Criptomoedas: 5 dicas para não perder mais dinheiro
Em queda desde novembro, setor desperta receios
aos investidores. Para especialista, maiores criptos trazem mais segurança.
As criptomoedas vivem um período
constante de queda desde novembro do ano passado. O Bitcoin já caiu mais de
70%, enquanto moedas menores tiveram quedas de até 90%. O cenário negativo é
tão forte que uma moeda simplesmente deixou de existir, a Luna. E como se
comportar diante desse panorama? Para o fundador do Yubb (https://yubb.com.br/), Bernardo Pascowitch, é
possível continuar investindo em cripto e aguardar a recuperação do setor.
Pascowitch cita 5 dicas que podem
auxiliar os investidores. A primeira é entender que o momento de vender as
moedas na carteira já passou.
“Se nós analisarmos, estamos muito mais
próximos do fundo do que do topo. Todos os indicadores mostram isso,
apesar de não sabermos onde é o fundo. Isso significa que o investidor deveria
ter vendido suas moedas mais no topo, quando elas estavam valendo mais. Agora
não compensa porque elas caíram muito e haverá uma perda grande de receita.
Lógico, existe a possibilidade de mais quedas, mas os 90% de quedas, caso
ocorram hoje, devem corresponder a 9%, 5% do valor no comparativo do que já
caiu”, explica Bernardo.
O especialista recomenda que o
investidor deve ficar com essas moedas neste momento, desde que sejam bons
projetos. Já a segunda dica é entender que os investimentos em cripto são a longo prazo.
“Tem uma brincadeira no mercado que diz
que o investidor que está perdendo sempre se justifica ‘Ah, mas eu estou
investindo a longo prazo’. Brincadeiras a parte, essa é uma baita dica. Porque
o investidor precisa ter um horizonte de quatro anos. É nesse período que ele
conseguirá encontrar os movimentos de alta, de baixa e de recuperação do setor.
Investir considerando menos tempo que isso é um risco gigantesco”, pondera.
A terceira dica é calcular o preço médio. Se o
investidor comprou o Bitcoin na sua alta e compra agora, após uma queda de 70%,
o seu preço médio também vai reduzir, ou seja, a sua exposição ao mercado vai
ficar mais interessante. Para quem queria comprar a moeda no passado, isso é
vantajoso, e para o investidor, vale a máxima de acompanhar essa precificação.
“Uma estratégia que eu gosto é fazer um
preço médio baseado em semanas ou quinzenas. Por exemplo, o investidor pega o
dinheiro que quer investir em criptomoedas e compra uma vez por semana ou duas
vezes por mês, dependendo do seu patrimônio ou da realidade financeira. Em
algumas semanas, ele vai comprar a moeda com um valor mais barato, e em outras
semanas, mais caro. Assim, o seu preço médio vai ser interessante e condizente
com o mercado”, afirma Bernardo.
Já a quarta dica é para quem necessita
vender, e funciona da mesma forma da terceira dica: atue com o preço médio.
“Se o investidor está realmente numa situação complicada e precisa do dinheiro
que está aplicado em cripto, a dica é não vender tudo de uma vez, fazendo um
preço médio para compra. Vender aos poucos faz com que o investidor não caia no
desespero do mercado e consiga acompanhar as oscilações, que podem
beneficiá-lo”.
Já a última dica responde uma pergunta
central: ainda vale a pena investir em cripto? Para Pascowitch, sim. O segredo
é investir em bons
projetos. “Estamos no momento de grande correção do ciclo de
alta que tivemos anteriormente. Nesse período, somente os bons projetos vão
sobreviver. Nós vimos em ciclos passados: muitas moedas menores, com grandes
promessas de transformação, de crescimento ou de valorização não sobreviveram”,
alerta o especialista.
Bernardo explica que os bons projetos
são aqueles de conhecimento geral, as moedas mais consolidadas do mercado, como
Bitcoin e Ethereum. Também ressalta que é o momento de o investidor fugir de
projetos que se apresentam muito inovadores, como metaverso, criptos ligadas a
games ou NFTs, porque todos esses projetos menores têm um potencial muito
grande de não conseguirem se recuperar.
“É importante dizer que o mercado nunca
cai para sempre ou nem sobe para sempre. Esse mercado vai virar e, quando
virar, as decisões que forem tomadas agora vão ditar o ritmo do lucro que os
investidores terão”, conclui Bernardo.
Sobre o Yubb
Buscador online e gratuito, conhecido como o “buscapé dos investimentos”, pois mapeia todos os investimentos do país e recebe mais de 8 milhões de buscas por mês. Com três anos de funcionamento e uma proposta isenta, o Yubb não realiza nenhum tipo de transação, tendo a imparcialidade como o grande diferencial da plataforma.
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