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Escalada de conflitos no leste europeu motiva forte alta no petróleo e derruba principais bolsas globais, avalia Travelex

Resumo de mercado do Grupo também mostra que queda generalizada no exterior deve pressionar negativamente mercado brasileiro nesta segunda (7)

São Paulo, 07 de março - Neste início de semana, o foco dos investidores se volta para a terceira rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia, contudo o mercado não está otimista, dado o desrespeito de Vladimir Putin, presidente da Rússia, sobre o acordo a fim de permitir corredor humanitário para fuga de civis na Ucrânia. Por aqui, o mercado monitora o IPCA de fevereiro e alguns indicadores de atividade econômica de 2022 nesta semana. No exterior, os olhares estão na decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e na inflação ao consumidor dos EUA e da China. 

 

Com o exterior buscando mais segurança e fugindo de ativos arriscados, devido aos conflitos entre Rússia e Ucrânia, o que levou à forte alta do petróleo e queda generalizada das bolsas, além de disparada na dólar, o mercado interno pode ser pressionado negativamente. A curva de juros também poderá ser pressionada pela alta dos preços das commodities, o que pode mudar as apostas de alta na próxima taxa básica de juros para pelo menos 125 pontos-base.

 

Em Nova York os índices futuros acionários continuam em forte queda, com piora do cenário no leste europeu e forte alta no preço do petróleo. Os juros dos Treasuries também sobem. Na Europa o cenário também é negativo, com as principais bolsas negociando no vermelho. O mesmo ocorreu na Ásia, com forte queda nos fechamentos das bolsas da região.

 

Dólar segue abaixo da média de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias

Na última sessão o contrato futuro do dólar fechou no positivo, após escalada dos conflitos no leste europeu, o que levou os investidores a tomar postura de aversão ao risco e buscarem ativos mais seguros. Contudo, a moeda segue sendo negociada abaixo das médias de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias, como indicado pelas médias móveis.

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