Sistemas agroflorestais cumprem 11 dos 17 ODS estabelecidos pela ONU
PRETATERRA,
iniciativa que se dedica à disseminação da agricultura regenerativa, mostra os
benefícios trazidos pela prática
Os sistemas agroflorestais atendem 11 dos 17 ODS
estabelecidos pela ONU
Divulgação/PRETATERRA
Compromissos globais para garantir a manutenção da
humanidade no futuro. Essa, em resumo, é a definição dos chamados ODS, os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos em 2015 pela
Organização das Nações Unidas (ONU). A agenda contempla um plano de ação
internacional para 2030 em que se alcance 17 pontos, que abordam diversos temas
fundamentais para o desenvolvimento humano. Essa preocupação em adotar e se
comprometer com essas medidas ultrapassou o campo de políticas públicas e hoje
já se vê relevância – inclusive do ponto de vista do mercado - em serem
adotadas também por empresas de diferentes setores.
Ao todo, são mencionadas cinco perspectivas: pessoas,
planeta, prosperidade, parceria e paz. E, dentro desses universos, são
envolvidas temáticas diversificadas como erradicação da pobreza, segurança
alimentar e agricultura, saúde, educação, água e saneamento, padrões
sustentáveis de produção e de consumo, entre outros. Colocando no papel,
empreendimentos vanguardistas que associam em seus negócios uma visão social já
conseguem contribuir com esses objetivos globais. Um exemplo desse modelo a ser
implementado, que pode adicionar cumprimento de ODS, são os sistemas
agroflorestais.
“Traçar um novo paradigma produtivo quando o assunto é
a produção de alimentos sempre foi nosso propósito e, para isso, nos debruçamos
também sobre o que mundo está buscando”, conta a engenheira florestal e
cofundadora da PRETATERRA Paula Costa, sobre a preocupação de implementar em
negócios do agro valores de importância em nível de debate mundial. Hoje a
PRETATERRA está relacionada com diversas metas estabelecidas. “Podemos citar o
cumprimento de grande parte das ODSs, preconizadas pela ONU, com a utilização
de agrofloresta. O sistema passa a fazer sentido não somente ao negócio, mas
também contribui com a sociedade global”, diz.
Entre todos os objetivos, a profissional elenca alguns
deles com a prática. A agrofloresta previne erosão, assoreamento e enchentes,
conforme ODS 6; recarrega os lençóis freáticos (ODS 6); restaura solos
degradados (ODS 2); contribui para biodiversidade ao criar habitats e
corredores ecológicos na paisagem (ODS 15); reduz necessidade de insumos (ODS
12); sequestra e armazena carbono em taxas comparáveis à restauração (ODS 13);
associando tudo isso com os benefícios de produção de alimentos (ODS 1, 2 e 3).
A prática pode ser aplicada em áreas urbanas, por exemplo, em áreas marginais e
qualquer área disponível (ODS 11). Traz resiliência econômica (ODS 1, 8 e 10) e
climática (ODS 13) para os agricultores por meio da diversidade de culturas
produzindo em tempos e momentos diferentes. É compatível com igualdade de
gênero e atuação de jovens e mulheres em todas as etapas de implementação (ODS
5).
“Esses pontos descrevem em síntese o porquê garantir
sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas
resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os
ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas,
às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e
que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo”, menciona o
cofundador da companhia Valter Ziantoni, em alusão a ODS 2.
E não para por aí, de acordo com os profissionais, a
PRETATERRA trabalha globalmente com agricultores e comunidades, ONGs,
fundações, associações, institutos de pesquisa, compradores de commodities,
companhias de exportação, empresas de investimento e fundos financeiros, o que
corresponde à ODS 17 e por fim, as iniciativas desenvolvidas pelo PRETATERRA
Academy, um ecossistema de conhecimento focado na educação e na capacitação dos
profissionais agroflorestais do futuro, com foco em workshops e treinamentos, “multiplica o
conhecimento de mecanismos produtivos biodiversos e replicáveis em uma nova
forma de pensar agricultura para todos”, comenta Ziantoni, em referência às
ODSs 8, 10 e 13.
“Com isso, vemos que não somente fazemos o que
acreditamos, mas o que é necessário do ponto de vista de uma visão mundial e
essencial sob uma visão de futuro”, completa Paula Costa. Para acessar todas as
descrições dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável basta acessar https://odsbrasil.gov.br/
Para entender melhor
o que isso tem a ver com o business
“É difícil encontrar quem não reconheça a necessidade
de implementar práticas de desenvolvimento sustentável em seus negócios. Por
isso, nosso papel, dos que tem expertise no assunto, é na verdade direcionar essas
práticas, indicando a progressão direto no negócio do cliente”, diz Ziantoni.
Para se ter ideia, o tema está tão em voga que o Pacto
Global da ONU teve recorde de inscrições de empresas brasileiras nos últimos
anos, com forte presença do mercado financeiro, indicando que os investimentos
serão pautados por questões ESG, acrônimo do inglês para “ambiental, social e
governança”.
Em outras palavras, esse aumento na adesão do pacto
significa que as empresas estão buscando referências e proximidade com temáticas
de sustentabilidade. Um exemplo prático é que instituições do mercado
financeiro estão utilizando esses critérios – de ações ambientais, sociais e de
governança – para selecionar clientes para suas carteiras de crédito e
financiamento.
“Nós – e o mundo – entendemos essa relevância, tanto
social quanto econômica e trabalhamos esse conceito no negócio desde o início.
Com isso, conseguimos auxiliar com propriedade nossos clientes para que seus
negócios também sejam fortalecidos com a adoçaõ de práticas e iniciativas
regenerativas”, finaliza o profissional reforçando a importância na adesão de
sistemas agroflorestais.
Sobre
a PRETATERRA
Iniciativa que se dedica à disseminação de sistemas
agroflorestais regenerativos, desenvolvendo designs replicáveis e elásticos,
combinando dados científicos, informações empíricas e conhecimentos
tradicionais com inovações tecnológicas, construindo um novo paradigma
produtivo que seja sustentável, resiliente e duradouro.
Na vanguarda da Agrofloresta, a PRETATERRA projetou,
implementou e modelou economicamente o design agroflorestal que ganhou, em
2019, o primeiro lugar em Sustentabilidade do Prêmio Novo Agro, do Banco
Santander e da ESALQ, com o case “Café dos Contos”, em Monte Sião (MG). Em
2018, a PRETATERRA ganhou o primeiro lugar em negócios inovadores no concurso
de startups no Hackatown e, em 2020, a PRETATERRA esteve entre os finalistas do
Prêmio Latinoamerica Verde, de startups e projetos inovadores em
sustentabilidade da América Latina. A convite do Príncipe Charles e do
Instituto Florestal Europeu, em 2021 a PRETATERRA passa a liderar a frente
agroflorestal da Aliança da Bioeconomia Circular.
Para mais informações acesse www.pretaterra.com e acompanhe as redes sociais: LinkedIn, Instagram, Facebook, Twitter e Youtube
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