De acordo com pesquisa norte-americana 87% dos estudantes universitários brasileiros se preocupam com as mudanças climáticas
O Cheeg.org entrevistou mais de 17 mil
estudantes do ensino superior no Brasil para identificar a realidade da
educação no país
- 87% dos estudantes brasileiros dizem
que se preocupam com as mudanças climáticas – a segunda maior porcentagem entre
todos os países pesquisados.Dos estudantes brasileiros que disseram se
preocupar com as mudanças climáticas, mais de um terço (38%) se preocupa com
isso todos os dias ou com mais frequência – o mais alto entre todos os países
pesquisados, ao lado do Quênia. 61% dizem se preocupar com isso uma vez
por semana ou com mais frequência.
- Quando perguntados sobre o que eles
achavam ser o maior problema de sua geração, 30% dos estudantes brasileiros
disseram: “os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres”,
seguidos por 23% que disseram “acesso a empregos de boa qualidade”.
- Apenas 42% dos estudantes brasileiros
acham que seu país é um bom lugar para se viver, enquanto mais de um terço
(35%) discorda – a terceira maior proporção de qualquer país pesquisado.
- O número de estudantes brasileiros que
acham que o nível de sua educação os prepara de forma adequada para o mercado
de trabalho caiu – de 81% em 2021 para 75% em 2022.
- Quase metade (48%) dos estudantes
brasileiros prefeririam que seu diploma universitário levasse menos tempo para
concluir, se o valor fosse mais acessível – Já em 2021, o número foi de
43%.
- Enquanto isso, quase metade (47%) dos
estudantes brasileiros, prefeririam que sua universidade oferecesse mais ensino
à distância (online), se isso significasse pagar por mensalidades mais baratas:
apenas 24% discordaram. No entanto, mais de um terço (37%) dos alunos
brasileiros, dizem que seus professores não sabem como ensinar efetivamente
online.
Essas descobertas estão entre as
publicadas hoje pela Chegg.org, o braço, sem fins lucrativos, da empresa
de tecnologia educacional Chegg. Os dados são baseados em pesquisas de opinião
aprofundadas pela Yonder (anteriormente conhecida como Populus). Para alcançar
os números obtidos, foram entrevistados mais de 17 mil estudantes em nível
superior, entre 18 e 21 anos, em 21 países ao redor do mundo. No Brasil, 1.030
estudantes participaram das pesquisas.
Essa foi a segunda edição da Pesquisa
Global de Estudantes da Chegg.org, foi considerada a mais abrangente e
atualizada sobre as vidas, esperanças e medos dos estudantes universitários
durante e após a era COVID-19. A primeira edição foi publicada em fevereiro de
2021.
As perguntas abordaram as opiniões dos
alunos sobre a aprendizagem na era da COVID: como eles lidavam com suas
finanças, habilidades, carreiras, saúde, seu bem-estar, atitudes sociais,
mudanças climáticas e sustentabilidade.
Dan Rosensweig, presidente e CEO da
Chegg, disse:
“Os estudantes universitários estão
finalmente se reajustando à vida de estudos presenciais, depois de experimentar
a maior interrupção na educação que o mundo já conheceu. Ao mesmo tempo, eles
enfrentam profundos desafios sociais, incluindo o aumento da desigualdade, o
aumento da automação e as mudanças climáticas. Neste novo estudo global, os
alunos em nível superior foram questionados sobre suas esperanças, medos e
bem-estar em geral. Acreditamos que os dados resultantes podem ajudar governos,
empresas e instituições de ensino superior a apoiar melhor os alunos nesta era
de Covid e após.
“Essas descobertas também deixam claro
que o ensino superior deve se tornar mais acessível e flexível ao que os alunos
realmente precisam. Em particular, os alunos precisam que suas universidades
ofereçam mais apoio à saúde mental, ensinem as habilidades para ter uma
carreira de sucesso e respondam às suas preocupações sobre o meio ambiente. Ao
fazer isso, podemos ajudar essa geração a enfrentar o futuro com confiança.”
A pesquisa também mostrou que quase um
em cada seis (16%) estudantes brasileiros, disseram que não pagam por seus
estudos– o segundo mais alto entre qualquer país pesquisado. Ao mesmo tempo,
78% dos estudantes brasileiros acham que pagarão integralmente a dívida da
faculdade/universidade – a terceira maior entre qualquer país pesquisado, e
acima dos 66% em 2021. No entanto, 43% dos estudantes brasileiros que cursam
assuntos relacionados a finanças, dizem que sua dívida os faz desejar ter feito
uma escolha diferente.
