Mitos e verdades sobre o Open Delivery
Priscila Fecchio, CMO da Bdoo - primeira
startup de tecnologia a conectar serviços logísticos ao Open Delivery - explica
o que é verdade e o que é mito sobre a novidade que promete união entre
aplicativos, restaurantes e entregadores
São Paulo, abril de
2022
- O delivery está presente em nossas vidas há vários anos, mas, após o início
da pandemia da Covid-19, em 2020, a entrega de comida e outros itens de consumo
a domicílio ganhou força total. Isso porque, com as dificuldades impostas pela
crise sanitária e o isolamento social, a grande maioria dos restaurantes
e demais estabelecimentos precisou rever estratégias, e uma das mudanças foi a
adesão ao delivery.
De acordo com pesquisa
recente realizada pela agência Edelman em parceria com a PayPal, os pedidos de
refeições pela internet ou por meio de apps saltou durante a pandemia. Quando
realizada ao menos uma vez na semana, a prática aumentou de 40,5% para 66,1%.
Já os pedidos feitos duas vezes na semana subiram de 14,2% para 22,1%.
A estratégia “salvou”
muitos estabelecimentos, mas por outro lado criou outros problemas, “As taxas
cobradas por marketplaces passaram a sobrecarregar os empresários, além de
falhas com a logística de entrega. Foi aí que a Abrasel (Associação Brasileira
de Bares e Restaurantes) iniciou o desenvolvimento do Open Delivery, ferramenta
que visa a criação de um ambiente harmonioso entre operadores de delivery e os
restaurantes”, comenta Priscila Fecchio, uma das fundadoras da Bdoo - primeira
startup de tecnologia a conectar serviços logísticos ao Open Delivery.
Por ser novidade, o
Open Delivery ainda gera dúvidas entre consumidores e empresários brasileiros.
Pensando nisso, Priscila listou alguns mitos e verdades sobre essa plataforma.
O Open Delivery permite
interação entre sistemas do restaurante? Verdade.
Hoje em dia, os
restaurantes têm muitos sistemas, e cada um deles tem sua linguagem
tecnológica, ou seja, é como se cada sistema falasse um “idioma” diferente. “É
justamente aí que o Open Delivery entra, para fazer com que todos os sistemas
dialoguem, ou seja, “falem a mesma língua”, proporcionando uma comunicação
perfeita entre eles”, explica a executiva.
Assim, quando um
consumidor solicita um pedido em um app de delivery, automaticamente os
sistemas internos conversam, desde a hora do pedido até o entregador chegar na
casa do consumidor. “A única preocupação do dono do restaurante é preparar um
prato gostoso para ser entregue na casa do cliente”, explica Priscila.
O Open Delivery ajuda a
padronizar o cardápio? Verdade.
Essa foi a origem do
Open Delivery. Quando houve o “boom” dos aplicativos de delivery, cadastrar
cardápios se transformou em uma grande “dor de cabeça” para os donos de
restaurantes, tanto na hora de cadastrar as opções quanto na hora de atualizar.
“Com o Open Delivery, o
restaurante cadastra somente uma vez e pronto, todos os aplicativos poderão ler
o cardápio a partir de uma única fonte, que é definida pelo dono do
restaurante”, comenta Priscila.
O Open Delivery vai
acabar com o iFood? Mito.
Priscila explica que no
Open Delivery há espaço para todos, e que o iFood continuará sendo uma
excelente vitrine para os restaurantes. “A plataforma irá ajudar no crescimento
do segmento, pois incentivará que mais restaurantes estejam digitalizados para
atender seus próprios consumidores. Os restaurantes devem e podem
continuar vendendo pelo iFood”, esclarece a executiva da Bdoo.
Conectar meu
restaurante ao Open Delivery custa caro? Mito.
De acordo com Priscila,
a livre concorrência entre os fornecedores já cadastrados promoverá taxas e
valores justos. “O Open Delivery já possui diversos fornecedores prontos para
inserir um restaurante no sistema. Dessa forma, a livre concorrência entre
esses fornecedores possibilitará custos bem menores do que os que provavelmente
o restaurante paga hoje”, avalia.
O Open Delivery garantirá entregadores
para realizar os pedidos? Verdade.
Com o Open Delivery, o
pedido não ficará parado no balcão. Enquanto o restaurante prepara o pedido, os
sistemas do restaurante automaticamente chamarão o entregador mais próximo para
realizar aquela entrega.
“Isso irá otimizar o
processo e garantir agilidade na entrega, aprimorando a experiência do
consumidor e deixando-o satisfeito com a compra via delivery”, explica
Priscila.
Precisarei mudar os
sistemas do restaurante para estar no Open Delivery? Mito.
O Open Delivery
disponibiliza gratuitamente todos os protocolos para que os sistemas do
restaurante estejam aptos a se conectar. O dono do restaurante solicita aos
fornecedores atuais uma pequena adaptação no sistema, e pronto.
“O restaurante estará
conectado a um universo de aplicativos e fornecedores logísticos que
contribuirão na produtividade com menores custos”, esclarece a fundadora da
Bdoo.
O Open Delivery baixará
os custos de delivery do restaurante? Verdade.
O Open Delivery visa
aumentar as possibilidades para os restaurantes, que não precisarão ser reféns
de algumas poucas plataformas de delivery. “No Brasil, existem centenas de
fornecedores de serviços de entrega, e o Open Delivery possibilitará que todos
estejam conectados, proporcionando ao dono do restaurante mais alternativas de
fornecedores e menores taxas. Todos ganham.”, ressalta Priscila.
O Open Delivery é uma
iniciativa pública? Mito.
A executiva comenta que
o Open Delivery é uma iniciativa da Abrasel, associação que visa defender os
interesses dos seus associados. “O Open Delivery foi criado justamente para
melhorar a vida, a produtividade e a eficiência dos donos dos restaurantes”,
esclarece ela.
O Open Delivery não
garante que o pedido chegue de forma íntegra ao cliente? Mito.
“Muito pelo contrário”,
garante Priscila. “Com o Open Delivery, o empresário terá mais opções,
inclusive podendo favoritar entregadores ou alterar os seus fornecedores de entregas,
para que cumpram os requisitos estabelecidos. O consumidor precisa receber o
pedido como se estivesse dentro do restaurante, e é para isso que temos o
Open Delivery”.
O Open Delivery vai
melhorar a vida dos entregadores? Verdade.
Sim, o Open Delivery
irá beneficiar os entregadores, já que ampliará a oferta de entregas. “Com mais
restaurantes digitalizados, maior será a necessidade de entregar pedidos. Dessa
forma, os entregadores não trabalharão para poucas plataformas, mas sim para um
alto volume de restaurantes, independentemente de onde o consumidor tenha feito
o pedido. Isso ajuda a melhorar as possibilidades de ganhos dos entregadores”,
finaliza a executiva.
Sobre a Bdoo - Fundada em 2021 por Denis Lopardo, Priscila Fecchio e Everson Assunção a Bdoo (leia-se Bidu) é a primeira plataforma independente, 100% transacional, a conectar marketplaces, varejistas, restaurantes, entregadores e fornecedores de veículos e serviços em todo o Brasil. A Bdoo conecta quem tem algo a entregar para quem quer trabalhar com entregas.
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