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Inovar é preciso

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo


O que lhe vem à mente quando se fala em inovação? Grandes soluções tecnológicas revolucionárias, como o iPhone? Rompantes de criatividade aplicados em um produto ou serviço super novo? Ora, isso é, de fato, inovar, mas não se deve pensar que a inovação se resume a algo grandioso ou muito disruptivo. Ela pode – e deve – acontecer no dia a dia, nos mais variados níveis. Sua importância se reforça ao analisarmos o cenário do mercado atual, cada vez mais mutante e competitivo. 

 

Neste novo mundo, especialmente no pós-pandemia, devemos ter consciência de que nossa vida está mudando radicalmente, em especial por causa da inteligência artificial e da automação, que foram altamente impulsionadas pela crise sanitária e seus reflexos. Os competidores das pessoas físicas não têm mais apenas domicílio na cidade, no estado, na região ou no país onde habitam, mas em todos os lugares do planeta. Agora, com o metaverso, a localização geográfica se torna cada vez menos uma barreira. Profissionais competem entre si em escala mundial. Ao mesmo tempo, os concorrentes de pessoas jurídicas não são mais empresas tradicionais, mas as empresas de tecnologia, que vêm causando grandes mudanças no mercado. Com elas, ganharam força a criatividade e a inovação. 

 

Pode-se dizer que a criatividade é o “passo anterior à inovação”. Tem início em uma ideia, que, colocada em prática, desperta o processo de inovação. Inovar é, basicamente, fazer algo diferente. Um conceito simples, que pode ser aplicado no dia a dia. Por exemplo, é sempre possível mudar processos internos, adaptar produtos ou serviços para oferecer melhores experiências aos clientes. Isso é inovar. No ambiente de trabalho, quem mais pode inovar são os colaboradores de uma empresa, que identificam nas rotinas os pontos de gargalos e possíveis aperfeiçoamentos. Cabe à gestão estimular e desenvolver esse pensamento inovador e criativo, já que ele é benéfico à própria organização. 

 

Ou seja, a inovação precisa estar inserida no modelo de negócio da empresa, estabelecida como preceito. Isso também se aplica a profissionais e suas carreiras: há que se ter em mente que pensar e agir de forma inovadora garante diferencial competitivo importante, ainda mais diante de um cenário cada vez mais “apertado”, em que postos de trabalho são bastante disputados. Não se pode contentar em fazer sempre a mesma coisa, há que buscar o novo, o melhor. 

 

O mundo está mudando e, com ele, nossa vida muda também. Negar as tendências e evoluções é estacionar no processo de desenvolvimento. Profissionais e empresas não podem se dar esse luxo, que se configura, na verdade, mais como uma condenação. Quem não inovar está fadado ao fracasso. Pensar e agir fora da caixa nunca foi tão importante. 

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