1ª Conferência de Direitos Humanos para Refugiados e Migrantes LGBTI acontece nesta quinta-feira, dia 17 de março
Evento promovido pelo Casarão Brasil - Associação LGBTI terá os cônsules Henriette Bersee e Paulo Jorge Nascimento, além de Marta Suplicy, Claudia Carletto, Mariana Araújo e Marina Reidel
Representantes de diferentes países e de secretarias públicas estão reunidos na programação da 1ª Conferência de Direitos Humanos para Refugiados e Migrantes LGBTI, promovida pelo Casarão Brasil - Associação LGBTI, em parceria com o Consulado da Holanda. O evento online terá como tema “Políticas Públicas de Atendimento” e acontece no dia 17 de março, das 15h às 17h, transmitido pela plataforma Google Meets, em razão da continuidade da pandemia da Covid-19. A conferência será aberta a todos os interessados.
O encontro virtual vai debater cidadania e inclusão de refugiados e migrantes LGBTI, em palestras com 10 minutos de duração. Os eixos temáticos das palestras serão Promoção e Garantia de Acesso a Direitos Sociais e Serviços Públicos; Promoção do Trabalho Decente; Inclusão Social e Reconhecimento Cultural; Legislação Federal e Política Nacional para as Migrações e Refúgio; e Atendimento de Demandas Específicas da População LGBTI.
A programação terá início com a secretária municipal de Relações Internacionais, Marta Suplicy, debatendo sobre Políticas Públicas de Atendimento a Refugiados e Migrantes LGBTI. A cônsul-geral dos Países Baixos em São Paulo, Henriette Bersee, vai abordar o tema Promoção e Garantia de Acesso a Direitos Sociais e Serviços Públicos para Migrantes e Refugiados LGBTI. Em seguida, a jurista e membra da Junta Diretiva da Casa da Gente Brasil/Catalunya, Mariana Araújo, falará sobre Promoção do Trabalho Decente a Refugiados e Migrantes LGBTI.
Na segunda hora, a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto, vai debater Inclusão Social e Recolhimento Cultural de Refugiados e Migrantes LGBTI. A diretora de Proteção de Direitos de Minorias Sociais e População em Situação de Risco do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Marina Reidel, discorrerá sobre Atendimento de Demandas Específicas da População Refugiada e Migrante LGBTI. Antes do encerramento, previsto para as 17h, o cônsul-geral de Portugal, Paulo Jorge Nascimento, abordará o tema Acolhimento e Acesso a Serviços Públicos por Refugiados e Migrantes LGBTI.
A abertura terá participação de Juliana Wahlgren, fundadora da Revibra Europa e chefe de litígio estratégico da Enar (European Network Against Racism); e o encerramento contará com o mediador Paulo Illes, representante externo da Organização para uma Cidadania Universal e coordenador da Rede Sem Fronteiras.
O Casarão Brasil - Associação LGBTI é uma organização social sem fins lucrativos, fundada em 2008 para inovar as atuações política e social em favor da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexual (LGBTI). A instituição oferece uma variedade de serviços para a comunidade arco-íris e realiza eventos em diversas áreas, como assistência social, saúde, educação e trabalhos voltados para o fortalecimento e autoestima dessa população. Também promove campanhas desenvolvidas para os homossexuais e a sociedade em geral.
