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Qual a importância da educação financeira?



A educação financeira é algo que não faz parte da vida de muitos brasileiros, considerando que o número de inadimplentes no país é alto. Se as pessoas fossem educadas nesse sentido desde pequenas, isso não aconteceria.


Praticamente todos os problemas financeiros de uma pessoa são causados por ela mesma, pois mesmo diante de imprevistos, é possível se preparar para eles. Por exemplo, quem tem uma reserva financeira sempre tem um dinheiro para as emergências.

O modo como organizamos as economias vai determinar até mesmo nossa qualidade de vida, pois pessoas endividadas, que gastam além da conta, não conseguem manter uma uma rotina tranquila e sem preocupações com o dinheiro.

Por outro lado, saber se organizar evita muitas dores de cabeça no futuro e livra os indivíduos de recorrerem ao cartão de crédito, empréstimos e financiamentos.

Se você acha que não tem boa educação financeira, não tem problema, porque este é um assunto que nunca é tarde demais para aprender.

Pensando nisso, neste artigo, vamos explicar o conceito de educação financeira, entender a importância dessas informações e listar algumas dicas para trabalhar o dinheiro do jeito certo. Confira!

Entenda o que é educação financeira

Quem acha que a educação financeira é saber usar e economizar o dinheiro está parcialmente certo porque, na verdade, estamos falando de um conjunto de práticas que trazem mais qualidade de vida no presente e para o futuro.

É com base em noções de educação financeira que um indivíduo faz um planejamento, visando seu bem-estar. É assim que as pessoas dominam o dinheiro que ganham e se conscientizam a respeito do que fazem com ele.

É claro que economizar é a melhor forma de pagar à vista por um plano de manutenção preventiva ar condicionado, sem precisar parcelar produtos e serviços no cartão de crédito ou recorrer a um empréstimo se o carro quebrar.

Tudo isso envolve cortar gastos desnecessários e investir em maneiras de aumentar o montante, mas uma boa educação financeira está muito além disso.

Ela envolve vários fatores financeiros e emocionais, como questionar a compra de um produto ou serviço, de modo a controlar os gastos e levar uma vida mais tranquila.

O indivíduo precisa questionar se faz compras por necessidade ou se age por emoção, se controla bem o dinheiro ou se deixa levar pelas escolhas e verificar se possui dívidas no momento.

Responder a essas perguntas ajuda a ter uma educação adequada, sempre levando em conta que é você quem controla o dinheiro, e não que o dinheiro controla você. Ao fazer isso, a pessoa sabe o que deve fazer com suas finanças.

Resumindo: educar-se financeiramente é a capacidade de se controlar, melhorar a qualidade de vida e se planejar financeiramente para alcançar o que deseja.

Por que a educação financeira é importante?

A educação financeira é muito importante para alcançar a Independência, e é a partir disso que as pessoas realizam os seus sonhos, como construir belos projetos arquitetônicos e ainda:

  • Comprar um carro;

  • Viajar;

  • Estudar;

  • Fazer uma reforma;

  • Realizar um procedimento estético.

Tudo isso é feito sem dívidas e sem atropelos, uma vez que você consegue entender melhor suas necessidades, seus gastos, como lidar melhor com o dinheiro, dentre outras informações importantes.

Ter educação financeira é ser capaz de planejar a própria vida, pois você não se endivida e tem muito mais chances de enriquecer. Muitas pessoas que ficaram ricas conseguiram isso tendo disciplina e organização financeira.

Não se pode esquecer que atitudes simples, mas responsáveis, com o dinheiro também evitam compras e atitudes por impulso que podem desencadear vários problemas, inclusive emocionais.

Muitos casais se separam por conta dos problemas financeiros, mas eles aparecem porque essas pessoas não souberam lidar com o dinheiro. Todos precisam ter em mente que o que é feito agora muda o amanhã.

Por exemplo, uma pessoa que economiza todo mês, ao ter um imprevisto, como a necessidade de levar o carro até um martelinho de ouro mais próximo, não terá problemas como alguém que não poupa dinheiro.

Por exemplo, uma pessoa que ganha 3 mil por mês e paga 1.800 reais em contas não pode gastar o resto do dinheiro com compras e passeios, mesmo que ela poupe uma pequena quantia todo mês, por exemplo, de 200 reais.

