Depois de 23 anos, retorno da Mesbla traz lado afetivo da marca, diz presidente do Grupo Marpa
Valdomiro Soares diz que volta da empresa, que
foi uma das maiores lojas do Brasil, só foi possível por conta de processos
padrão em licenciamento de marca
Presidente do Grupo Marpa, Valdomiro Soares
Divulgação Marpa
O presidente do Grupo
Marpa, Valdomiro Soares, vê como promissora a volta da varejista Mesbla no
momento em que o cenário nacional está mais propenso para compras online, além
do saudosismo que o nome Mesbla traz para alguns brasileiros. “Não se trata de qualquer marca, mas sim
de uma loja que está na memória de muitos consumidores e ex-funcionários. O elo
afetivo que existe entre estes e a Mesbla, certamente, vai ditar um caminho de
sucesso para quem, um dia, foi uma das gigantes do varejo”,
diz.
Após 23 anos do seu
encerramento, a Mesbla, que chegou a ser uma das maiores redes de lojas do
Brasil, volta às atividades. Mas, desta vez, em formato digital, tendo em sua
marketplace mais de 250 mil produtos. A volta da marca se deu após filhos de
ex-funcionários da varejista negociarem os direitos de uso do nome Mesbla para
utilização em loja virtual, além do crescimento cada vez mais nítido do
e-commerce no país. A Mesbla fechou suas portas após ter sua falência decretada,
em 1999.
Valdomiro ainda lembra que o retorno da Mesbla só foi possível devido à negociação de uso do nome da empresa. “Neste caso em específico, vai muito além da afetividade, pois se trata de algo padrão em contratos de licenciamento. Desde um lanche especial de um fast food, até este caso da Mesbla, serão pagos royalties para os donos da marca, assim como acontece em todo e qualquer processo para a utilização do nome de qualquer empresa”, finaliza.
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