Manejo e nutrição eficientes ajudam a prevenir o impacto de doenças relacionadas ao período de transição das vacas leiteiras
Fase crítica
para as fêmeas é marcada por perdas energéticas e suscetibilidade a
enfermidades.
O período de
transição, que se caracteriza como três semanas antes e após o parto, é um dos
mais críticos do ciclo de vida das vacas leiteiras.
É quando ocorrem importantes e diversas mudanças
fisiológicas e metabólicas nos animais e, também, o momento em que há
maior risco de enfermidades. “Em respostas às mudanças físicas no corpo
das vacas, mudanças metabólicas, produção de colostro e alterações
hormonais e comportamentais, devemos ter um manejo estratégico neste período,
principalmente 30 dias antes e após o parto. Neste período a ingestão pode
ficar comprometida, com redução de até 30% no consumo de matéria seca. Todas
essas mudanças são um desafio ao sistema imunológico,
abrindo as portas para enfermidades, como a hipocalcemia,
metrite, retenção de placenta e demais problemas decorrentes de um mal manejo
de transição”, explica Rafael Cardenas, zootecnista da Auster Nutrição
Animal.
O cálcio é o
mineral fundamental no momento do parto e no crescimento da bezerra. Baixos
níveis de cálcio são caracterizados como
hipocalcemia. Na fase clínica, os sinais podem ser observados
visivelmente, como tremores musculares, orelhas caídas e prostração de
lado, sendo esse o sintoma mais comum, conhecida como “febre do leite”, os
primeiros sinais da doença podem aparecer em até 72 horas em relação ao parto.
“O tratamento pode ser feito com suplementação imediata de cálcio na corrente
sanguínea auxiliando o animal a levantar e retomar o consumo o mais rápido
possível. Mas é a forma subclínica que causa os
maiores prejuízos econômicos ao criador,
porque há redução da produção de leite e queda do
consumo de matéria seca no pós-parto, e muitas vezes é difícil sua
identificação visivelmente. Pesquisas apontam que essa forma é responsável por
tornar os animais mais vulneráveis a outras doenças graves, como metrite e
síndrome da vaca caída”, explica o zootecnista da Auster.
É comum a
utilização de fontes aniônicas no período pré-parto, principalmente em
multíparas, preparando o metabolismo do animal e disponibilizando o cálcio,
diminuindo o aparecimento de casos de hipocalcemia, retenção de placenta e
metrite no pós-parto imediato.
Boas práticas
de manejo aliadas à dieta adequada logo nos 60 dias que antecedem o
parto fazem toda a diferença na prevenção dessas enfermidades. De acordo
com Rafael Cardenas, o controle de peso do animal, principalmente durante
a lactação e o período seco, é fundamental. “É preciso garantir que a
vaca não perca peso nos últimos 30 dias e chegue ao parto com escore ideal
(2,75 a 3,25). O produtor deve adequar a dieta para cada fase.
A utilização de aditivos no período pré-parto, por exemplo, é bem-vinda,
pois fortalece a imunidade do animal, evitando esses problemas. O foco é a
saúde das vacas e a resposta, consequentemente, é o aumento de produtividade”,
orienta o especialista.
A Auster
Nutrição Animal oferece soluções nutricionais que facilitam o manejo das
vacas durante o período de transição. Prius Nat Dry, suplemento energético
de origem vegetal, atua como melhorador de consumo e suporte energético nas
dietas, principalmente pela sua elevada densidade sem comprometer o consumo,
que é um desafio principalmente nestas fases. Além disso, a linha Númia conta com
núcleos minerais e vitamínicos ideais para o pré e pós-parto.
“Com a dieta equilibrada, as vacas conseguem manter o consumo diário dos nutrientes necessários, reduzindo os impactos causados pelo período de transição, promovendo o melhor desempenho produtivo. É isso o que a linha da Auster oferece: tecnologia para ajudar os criadores a proteger o seu bem mais precioso contra enfermidades”, finaliza o zootecnista.
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