Entenda como o trabalho em grupo contribui para o desenvolvimento escolar das crianças
Professora da Universidade Cruzeiro do Sul,
explica como a prática pode ajudar as crianças a se comportarem melhor em
sociedade
São Paulo, 26 de maio de 2022 – Seja no trabalho ou na faculdade, quando
a frase “trabalho em equipe” vem em mente, automaticamente muitas pessoas ficam
assustadas ou com receio, já que a prática exige contato com indivíduos onde
cada um possui a sua própria particularidade e isso pode gerar possíveis
conflitos. Porém, por mais difícil que seja, os seres humanos precisam aprender
a trabalhar em conjunto e a melhor forma de alcançar esse objetivo é
incentivando atividades em grupo ainda na infância.
Segundo a professora Luciene Ap. Felipe
Siccherino, do curso de Pedagogia da Universidade Cruzeiro do Sul, as crianças
devem conviver entre si na infância. “Quando falamos em desenvolvimento
infantil, devemos levar em consideração suas dimensões (física, afetiva,
cognitiva e social). A convivência com pares que estão na mesma fase é muito
benéfica para a formação plena da criança. O incentivo ao trabalho em grupo
auxilia no processo de socialização, no aprender a conviver, a resolver
conflitos, a se expressar e a fazer amigos para a construção de relacionamentos
interpessoais”, explica.
“Como seres sociais que somos, o
desenvolvimento da sociabilidade tem papel importante na construção do
conhecimento, de como nos percebemos e de termos consciência da coletividade.
Desde pequenos, a gente se reconhece como indivíduos inseridos em um grupo, o
familiar e, depois, a escola”, ressalta Luciene.
As atividades em grupo representam uma
valiosa oportunidade de desenvolver habilidades como a empatia, o respeito e a
comunicação, e estas serão essenciais para a vida adulta, visto que a exigência
de pessoas e profissionais capazes de se relacionar e resolver conflitos, além
de possuir respeito e aceitação pelas diferenças, estão cada vez mais em alta.
Para a professora Luciane, o trabalho em
equipe não é uma bagunça ou uma desorganização, como muitos pensam, e cabe ao
professor planejar a organização dos grupos, as situações a serem vivenciadas e
as intervenções necessárias.
A docente do curso de Pedagogia ressalta
que tanto as creches, que atendem crianças de 0 a 3 anos, quanto as
pré-escolas, com crianças de 4 e 5 anos, devem dar atenção às construções dos
alunos no ambiente escolar e familiar para inseri-los em suas propostas
educativas, acrescendo suas vivências. “Como a Educação Infantil atende bebês,
e crianças bem pequenas, a escola e a família devem atuar conjuntamente visando
o desenvolvimento da comunicação, da autonomia, e do desenvolvimento cognitivo,
físico, afetivo e social”, esclarece.
A Base Nacional Comum Curricular – BNCC
estabelece os campos de experiências na Educação Infantil, cujo objetivo é a
transformação da vivência em experiência, sempre em situações integradas à
ludicidade e às práticas sociais das quais a criança participa. Um dos campos
de experiência é “O eu, o outro e o nós”, no qual prevê experiências para a
construção da identidade e da subjetividade, sempre com relação às diferentes
formas de relações, desenvolvendo o sentimento de pertencimento do grupo.
“Como exemplos de atividades em grupos,
podemos citar as brincadeiras em pequenos grupos, como a montagem de um
quebra-cabeças, a confecção de um personagem a partir da contação de histórias,
atividades diárias que despertem amizade e solidariedade, como o cuidado com o
outro em momentos de higiene, de alimentação, de organização de brinquedos,
além de brincadeiras como pula corda, corre-cotia, caixa sensorial, amarelinha,
estátua, entre outras”, aponta a professora da Universidade Cruzeiro do Sul.
Por fim, Luciene explica que com o
trabalho em equipe, as crianças aprendem a conviver, a desenvolver a linguagem
oral, a se expressar, a organizar seu pensamento e, com isso, as interações e
as brincadeiras estruturam as práticas pedagógicas, além disso, ações que
contemplem atividades em grupos aumentam a confiança, a participação e auxiliam
no desenvolvimento da autonomia e, portanto, devem estar garantidas no decorrer
do processo do desenvolvimento infantil.
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