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Três princípios básicos de um profissional de continuidade de negócios

Empresas buscam especialistas para prever riscos inesperados em suas operações

Identificar riscos, elaborar estratégias e executá-las com rapidez é o que o momento atual exige de um profissional de continuidade de negócios atuante nas empresas em situações críticas em que há a necessidade de decisões assertivas. A área está em alta no Brasil e é necessário ter um amplo conhecimento teórico e prático de acordo com as normas e melhores práticas ligadas a gestão de crises, resiliência corporativa e continuidade de negócios. Por conta disso, o Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista (IDESP), escola de negócios referência no tema, pós-graduação e MBA, vem registrando aumento de 120% na procura por cursos relacionados

“Organizações que saíram ilesas ou tiveram poucos impactos negativos durante uma crise ou desastre, tinham um ponto em comum: um profissional ou uma área focada em continuidade de negócios”, explica Jeferson D’Addario, CEO do Grupo DARYUS, professor coordenador da pós-graduação em Gestão de Continuidade de Negócios e Crises do IDESP e Certified Business Continuity Professional pelo DRII – Disaster Recovery Instutute International (USA).

No Brasil, é comum que a Gestão de Continuidade de Negócios esteja ligada a área de Tecnologia da Informação (TI), o que pode ser efetivo para empresas que dependem muito de TI. “No entanto, qualquer empresa, independente do seu segmento e da dependência tecnológica, precisa ter um Plano de Continuidade de Negócios (PCN), e ter o envolvimento da Liderança e condicionamento para lidar com disrupções, crises ou desastres. Mostrar que o negócio possui resiliência mais estruturada pode ser um grande diferencial para um novo investidor, por exemplo”, explica D’Addario.

O aumento na procura por especialização na área se deve pelo fato de o mercado estar aquecido, já que muitas empresas ainda não estão preparadas para momentos de crises, disrupcoes tecnológicas, ameaças cibernéticas ou riscos na cadeia de suprimentos. Segundo uma sondagem do Grupo DARYUS, 43% das empresas ouvidas não tinham um PCN ou Gestão de Crises para enfrentar os efeitos da pandemia da Covid-19. Apenas 12% estavam estruturadas para a continuidade, mas não haviam testado seus planos para um cenário parecido.

Diante desse cenário, D’Addario explica que a prioridade de uma Gestão de Continuidade de Negócios e Crises se baseia em três pilares importantes:

  • Pessoas/Vidas: criar planos de emergência que visam proteger as pessoas por meio do mapeamento de ameaças. É fundamental ainda ter um gerenciamento de crises para minimizar possíveis perdas de vidas, proteger empregos, regiões e minimizar a dependência da tecnologia. Um exemplo é estruturar equipes de emergência, mantendo-as sob supervisão e conectadas em uma estratégia de resposta corporativa integrada. Vale ressaltar ainda que nem todo incidente é uma crise e por isso, existe a necessidade de avaliar todos os pontos da situação crítica.
  • Negócios: é bom saber identificar o que é mais importante e impactante para empresa. Identificar o tempo que essas partes do negócio podem parar/interromper ou se não podem parar nunca. Para isso, é importante realizar uma análise de impactos no negócio, pois apontará o alvo correto. É um diagnóstico que toda empresa deveria fazer.
  • Tecnologias: saber identificar qual a dependência tecnológica da empresa é de extrema importância. Um exemplo é o setor bancário que possui uma dependência tecnológica de 99,9%. Já o setor industrial possui em média 20% de TI e 60% de tecnologia de automação industrial, os 20% restantes são pessoas e parceiros da cadeia de suprimentos. Portanto, é importante fazer esse mapeamento para apresentar aos controladores e acionistas e servirão de direcionamento para criação do PCN.

O especialista destaca ainda que um profissional em Continuidade de Negócios e Crises deve saber:

  • Analisar o impacto que pode ser causado pela interrupção dos negócios na empresa;
  • Formular, desenvolver e documentar as melhores estratégias de continuidade de negócios;
  • Desenhar um PCN que seja abrangente e efetivo;
  • Considerar as ferramentas certas para documentar, publicar e praticar o PCN.

Especialização na área

O IDESP lança em março, sua mais nova pós-graduação em Gestão de Continuidade de Negócios e Crises. Durante o curso, os alunos entenderão as normas, melhores práticas, conceitos, regulamentações e institutos que estão em evidência na prática de gestão de continuidade no mundo.

A carga horária do curso é de 180 horas e será 100% online. As matrículas estão abertas e os interessados precisam ter graduação completa, conhecimento básico em inglês e operação básica de computador. Para a participação das aulas será necessário uso de computador. As aulas terão início no dia 21 de março.

Para mais informações, acesse o link: https://idesp.com.br/pos_graduacao/gestao-de-continuidade-de-negocios-e-crises/

Sobre o IDESP

Fundado em 2005, o Grupo Daryus, de origem e capital 100% brasileiro, tornou-se referência na atuação de Consultoria e Educação em GRC. Com mais de 15 anos de experiência a Daryus Educação promoveu a capacitação profissional para mais de 20 mil alunos, 60 cursos oferecidos, sendo 9 cursos de pós-graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação e parcerias com faculdade e institutos renomados. Atualmente, a empresa se reposiciona com o Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista (IDESP) e continua a oferecer conhecimento em cursos voltados para educação executiva, treinamento e certificações internacionais nas áreas de continuidade de negócios, cibersegurança, segurança da informação, gestão de riscos, gestão de TI, projetos e processos, entre outros. A empresa é pioneira na criação dos cursos de pós-graduação de segurança da informação, perícia forense digital, gestão riscos, continuidade de negócios e cibersegurança. Para mais informações, acesse: https://www.daryus.com.br/pos-graduacao.

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