Smart Hospital, a vez dos pacientes conectados
Por Luciana Cartocci, Diretora Executiva da Teleinfo Soluções
A tecnologia não é
novidade para os hospitais. Uma visita às salas de exames e cirúrgicas, mostra
uma profusão de recursos inovadores que foram somados ao atendimento clínico.
Assim, quando se fala sobre Hospitais Inteligentes - ou Smart Hospitals -
trata-se de uma revolução, mas que não está distante do histórico de inovação
das instituições de saúde. A real transformação, além da disponibilidade de
conexão mais rápida e com baixa latência, é que agora os pacientes já chegam ao
hospital conectados. Os pacientes são 4.0 e precisamos dar conta do
atendimento.
Em poucas palavras,
hospitais inteligentes são os que otimizam, redesenham e/ou constroem novos
processos clínicos, sistemas de gerenciamento e de infraestrutura, a partir de
uma rede digitalizada que conecta os ativos para fornecer dados úteis, em tempo
real para guiar o atendimento ao paciente, a experiência desde a entrada até a
alta, e a eficiência operacional com assertividade, segurança e, o mais
importante, respaldo. As decisões do dia a dia podem ser tomadas baseadas em
informações, análises e detalhamentos.
Com imagens, áudios,
análises inteligentes, comunicação constante com os colaboradores e pacientes,
conectividade e integração real entre os setores, o resultado é a maximização
de recursos e a melhor experiência ao paciente. Os benefícios são muitos e já
se destacam projetos no Brasil e no Mundo que demonstram na prática os ganhos.
Desde a utilização de realidade virtual para treinamento médico; o
monitoramento em tempo real para identificar quando um sistema está operando
fora dos parâmetros definidos; até a utilização de robôs no transporte de
materiais.
No entanto, pelo país,
fervilham exemplos de hospitais que funcionam em prédios centenários, será que
a saúde 4.0 está restrita aos novos empreendimentos? A resposta é não, mas nos
aponta um desafio: os hospitais inteligentes são uma questão de infraestrutura,
não apenas de tecnologia disponível. A boa notícia é que o investimento em
infraestrutura estabelece um novo parâmetro tecnológico à prova de futuro -
capaz de abarcar as tecnologias disponíveis e as que estão por vir.
Pacientes, médicos e todo corpo hospitalar já estão conectados no dia a dia, agora cabe às instituições criarem ambientes físicos e virtuais para integrar todo o ecossistema para melhor atender, decidir e operar. O primeiro passo - que permite a jornada - começa a partir de uma infraestrutura preparada para o futuro.
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