G2D Investments supera R$ 1 bi em Valor Patrimonial Líquido
Criada pela GP, companhia encerra primeiro
trimestre com saldo positivo para seu portfólio de empresas disruptivas
São Paulo, 16 de maio - A G2D Investments (G2DI33), empresa
global de investimentos em companhias de tecnologia e marcas de consumo
disruptivas criada pela GP Investimentos, superou a marca de R$ 1 bilhão em
Valor Patrimonial Líquido, também chamado de Net Asset Value (NAV). No primeiro
trimestre de 2022, a companhia teve um crescimento de 56% do NAV em relação ao
mesmo períododo ano passado, quando havia acabado de completar seu IPO.
O NAV representa o valor de todos os
ativos que uma companhia possui, menos o valor de seus passivos, sendo um
indicativo importante para ajudar a escolher os melhores investimentos. Usado
para avaliar ações e fundos de investimento, esse indicador mede o valor
intrínseco do negócio (ou o valor patrimonial) em relação ao número de papéis
que há no mercado. De uma forma mais simples, ele indica se o preço de um ativo
está abaixo ou acima do que deveria.
Na divisão de seu conjunto bilionário de
ativos, a G2D informa que os investimentos em empresas de tecnologia como 2TM,
CERC e Blu Pagamentos representam cerca de R$ 440 milhões do NAV. Empresas
disruptivas de consumo baseadas nos EUA e Europa, investidas via The Craftory,
respondem R$ 430 milhões, enquanto companhias de tecnologia nos EUA, investidas
por meio da Expanding Capital, chegam a R$ 100 milhões.
Com a G2D, investidores pessoas físicas
têm a oportunidade de investir em negócios altamente inovadores no Brasil e no
exterior por meio de Venture Capital - modalidade de investimento quase sempre
restrita a investidores qualificados e institucionais.
“O ano de 2021 foi fora da curva para o
setor de venture capital. No período foram captados mais de US$ 200 bilhões
para financiar startups em todo o mundo”, afirma Carlos Pessoa, diretor de
Relações com Investidores da G2D. Segundo ele, porém, houve excessos em alguns
casos. “Houve companhias levantando 3 ou 4 rodadas de financiamento no mesmo
ano. Este ano estamos vendo uma regressão para a média histórica”, completa
Pessoa. O executivo chama a atenção para o fato de que o venture capital é uma
força motriz por trás das grandes empresas de tech. “Um estudo recente da
Universidade de Stanford mostra que as companhias investidas por venture
capital representam 41% da capitalização de mercado da Bolsa americana e 62%
dos gastos em pesquisa e desenvolvimento”.revela. “Outro ponto de atenção é que
a taxa de retorno desta classe de ativos tem se mostrado resiliente no longo
prazo, oferecendo retornos superiores se comparado às empresas listadas nos EUA
nos últimos 20 anos”, diz Pessoa.
A G2D investe em empresas de tecnologia
de alto crescimento em estágio pré IPO no Brasil, Estados Unidos e Europa. A
companhia é acionista da casa de investimentos global The Craftory,
que prioriza aportes em marcas disruptivas de bens de consumo. Entre
os exemplos estão a foodtech de produtos à base de plantas NotCo, que neste
primeiro tri anunciou uma joint venture com a Kraft Heinz, e a climatech
brasileira de crédito de carbono Moss, que já destinou mais de R$ 150 milhões
para projetos de conservação na floresta amazônica.
Outra estratégia característica da G2D é
fazer investimentos diretos em empresas de tecnologia, como a conta digital Blu
Pagamentos e a plataforma de ensino Quero Educação. Destaque ainda para 2TM
Group, holding que controla o Mercado Bitcoin e que no último trimestre
anunciou as aquisições das fintechs CriptoLojas e Wuzu
A G2D também carrega em seu portfólio
empresas de base tecnológica investidas do venture capital Expanding Capital,
que aposta em empresas promissoras do Vale do Silício. No 1º trimestre de 2022,
o marketplace de contração de serviços Jobox e o marketplace de car sharing
Turo anunciaram ter levantado respectivamente US$ 42 milhões e US$ 35 milhões
em rodadas de investimentos.
Além de democratizar o acesso a marcas
promissoras em estágio inicial de desenvolvimento, a G2D também possibilita ao
investidor pessoa física internacionalizar e diversificar sua carteira.
“Em seu último relatório ‘Top Equity Ideas’, o Goldman Sachs elencou quatro
megatendências como pilares para guiar a construção de um portfólio resiliente
que está muito alinhado com nossa estratégia desde a nossa criação: avanço
tecnológico, os millennials como novo padrão de consumidores, o futuro do setor
de saúde e sustentabilidade ambiental”, afirma Pessoa.
Nenhum comentário