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4 tendências para agências de marketing nos próximos anos

Por Miguel Caeiro, head Latam da VidMob*

Enquanto antigamente a área de marketing era movida a achismos e suposições, hoje, por outro lado, existem diversos fatores que devem ser considerados antes de iniciar qualquer campanha, desde entender o seu mercado, até que tipo de canal vai impactar o seu público-alvo. Nesse sentido, nunca foi tão primordial que as marcas e principalmente os profissionais de marketing continuem buscando inovações para se comunicarem com seu consumidor de forma clara e eficiente.

E essas mudanças ficaram ainda mais claras com um estudo recente que fizemos em parceria com a Forrester Research. O  “Intelligent Creativity Energizes Marketing Productivity” apontou quais as principais tendências para as agências de comunicação e como  a tecnologia está transformando o processo criativo. 

1. As agências de desempenho se tornarão agências criativas 

As agências de marketing que são mais adeptas de dados, mídia e medição de campanhas, se transformarão ainda mais em criadores de publicidade e conteúdo. Elas vão adicionar a criação de conteúdo aos seus pontos fortes na medição e execução de campanhas publicitárias.

2. Agências criativas tradicionais se transformarão em agências digitais

Agências com herança em ofertas de serviços mais comoditizados, como publicidade em TV, vídeo e conteúdo de mídia social, vão ser absorvidas por agências digitais completas, que oferecem serviços de alto valor agregado com foco em gerar experiências, atuam com a gestão de CRM (Customer Relationship Management), além de estratégias e ferramentas para melhorar a performance das mais diversas iniciativas. E nós já estamos acompanhando esse movimento no mercado, como no caso da fusão da VML com a Y&R, da Wunderman com JWT, AKQA com Gray Group e a reorganização da Isobar pela Dentsu.

3. A criação será orientada por dados 

Diferente do que estávamos acostumados até não muito tempo atrás, a criação orientada por dados é uma das evoluções que já está mudando a maneira como as equipes de criação operam e a capacidade de impactar o desempenho dos negócios. Se antes a criatividade era baseada em achismo, hoje a intuição está sendo substituída e impulsionada por dados gerados por plataformas de Inteligência Artificial (IA) e machine learning. Essas inovações podem ajudar as marcas a atuar melhor em formatos inovadores e nas plataformas de mídias sociais, por exemplo. 

Segundo pesquisa da Forrester as agências vão automatizar 25% de suas posições na próxima década usando tecnologia de Inteligência Artificial. O fato é que os dados sozinhos não dizem nada. A grande sacada está na transformação desses dados em insights que façam realmente sentido.

4. Os clientes vão escolher as agências pela capacidade de reunir mídia e criatividade

Um dos grandes gargalos que as marcas enfrentam hoje é a dificuldade de unificar execuções, canais e orçamentos. Assim, as agências que tenham equipes híbridas, unificadas e multifuncionais, terão uma vantagem competitiva no mercado. Isso porque, elas unem fatores de mídia e criação e conseguem coordenar todas as pontas de comunicação do cliente.

O fato é que o mundo mudou e continua em constante transformação e, assim como diversos outros setores, o marketing também segue essa evolução, por isso é imprescindível que toda a cadeia dessa indústria esteja sempre atenta aos próximos passos para agregar cada vez mais valor aos serviços oferecidos. 

*Miguel Caeiro - head Latam da VidMob, plataforma líder mundial em Inteligência Criativa que fornece uma solução tecnológica de ponta a ponta para ajudar as marcas a melhorar seus resultados de marketing

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