Serviço
1ª Conferência de Direitos Humanos para Refugiados e Migrantes LGBTI
Evento online transmitido pelo Google Meets
17 de março
Das 15h às 17h (horário de Brasília)
Aberta ao público
Agenda Oficial
15h às 17h (horário de Brasília)
15h – Abertura – Casarão Brasil – Associação LGBTI, com Juliana Wahlgren, fundadora da Revibra Europa e chefe de litígio estratégico da Enar (European Network Against Racism)
15h10 – Políticas Públicas de Atendimento a Refugiados e Migrantes LGBTI
Secretária Municipal de Relações Internacionais, Marta Suplicy
15h20 – Promoção e Garantia de Acesso a Direitos Sociais e Serviços Públicos para Migrantes e Refugiados LGBTI
Cônsul-Geral dos Países Baixos em São Paulo, Henriette Bersee
15h40 – Promoção do Trabalho Decente a Refugiados e Migrantes LGBTI
Jurista e Membra da Junta Diretiva da Casa da Gente Brasil/Catalunya, Mariana Araújo
16h – Inclusão Social e Recolhimento Cultural de Refugiados e Migrantes LGBTI
Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Claudia Carletto
16h20 – Atendimento de Demandas Específicas da População Refugiada e Migrante LGBTI
Diretora de Proteção de Direitos de Minorias Sociais e População em Situação de Risco do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Marina Reidel
16h40 – Acolhimento e Acesso a Serviços Públicos por Refugiados e Migrantes LGBTI
Cônsul-Geral de Portugal, Paulo Jorge Nascimento
17h – Encerramento, com Paulo Illes, mediador, representante externo da Organização para uma Cidadania Universal e coordenador da Rede Sem Fronteiras
Contatos:
Site
Instagram: @casarao_brasil
Telefone: 11 3832-7507
Rua Coronel Xavier de Toledo, nº 210, cj. 111, República, São Paulo
Sobre o Casarão Brasil
O Casarão Brasil - Associação LGBTI é uma organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) fundada em 2008, que utiliza seu espaço como forma de inclusão social. Entre suas várias atribuições, tem como prioridade atuar em prol da comunidade LGBTI buscando a inclusão social, econômica, educacional e a construção da cidadania para todxs. Atua em todo o território da cidade de São Paulo e tem a sede localizada na região central do município.
Projetos do Casarão Brasil
Projeto Viva Condessa: Rainha da Noite Paulistana - Projeto realizado em parceria com a Coordenadoria de IST/AIDS, presta homenagem a uma das pioneiras do entretenimento paulista, Condessa Mônica, que criou a NostroMundo em São Paulo e apoiava as iniciativas de Brenda Lee e de outras, junto aos pacientes com HIV em vulnerabilidade social.
Projeto Cozinhando pela Vida - Encontro de mulheres de regiões periféricas para cozinhar pela vida de pessoas LGBTI em situação de extrema vulnerabilidade social. O projeto atua na região central de São Paulo, gera renda e movimenta produtores locais, empregando mais de 20 pessoas e ofertando alimentação saudável.
Sobre o Centro de Acolhida Especial Casarão Brasil (CAE-Casarão)
O local oferece acolhimento provisório para pernoite em espaço com estrutura para acolher, com privacidade, mulheres transexuais e travestis adultos em situação de rua, a partir dos 18 anos, respeitando seu perfil e sua identidade de gênero. Atua para acolher e garantir proteção integral às pessoas em situação de rua, contribuindo para a reinserção social; para construir o processo de saída das ruas, respeitando-se as modalidades de atendimento ou da situação da população atendida; promover ações de reinserção familiar e comunitária; contribuir para restaurar e preservar a integridade, autonomia e o protagonismo da população em situação de rua; possibilitar condições de acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais.
Sobre o Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder
Em setembro de 2020, o Casarão assumiu a gestão do Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder, na Zona Oeste da capital paulista. Cláudia Wonder foi militante travesti brasileira pelos Direitos Humanos. Ações do Centro de Cidadania: defesa dos direitos humanos, com atendimento a vítimas de violência, preconceito e discriminação, apoio jurídico, psicológico, pedagógico e serviço social; promoção da cidadania LGBTI, com realização de palestras, cursos, rodas e conversas e mediação de conflitos; atividades pedagógicas com reforço escolar para beneficiárias cadastradas; capacitação e formação com cursos profissionalizantes; atividades assistenciais das inscritas no Programa Transcidadania, com emissão de documentos pessoais e busca de vagas no mercado de trabalho; outros serviços, como distribuição de cestas básicas, kits de limpeza e máscaras de proteção contra covid-19.
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