Modelo de negócio da CelBack tem o propósito de provocar uma agenda ESG, principalmente no varejo de eletrônicos
O ESG tem ganhado cada vez mais força dentro das corporações, contudo o “E” dessa sigla, o “environmental” (meio ambiente) ainda está extremamente distante do que seria o ideal para se afirmar que os programas são realmente efetivos. Aos poucos, cada setor consegue inovar e encontrar modelos que equilibram esse posicionamento com seus resultados financeiros. Partindo desse propósito, foi fundada a startup CelBack, uma empresa 100% brasileira que tem como slogan “Consumo Consciente, Futuro Diferente” e atua na viabilização do processo de recompra de smartphones de uma forma segura.
Conforme explica André Frigatto, um dos
sócios da CelBack, de forma responsável e consciente, para garantir a
continuidade e evolução de toda a cadeia, a sua atuação consiste em dar
visibilidade para as grandes empresas, surge da necessidade de se preservar o
meio ambiente, o mundo e a população, pois todos eles são os consumidores
atualmente.
Além disso, o executivo complementa
sobre o pilar ambiental, algo crescente em todas as empresas, independentemente
de seu tamanho. Segundo ele, “as pessoas querem participar como podem do
movimento “green”, mas às vezes não sabem como. Vemos cada vez mais jovens, que
preferem “usar” ao invés de “ter” e este é um público que tem cada vez mais
consciência do consumo responsável e reuso, preservando o meio ambiente, até
mesmo independentemente da renda familiar. Do outro lado, vemos um público mais
velho que adere a recompra trade-in CelBack, pois de alguma forma se sente
fazendo parte de processo”, diz.
“Acolher a pluralidade de profissionais
está em nosso DNA. Acreditamos na inclusão e, mais ainda, nos resultados que a
diversificação agrega! Há um plano de capacitarmos os próximos candidatos, que
eventualmente não têm toda a formação acadêmica necessária para trabalhar nesta
área nova e promissora e isso também faz parte da nossa responsabilidade
social”, explica Frigatto.
Parcerias CelBack
Apesar de ser uma startup com pouco
tempo de vida, trata-se de uma empresa em franca expansão. São mais de mil
lojas de parceiros de visão estratégica e comercial alinhadas com as melhores
práticas, visando o melhor desenvolvimento econômico, social e ecológico em que
estão inseridos. Com isso, eles oferecem aos seus clientes a oportunidade de
reuso dos seus equipamentos celulares, com os melhores valores de mercado,
incrementando as vendas e com aumento de ticket médio. “É mais uma ferramenta
do time de vendas”, diz o sócio.
Contextualizado a isso, só no primeiro
quadrimestre de 2022, já foram recomprados mais de 22 mil unidades de
celulares, resultando em mais de R$ 26 milhões em revendas nos parceiros
varejistas. Somam-se, ainda, mais de 15 mil telefones remanufaturados, evitando
a produção de novos equipamentos e a consequentes geração de CO2. Com relação
aos clientes, houve um aumento de 43% em clientes interessados no consumo
consciente e reuso, além da melhor oferta de preço.
“Tudo isso impacta no aumento da
economia circular, do consumo responsável com a revenda de aparelhos
remanufaturados (ou “refurbished”,
termo comum no varejo americano). Temos algumas parcerias que nos dão a
garantia de estarmos fazendo a coisa certa, como, por exemplo um aparelho que
não tem viabilidade de reparo - por custo, obsolescência ou até mesmo
disponibilidade de peças – e se torna um equipamento que é descartado por um
parceiro, que tem todas as certificações ambientais necessárias, dando reuso
aos materiais, preservando o meio ambiente. Também temos situações de reuso de
peças, dentro do nosso próprio estoque de equipamentos quebrados, como pequenos
componentes ou plugs”, conta.
Por fim, Frigatto adianta que está em conversas com Certificadora Ambiental para zerar a produção de CO2 em nossos escritórios. “O próximo passo será zerar a emissão da operação de logística reversa”, finaliza.
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