Retomada do setor elétrico e inovações no pós-pandemia
Marcelo H. F. Mendes*
O consumo de
eletricidade é um excelente termômetro para saber como está a atividade
econômica de um país. No caso do Brasil, o setor energético é uma das
principais alavancas para o crescimento econômico, por envolver investimentos
em infraestrutura e pelo seu potencial de atração de investimentos e geração de
empregos, principalmente neste período pós-pandêmico.
Após o rápido avanço da
Covid-19, o governo criou uma medida emergencial, a Conta Covid. Implementada
por meio da Medida Provisória n° 10.350/20, ela nasceu com o propósito de
receber os recursos de uma operação financeira para alívio do caixa das
distribuidoras de energia, sendo a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE) responsável pela contratação e administração do empréstimo.
Desta forma, ela garantiu por um tempo a liquidez do setor, refreando os
efeitos da redução do consumo e do aumento da inadimplência no período.
Independentemente da
situação de exceção que tem sido a pandemia e dos entraves que ela ocasiona, o
setor elétrico brasileiro passa por um processo de modernização. Desde 2019,
medidas, projetos de lei e estratégias de mercado vêm priorizando o movimento.
Um exemplo foi a aprovação da portaria n° 187/19, que considera a busca por
melhores soluções para a modernização do setor, capitaneada pelo Ministério de
Minas e Energia. Entre outros aspectos, a medida busca melhores mecanismos de
formação de preços, inserção de novas tecnologias, sustentabilidade dos
serviços de distribuição e liberdade do consumidor.
Das 15 frentes de
atuação que compõem a portaria, um dos mais importantes diz respeito aos
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica (Prodist). Ao determinar
regras que normatizam os sistemas de distribuição, o Prodist se conecta não só
com as distribuidoras, mas com toda a cadeia do setor elétrico brasileiro. Ele
também ajuda a padronizar e promover a equidade entre as empresas de
distribuição de energia elétrica de todo o País.
Agora, em 2022, o
cenário atual para o consumo de energia elétrica no País é de leve redução.
Segundo dados do Boletim InfoMercado Quinzenal do CCEE, o Brasil demandou
66.751 megawatts médios em janeiro, pequeno recuo de 0,7% em relação ao mesmo
período do ano passado. Neste contexto e diante de um cenário desafiador, a KRJ
tem investido cada vez mais em novas tecnologias, desenvolvendo produtos que
alinham desempenho, redução de custo e redução do tempo de instalação,
transferindo ao mercado um importante fator de redução de custo operacional as
empresas distribuidoras de energia que é a redução do custo de mão de obra nas
intervenções necessárias a rede elétrica. Os conectores perfurantes da KRJ,
desenvolvidos com o conceito do “efeito mola” na conexão, tem o custo mais
competitivo, não necessitam de rotinas de reaperto, principalmente em ambientes
em que haja algum tipo de vibração, bem como possuem um tempo reduzido de
instalação por não requerer ferramentas especiais em sua instalação.
A KRJ, em todos os seus desenvolvimentos tem como objetivo garantir que seus produtos alinhem a evolução técnica e a facilidade de instalação para proporcionar um menor tempo de exposição dos profissionais à rede, garantindo o aumento da confiabilidade e da proteção dos sistemas elétricos, o que é uma preocupação contínua de empresas que têm o compromisso com a qualidade da energia fornecida e responsabilidade com os seus operadores.
*Marcelo Mendes é economista e gerente geral da KRJ, especializada em conexões elétricas. www.krj.com.br
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