Inteligência Ativa: um novo paradigma para otimizar os fluxos de decisão
*por Cesar Ripari
Como você toma uma decisão no seu
negócio? Com base na intuição ou em dados? A última pesquisa da Qlik, "Alfabetização de
Dados: A Evolução da Requalificação", mostra que nunca os dados
tiveram um papel tão relevante na transformação digital das empresas. Um tópico
muito interessante mostra que 45% dos executivos C-Level frequentemente tomam
decisões baseadas na intuição.
Na economia digital, reagir com agilidade a eventos em evolução se tornou um imperativo
para reforçar a inovação e elevar a vantagem competitiva. Cada vez mais as
organizações precisam estabelecer um relacionamento dinâmico com as informações
e considerar o momento mais importante do negócio – o agora – para suportar
decisões em tempo real.
Com uma abordagem passiva, o business
intelligence (BI) tradicional já não é suficiente para atender às
demandas orientadas por dados. Ao realizar uma carga em lote de dados
selecionados e pré-configurados, as soluções apresentam apenas os resultados
que refletem o passado, no esforço de prever o futuro. Em resumo: não foram
projetadas para otimizar cada momento do negócio com ações informadas.
Reconhecida como a próxima era do BI, a Inteligência Ativa é um novo paradigma
criado para gerar, no momento presente, insights
sobre cada aspecto do negócio. Mais do que isso, fornece às organizações um
estado de inteligência contínua a partir de informações que são atualizadas em
tempo real e projetadas para disparar ações imediatas, automatizadas ou
não.
Enquanto o BI tradicional é programado apenas para informar – não para
convencer a agir –, a Inteligência Ativa é projetada para disparar ações
imediatas na organização, uma vez que fornece um pipeline inteligente de análise de dados – como
uma via rápida por onde os dados analisados trafegam – que leva em conta a lógica
e o conteúdo dinâmico do negócio.
Ao consolidar dados de diferentes fontes, acelerar sua movimentação com
tecnologias para captura de alteração dos dados (CDC) em tempo real e preservar
a linhagem ao longo do pipeline,
a Inteligência Ativa combina dados atuais e históricos, o que possibilita
impulsionar insights
e métricas atualizadas em dashboards
ou, ainda, incorporar diretamente em processos automatizados.
Com essa nova abordagem em BI, as organizações podem disparar ações just-in-time por meio de
diferentes processos, como a emissão de alertas dinâmicos com a sugestão de
ações a serem tomadas ou mesmo o disparo de eventos quando ocorrem determinadas
condições.
Assim, podendo aprimorar qualquer processo, desde a experiência do cliente,
passando pela detecção de fraude, até eventos acionados pela Internet das
Coisas (IoT), a Inteligência Ativa já avança na economia digital pela
capacidade de reagir ao que acontece no agora, com a missão de otimizar os
negócios, momento a momento, evoluindo as empresas para um estado de
inteligência contínua.
*Cesar Ripari é diretor de
Pré-Vendas para América Latina da Qlik, multinacional referência em integração
e análise de dados
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