Atividade do comércio continua avançando e apresenta a maior alta em 12 meses, aponta Serasa Experian
Pelo segundo mês consecutivo,
crescimento foi puxado pelo setor de Veículos, Motos e Peças, com 9,2% |
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São
Paulo, 21 de julho de 2022 – Com números cada vez mais
animadores, o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian revelou a
segunda alta consecutiva nas vendas do varejo físico no país. Após cair 1,1%
em abril e recuperar o crescimento em maio (2,1%), o índice alcançou 2,4% em
junho. Essa foi a porcentagem mais alta registrada nos últimos 12 meses,
desde maio de 2021, quando o levantamento marcou 3% de aumento. O segmento de
Veículos, Motos e Peças continuou a apresentar os resultados mais
expressivos, com 13,4% e 9,2% nos últimos dois meses, respectivamente.
Confira os dados completos no gráfico abaixo:
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Para
Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, mesmo com a aparente melhora
econômica, a projeção para os próximos meses ainda é de incertezas e requer
atenção. “Apesar do cenário atual, com uma inflação acima dos 10% inibindo o
consumo das famílias e o país ter atingido o recorde de inadimplentes, as empresas
têm conseguido aumentar gradualmente o fluxo de vendas. Uma trajetória lenta,
mas contínua. A expectativa é que os empreendimentos consigam manter um ritmo
estável durante o próximo semestre.” Ainda
segundo o especialista, as datas comemorativas (Dia das Mães e Dia dos
Namorados), junto às recentes liberações de saques extraordinários do FGTS e
da antecipação do 13º dos aposentados e pensionistas, podem estar entre os
motivos que levaram a leve alta no consumo. Junho
se mostra positivo também frente o ano anterior Na
comparação anual, o mês de junho de 2022 apresentou resultados superiores ao
mesmo período do ano passado, com 2,5% de aumento. Essa é a maior alta desde
agosto de 2021, quando o indicador atingiu 4,3%. O setor de Tecidos, Vestuário,
Calçados e Acessórios demonstrou ser o mais aquecido em relação ao ano
anterior (21,1%), seguido por Supermercados, Hipermercados, Alimentos e
Bebidas (4%), Combustíveis e Lubrificantes (3,3%), Material de Construção
(2,6%) e Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática
(1,6). Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui. |
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