Fundação Edmílson atravessa as fronteiras e abre pólo no Japão
Inicialmente a nova unidade funcionará dentro
de uma escola pública e atenderá cerca de 30 crianças
Depois de 15 anos educando crianças e
adolescentes em situações diversas de vulnerabilidade social no Brasil, a
Fundação Edmílson, que leva o nome e a essência do pentacampeão mundial,
resolveu expandir e viajar para o outro lado do mundo. No último dia 04/05 foi
inaugurado o novo pólo, localizado em Tóquio, no Japão.
Os campos de futebol da ‘Escola Coreana
Kawasaki’, em parceria com a escolinha de futebol Paramundo, serão ocupados por
professores e treinadores que ensinarão muito mais do que futebol, o
esporte que consagrou o fundador da Organização será a ferramenta para criar
disciplina, respeito e persistênia para alcançar os objetivos.
“Essa era uma ideia antiga e que agora
se concretizou. Há muitos anos eu tenho vontade de criar esse braço da Fundação
no Japão, que é um país que eu tenho um vínculo muito forte e que me trouxe
bons amigos e ótimas conquistas”, conta Edmílson Moraes.
Com a pandemia, muitas crianças e
adolescentes precisaram parar de praticar atividades físicas por conta da
situação financeira, com isso, ficam dentro de casa, gerando ociosidade e
depressão. O papel da Fundação será resgatar a prática do esporte e deixar um
legado de transformação social.
No Japão a ideia é cuidar de uma maneira
360º, ir além do esporte, conhecer as famílias e trabalhar muito mais a parte
emocional das crianças, mostrar que os educadores possuem tempo para conversar
e que eles tem o ouvido para a escuta e acolhimento.
O ex jogador e amigo pessoal de
Edmílson, Yoshiaki Hayashi, será o presidente da nova filial e estará a frente
desse projeto. “O futuro das crianças é infinito e, por meio da Fundação, vou
apoiar um ambiente em que todas as crianças poderão ter sonhos e objetivos”,
afirma Hayashi.
A ida ao Japão foi apenas o primeiro passo dessa expansão, Cingapura é um dos países que estão sendo estudados para receber uma estrutura da Fundação Edmílson em um futuro breve. “Eu estou muito feliz com esse novo projeto, vai ser um piloto que vamos aprender muito com o Japão e entender melhor como podemos expandir para o mundo, pois a Fundação não é só para o Brasil, ela nasceu para deixar um impacto global”, conta Siméia Moraes, diretora geral da Fundação Edmílson.
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