Miomas uterinos afetam até 70% das mulheres
Sem causa definitiva, os miomas podem surgir a
partir de alguns fatores de risco, como idade, menstruação precoce, genética,
obesidade, hipertensão e até alimentação
São Paulo, maio de 2022 – Também conhecido como fibroma ou
leiomioma, o mioma é um tipo de tumor benigno que se forma no tecido muscular
do útero. O problema acomete 70% das mulheres em idade fértil, entretanto, não
são todas que desenvolvem sintomas, como: dores, sangramento uterino anormal ou
infertilidade.
Por ser um problema frequente na vida
feminina, é importante que suas características, sintomas e tratamentos sejam
informados à população para maior conscientização. Por isso, o ginecologista e
Chefe do Setor de Vídeo-endoscopia Ginecológica e Endometriose da Faculdade de
Medicina da Fundação do ABC, Dr. Marcos Tcherniakovsky, explica que “os miomas
uterinos não têm um motivo aparente para aparecerem, tendo diferentes possíveis
causas, como fatores genéticos, hormonais e de crescimento”. O especialista
ainda reforça que a questão hormonal é determinante para o desenvolvimento da
doença, já que, após a menopausa, os miomas tendem a cessar crescimento e por
muitas vezes diminuir seu tamanho.
Não é raro o achado de mioma em uma
consulta de rotina sem manifestar algum sintoma, no entanto, alguns sinais
podem fazer parte da vida da paciente dependendo do tamanho e localização dos
tumores.
"É mais comum que as mulheres
tenham sintomas, como sangramento uterino anormal intenso, o que faz com que a
menstruação seja mais abundante e prolongada; além de sensação de inchaço, por
conta do aumento do volume do mioma; dores abdominais e até mesmo resultar em
infertilidade”, explica Dr. Marcos.
Com relação ao tratamento, é importante
ressaltar que “cada caso é um caso”, assim, a conduta médica pode ser tanto de
forma não invasiva, mantendo a vigilância por não haver sintomas; medicamentosa
para o controle dos sintomas; e até à intervenção cirúrgica, sendo mais
conservadora retirando apenas os miomas ou definitiva quando se opta pela
retirada do útero.
Dr. Marcos Tcherniakovsky –
Ginecologista e Obstetra – Alto conhecimento em Endometriose e Vídeo-endoscopia
Ginecológica (Histeroscopia e Laparoscopia). É Diretor de Comunicação da
Sociedade Brasileira de Endometriose. Médico Responsável pelo Setor de
Vídeo-endoscopia Ginecológica e Endometriose da Faculdade de Medicina da
Fundação do ABC. Membro da comissão de especialidades na área de Endometriose
pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Médico
Responsável da Clínica Ginelife.
Instagram: @dr.marcostcher
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