Esse indivíduo não está fazendo as melhores escolhas porque ele precisa avaliar se os gastos realmente são necessários para aquele momento. É claro que ele vai pagar o aluguel mensalmente, mas será que precisa comprar roupas todo mês?

Uma das melhores atitudes para quem quer mudar a sua realidade financeira é questionar os próprios gastos.

Certamente, em certas épocas do ano gastamos um pouco mais, como no Natal, para presentear alguém com mochila masculina personalizada. Mas até mesmo durante os períodos sazonais é necessário se preparar para as compras.

Também não deixe dinheiro parado na sua conta corrente. O ideal é escolher um investimento, mas antes de escolher uma modalidade, é necessário estudar todas as possibilidades.

Como lidar melhor com o seu dinheiro?

Para colocar a educação financeira em prática e lidar melhor com o dinheiro que você ganha, veja algumas dicas importantes. São elas:

1 - Conhecer os próprios gastos

A primeira coisa que você precisa fazer é conhecer sua renda mensal, afinal, por incrível que pareça, a maioria das pessoas não sabem o quanto ganham e o quanto pagam de contas e tributos.

Sem esse conhecimento, dificilmente alguém é capaz de mensurar o quanto pode gastar sem prejudicar a saúde financeira.

Verifique seu holerite e calcule o salário líquido todo mês, incluindo serviços sazonais, rendas extras, comissões ou qualquer outro valor que possa ser agregado à soma.

Não importa se você trabalha em uma confecção de uniformes femininos para empresas ou como autônomo, não considere o seu salário bruto, apenas o salário líquido.

Com essa informação em mãos, verifique quais são as despesas fixas, como conta de água, luz, internet, aluguel e condomínio. Também anote as despesas variáveis, como academia, plataformas de streaming, dentre outros.

Não é possível eliminar os custos fixos, apenas reduzi-los, por exemplo, comprando um pacote de internet mais baixo, economizando energia e assim por diante.

Agora, qualquer pessoa pode cortar seus gastos variáveis caso eles estejam prejudicando as finanças e os planos para o futuro.

2 - Viver com menos do que se ganha

Outro ponto fundamental nesse sentido é gastar menos do que se ganha, comprometendo apenas 30% da renda mensal com dívidas, de acordo com as recomendações do próprio Banco Central.

Se você tem um objetivo de fazer instalação de cabeamento estruturado em casa, uma viagem para o exterior ou qualquer outra coisa do tipo, para ter todo o dinheiro necessário, destine 50% para gastos fixos, 30% para gastos variáveis e 20% em investimentos.

Esta é apenas uma dica, e você pode adaptá-la conforme suas necessidades e realidades financeiras. Quem não é casado e não tem filhos, pode gastar um pouco mais.

3 - Saber quais são suas metas e objetivos

Pare para pensar no que é mais importante para você no momento, como um sonho que envolve muito investimento. Analise sua condição financeira atual e procure definir de que maneira pode chegar onde quer.

Assim, se quiser ajudar um familiar com cirurgias oncológicas em hospitais particulares, faça planos de curto, médio e longo prazo.

Por exemplo, como o plano de curto prazo, entre 6 meses e um ano, você pode planejar uma viagem de férias. De 2 a 5 anos, é possível comprar um carro à vista, e entre 6 e 10 anos, comprar a casa própria.

Estes são apenas alguns exemplos, pois você deve saber quais são suas metas e seus objetivos e, ao defini-los, fica mais fácil controlar suas despesas.

Quem tem um objetivo maior, como fazer uma viagem internacional ou pagar a faculdade à vista, precisa controlar muito bem as compras por impulso.

O planejamento financeiro é importante justamente para isso, porque ele mostra de maneira clara a maneira como você gasta o seu dinheiro e o que precisa fazer para alcançar um objetivo de vida em relação aos seus hábitos financeiros.

Considerações finais

Muitas pessoas consideram o dinheiro um problema porque não sabem lidar com ele. Só que o dinheiro não é problema, mas sim, uma solução, e as dores de cabeça só aparecem quando não existe educação financeira.

Você já sabe que nada nesse mundo é de graça, desde uma avaliação psicológica até o banho que você toma, e se precisamos pagar por tudo, a primeira coisa que devemos fazer é cuidar muito bem do dinheiro.

É por meio dele que as pessoas têm qualidade de vida, acesso à alimentação de qualidade, educação e lazer, e com um pouco de organização e educação financeira, é possível fazer as economias renderem.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

 

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