Principais descobertas
globais:
1- Seis em cada dez alunos (60%), em
todo o mundo, dizem que a pandemia arruinou sua experiência na
faculdade/universidade. Enquanto quase quatro em cada dez alunos (39%), ao
redor do mundo, dizem que a pandemia prejudicará permanentemente suas
perspectivas de emprego.
2- Quase dois terços (66%) dos
estudantes, em todo o mundo – e mais da metade dos estudantes em 20 dos 21
países – prefeririam que sua universidade oferecesse a opção de mais ensino à
distância, se isso significasse pagar taxas de matrícula mais baixas.
3- Quase seis em cada dez (59%)
estudantes, ao redor do mundo, dizem que se fosse mais barato, eles prefeririam
que seu diploma universitário levasse menos tempo para ser concluído – acima
dos 54% em 2021. Esse tópico, aumentou em quase todos os países pesquisados,
exceto China, Índia e Estados Unidos.
4- Apenas 54% dos alunos, em todo o
mundo, acham que seus professores sabem como ensinar efetivamente online.
5- Um quarto (25%) dos estudantes, ao
redor do mundo, que têm uma dívida ou empréstimo relacionado a estudos, dizem
que isso os deixou tão ansiosos que procuraram ajuda médica; 43% dizem que isso
os faz desejar ter feito uma escolha diferente (acima dos 38% em 2021); e 28%
não acham que vão conseguir pagar.
6 - 57% dos estudantes, em todo o mundo,
lutaram para pagar os custos de moradia, contas coditianas, alimentação ou tratamento/serviços
médicos nos últimos 12 meses.
7- Quase um terço, dos entrevistados,
(32%) disseram que sua saúde mental piorou desde o retorno às aulas
presenciais, após as restrições de bloqueio.
8- 74% dos estudantes, em todo o mundo,
dizem que se preocupam com as mudanças climáticas e quase um terço (29%) dos
estudantes em todo o mundo dizem que isso terá um impacto em sua decisão de ter
filhos. Quase um terço (32%) dos estudantes, ao redor do mundo, dizem que
reduziram o consumo de carne nos últimos cinco anos, devido a preocupações
ambientais. No entanto, quase metade (48%) responderam que não às questões
anteriores. 20% dos estudantes, em todo o mundo, seguiram uma carreira que se
concentra na sustentabilidade.
9- Apenas 42% dos estudantes, ao redor do
mundo, acham que sua faculdade/universidade está abordando bem as questões
relacionadas à sustentabilidade.
10- 28% dos estudantes disseram que
“acesso a empregos de qualidade” era o maior problema enfrentado por sua
geração, seguidos por 23% que avaliaram como principal problema: “os ricos cada
vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres”.
Sobre Chegg.org
Chegg.org é o braço de impacto,
advocacia e pesquisa da Chegg, Inc: abordando os problemas enfrentados pelo
estudante moderno. Para mais informações, visite www.chegg.org
Sobre Chegg:
Milhões de pessoas em todo o mundo
aprendem com Chegg. Nossa missão é melhorar a aprendizagem e os resultados da
aprendizagem, colocando os alunos em primeiro lugar. Apoiamos os alunos ao
longo da vida, começando com sua jornada acadêmica e estendendo-se em suas
carreiras. A plataforma Chegg fornece produtos e serviços para ajudar os alunos
a entender melhor os materiais do curso acadêmico e também oferece treinamento
de habilidades de desenvolvimento pessoal e profissional para ajudá-los a
atingir suas metas de aprendizado. A Chegg é uma empresa de capital aberto com
sede em Santa Clara, Califórnia, e negocia na NYSE sob o símbolo CHGG. Para
obter mais informações, visite www.chegg.com.
Sobre a pesquisa:
Chegg.org encomendou a empresa de pesquisa Yonder (anteriormente Populus) para realizar a pesquisa. Yonder entrevistou 17.170 estudantes em nível superior, com idades entre 18 e 21 anos, em 21 países entre 4 e 25 de janeiro de 2022. Os países incluídos na pesquisa são: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Quênia, Malásia, México, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Espanha, Turquia, Reino Unido, EUA e Rússia. Os tamanhos das amostras variaram de 507 a 1.037 em cada país. Os resultados globais representam os achados combinados dos 21 países estudados. Yonder é membro do British Polling Council e segue suas regras. Para mais detalhes, acesse www.yonderconsulting.com
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