Tratamentos alternativos à bichectomia evitam riscos à saúde e garantem traços faciais mais firmes
(Foto: iStock)
Os procedimentos estéticos
têm levado a milhares de pessoas resultados satisfatórios que melhoram a
aparência e impactam positivamente na autoestima. No entanto, algumas
intervenções que visam harmonizar os traços do rosto, como a bichectomia, podem
causar sérias complicações à saúde além de envelhecimento precoce.
A cirurgia plástica, que elenca diversas contraindicações, busca moldar um
rosto mais fino através de um corte por dentro da boca para a retirada de uma
bola de gordura na bochecha, chamada bola de Bichat. “Entretanto, a bichectomia
envolve diversos riscos e é indicada para casos muito específicos, pois não é
uma técnica que deve ser recomendada para qualquer pessoa”, alerta Maria
Hartmann, especialista em estética e diretora da Clínica Hartmann.
A gordura retirada pela operação cirúrgica é essencial para a sustentação do
rosto, uma vez que a impressão no primeiro momento é a de que a face alcançou
uma aparente harmonia. Mas, no longo prazo, o procedimento diminui
drasticamente a gordura, impactando na sustentação facial e causando
envelhecimento precoce.
Em contrapartida, a especialista em estética indica tratamentos alternativos à
bichectomia que não oferecem riscos à saúde, como é o caso do ultrassom
microfocado e macrofocado ao utilizar a mesma tecnologia para harmonização
facial e corporal.
Capaz de reduzir estrias, adiposidade localizada e volumes de fibras musculares
e teciduais, a aposta no ultrassom microfocado e macrofocado tem levado muita
gente às clínicas de estética.
“O ultrassom microfocado é conhecido como o queridinho das celebridades e tem
resultado promissor ao combater a flacidez e o contorno facial. Esse
procedimento não oferece o risco de lesionar o duto da glândula parótida, que
produz saliva, como pode ocorrer na bichectomia, favorecendo infecções”,
ressalta Maria Hartmann.
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