Sistema de confinamento para data center: entenda para que serve e qual é o melhor para sua rede corporativa
Com
objetivo de separar o ar quente expelido pelos equipamentos, do ar frio
fornecido pelos equipamentos de climatização de precisão, a adoção da prática
de confinar o ar no ambiente do data center, aumenta a eficiência energética,
através da redução do chamado PUE.
Uma das perguntas mais frequentes feitas
pelas grandes corporações, em se tratando de redes corporativas, é: como
garantir a alta performance dos data centers, sem elevar o consumo de energia?
De acordo com o Supervisor de Vendas Corporativas da Fibracem, indústria
brasileira especializada no setor de comunicação óptica, Adriano Rodrigues
Fraga, atualmente, uma das alternativas que vem ganhando cada vez mais espaço
são os chamados sistemas de confinamento.
Segundo ele, esse método [confinamento de
data center] é utilizado para separar de forma eficaz o ar quente expelido
pelos equipamentos, do ar frio fornecido pela climatização de precisão, o que
ajuda a potencializar a eficiência energética, através da redução do chamado
PUE (Power Usage Effectiveness) – um importante indicador para medir a eficácia
energética dos data centers.
Ele lembra também, que um data center
típico consome em média de 5 a 7 kW por rack, mas que existem alguns
equipamentos ou regiões com cargas térmicas ainda mais altas, chamadas de
hotspots, exigindo uma climatização superdimensionada para o data center, o que
contribui para o aumento de gastos com energia.
Confinamento:
Corredor Frio X Corredor Quente
Adriano ressalta, que hoje existem dois
principais tipos de confinamento para data centers: um específico para frio e
um outro próprio para ar quente e que, embora ambas as soluções tenham o mesmo
objetivo de evitar a mistura de ar quente e frio, elas podem proporcionar
diversos retornos positivos, porém diferentes à empresa.
“A escolha por confinar o ar quente, no
lugar do ar frio por exemplo, pode resultar em uma economia de até 30% no custo
anual do sistema de climatização, melhorando significativamente o medidor de
capacidade de eficiência energética [PUE], porém com um custo de implementação
um pouco maior. Já na opção por confinar o ar frio, temos uma opção de mais fácil
implantação e com um custo menor. A melhor escolha será determinada por uma
série de fatores e condições favoráveis para a adoção de uma ou de outra e
ainda, uma solução mista, não pode ser descartada, comenta.
Personalização
e Liberdade de escolha
Ainda de acordo com Adriano, a solução de
confinamento de ar para data centers é totalmente customizável,
disponibilizando uma estrutura modular e escalável, o que permite também
atender diversos cenários. No entanto, como cada projeto possui a sua especificidade,
cada demanda requer uma análise minuciosa, a fim de melhorar o desempenho
proposto para o data center.
“Hoje temos uma equipe de engenheiros e
especialistas focados neste mercado em específico, estudando e trabalhando para
antecipar novidades para confinamento de ar para data center, além de, claro,
buscar possibilidades para um atendimento de negócio cada vez mais
personalizado, inclusive no estilo Turn
Key”, salienta o especialista da Fibracem.
A
importância de uma mão de obra especializada
O especialista reforça também, que é
extremamente fundamental e importante contar com uma mão de obra qualificada e
especializada, para realizar o levantamento das necessidades de integração com
os demais subsistemas, para que seja desenvolvida a solução mais otimizada e
com todas as atividades relativas à implantação alinhadas.
“Assim conseguimos examinar de maneira precisa todos os sistemas que estarão envolvidos, como controle de acesso, CFTV, energia, climatização, piso elevado, iluminação, dentre outros, para que a finalidade do data center seja cumprida da melhor maneira possível”, finaliza.
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