Psicólogo parental alerta sobre os perigos do bullying nas escolas
Há alguns dias, a
notícia de que uma menina de treze anos se suicidou dentro de uma tradicional
escola particular de São Paulo se espalhou rapidamente pela web.
O fato, marcado por um
sentimento trágico e triste, reacende a importância de se ter um papo sério
sobre bullying. “Episódios como este evocam um alerta na sociedade quanto à
vulnerabilidade em relação ao sofrimento psicológico dos jovens e devem
estimular ações preventivas de conscientização”, diz Filipe Colombini,
psicólogo parental e CEO da Equipe AT.
Dados do Ministério da
Saúde apontam que o suicídio é, hoje, a quarta maior causa de mortes entre
pessoas de 15 a 29 anos no Brasil. Embora o bullying não seja o único
responsável pelos processos suicidas, é um importante fator que precisa ser
colocado em pauta. “Este é um assunto seríssimo, que deixa sequelas por toda a
vida. Quem sofre bullying tem sua confiança abalada, cultiva sentimentos de
culpa e tudo isso pode levar a depressão e, em casos mais extremos, ao
suicídio”, alerta Colombini.
Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Atendimento Terapêutico que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas - Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.
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