Em SP, o uso de bicicletas compartilhadas é alternativa para desafogar o trânsito
Estudo da Tembici mostra que a micromobilidade
cresceu mais de 400% nos últimos 10 anos, em 2022 o Bike Sampa registrou 42% de
aumento de viagens quando comparado ao ano anterior
A Tembici,
líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, apresentou ao
mercado recentemente o estudo “Micromobilidade
no sul global”, um levantamento inédito com panorama geral sobre o uso de
bikes compartilhadas na América do Sul. Os dados exclusivos da pesquisa
correspondem ao crescimento do serviço de bikes compartilhadas, o impacto na
mobilidade urbana das cidades, o aumento do uso das bicicletas como fonte de
renda, o impacto no meio ambiente, além de um perfil detalhado dos usuários do
serviço.
O estudo traz números relativos à
operação e impacto da empresa na mobilidade e desenvolvimento das cidades onde
atua e, para isso, foram analisados todos os sistemas e respostas de mais de
5.700 pessoas.
O Bike Sampa, sistema de bikes compartilhadas da
Tembici em parceria com o Itaú Unibanco em São Paulo, foi um dos analisados.
São 260 estações e mais de 2.700 bicicletas espalhadas pela cidade, que
registrou aumento de 42% nas viagens no estado entre os meses de janeiro a
junho de 2022 quando comparado ao mesmo período de 2021, e aumento de 34% no
número de novos usuários.
Segundo o estudo, a intermodalidade com
transporte público foi um dos destaques em São Paulo, uma vez que 85% das
pessoas que fazem seus trajetos com mais de um modal utilizam o transporte
público como complemento de suas viagens. A integração modal permite que
pessoas que vivem longe das regiões centrais tenham mais acesso à cidade,
característica muito comum nos centros urbanos brasileiros, onde a concentração
de empregos e atividades estão localizadas no centro da cidade.
Além de cumprirem um importante papel na
democratização de espaços nas cidades, as bicicletas também são fundamentais
para o meio ambiente. Quarenta
e nove por cento dos respondentes do Bike Sampa afirmaram que fariam os
deslocamentos em modos motorizados se não utilizassem a bicicleta. Mais de 1,3
mil toneladas de dióxido de carbono foram potencialmente evitadas só em 2021
com a utilização das bicicletas compartilhadas da Tembici em São Paulo.
O estudo também aponta que, em São
Paulo, 77% utilizam o sistema para deslocamentos do dia a dia e 22% para lazer.
“Nossas estações estão espalhadas de maneira estratégica pela cidade,
facilitando o deslocamento das pessoas e revolucionando a mobilidade da
cidade”, ressalta Gabriel Reginato, diretor de negócios da Tembici.
Bikes elétricas
Em junho, foi lançado o primeiro projeto
de bikes elétricas compartilhadas com sistema de estações fixas em São Paulo.
As 500 e-bikes passam a integrar o sistema de forma gradual, similar ao já
operante no Rio de Janeiro. A chegada do modal no sistema facilita
deslocamentos mais longos e com diferentes relevos, exigindo menos esforço de
quem pedala, além de fazer parte da estratégia da cidade no cumprimento de seus
compromissos sustentáveis. O projeto da Tembici conta com a parceria do Itaú
Unibanco, do iFood e da prefeitura de São Paulo.
Sobre a Tembici
A Tembici é responsável por 65 milhões de deslocamentos com bicicletas nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília, além de Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina. Considerada uma das startups mais promissoras e inovadoras do país, pela lista das 100 Startups to Watch (2020 e 2021) e destaque na categoria Mobilidade na lista “Melhores do ESG 2021”, da Exame. Ao longo dos últimos anos a empresa acompanhou o aquecimento do setor de micromobilidade no mundo e, devido ao seu modelo de negócio e qualidade do produto, registra crescimento sólido e contribui diretamente para consolidar a bicicleta como um modal de transporte nas cidades em que atua. Em 2021, os fundadores da Tembici passaram a fazer parte da rede de empreendedores Endeavor, recebendo apoio da organização para continuar crescendo de forma acelerada.
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