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Exterior pessimista pode pressionar Ibovespa e câmbio nesta segunda-feira

Nesta semana as decisões de política monetária do Copom, do Federal Reserve (FED), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco do Japão (BoJ) são os destaque da agenda econômica, bem como falas de Jerome Powell, presidente do FED, e de Andrew Bailey, presidente do BoE. Nesta semana também ocorre o feriado de Corpus Christi no Brasil, na quinta-feira. Também sairá essa semana o CPI da Alemanha e da Zona do euro, o PPI dos Estados Unidos, a produção industrial e as vendas no varejo nos EUA e na China, o volume de serviços, balança comercial e IGP-10 de junho no Brasil. 

 

Os mercados locais devem ficar pressionados neste início de semana em função do pessimismo no exterior. Além disso, essa semana conta com a decisão de política monetária do Copom, a qual o mercado aposta em alta de 0,50 ponto na taxa Selic, o que eleva a taxa de 12,75% pasa 13,25% ao ano. O Ibovespa também pode continuar pressionado pelo exterior negativo, além disso, no câmbio e nos juros futuros se valorizam lá fora, o que pode pressionar também por aqui. O possível reajuste de preços da Petrobras também fica em foco, devido à defasagem em relação aos preços no exterior. O contrato futuro de índice Bovespa era negociado em queda de 2,08% às 09h07 desta manhã, enquanto o dólar comercial operava em alta de 1,35% neste mesmo horário.

 

No exterior os contratos futuros de petróleo operam em baixa, em cenário de temores relacionados à estagflação global e possibilidade de novos lockdowns em função da covid-19. Em Nova York os contratos futuros acionários negociam em forte queda, indicando possível continuidade do movimento de queda de sexta-feira nos mercados à vista. Os rendimentos dos Treasuries e o índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, ampliam os ganhos, após dados de inflação ao consumidor serem divulgados na sexta-feira, aumentando as expectativas de aumento da agressividade do FED no aperto monetário. Na Europa as principais bolsas operam em forte queda, enquanto o mercado aguarda possível aumento das taxas de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em julho, pelo BoE e pelo FED. Na Ásia o cenário não foi diferente, as bolsas fecharam majoritariamente em queda, repercutindo sentimento de cautela dos investidores devido às restrições contra a covid-19 na China.

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