Hospital Márcio Cunha implanta tecnologia inovadora de inteligência artificial para leitura de prontuários.
Unidade hospitalar da Fundação São Francisco Xavier, em Ipatinga, é a primeira a utilizar software de auditoria de contas em Minas Gerais. Procedimento será ampliado para outros hospitais da FSFX até o fim do ano
O Hospital
Márcio Cunha, em Ipatinga (MG), administrado pela Fundação São Francisco
Xavier, acaba de implantar uma tecnologia pioneira de inteligência artificial:
o sistema Dr. Marvin. Trata-se de um software inovador de análise de contas e
auditoria médica que utiliza técnicas de inteligência artificial (IA) para
leitura de prontuários, interpretação de regras de cobrança e verificação
de contas.
A instituição é
a primeira em todo o estado de Minas Gerais a contar com o Dr. Marvin. A
coordenadora da área de faturamento da FSFX, Leila de Lourdes, explica a
importância do software. “O sistema permitirá auditar 100% dos nossos
prontuários, com leitura precisa de todas as evoluções, sejam médicas ou de
enfermagem. A expectativa é que a ferramenta promova ganho de receita de até 5%
e reduza as perdas em até 10%”, detalha.
Como funciona
O software Dr.
Marvin usa inteligência artificial e conhecimento de contas médicas para
realizar, de forma automática, o trabalho que um auditor humano faz quando
avalia uma conta, só que em menor tempo. O sistema utiliza o NLP, um
processamento de linguagem natural para compreender os textos clínicos do
prontuário. Com isso, ele extrai as informações mais importantes do prontuário
para verificar as contas e valida se tudo o que está lançado e registrado
realmente foi utilizado no atendimento do paciente.
Transparência e
agilidade
Com a leitura
automática do prontuário, o Hospital Márcio Cunha vai reduzir o tempo e a
qualidade do faturamento. “Dessa forma, vamos tornar essa cobrança muito mais
rápida e transparente para o nosso cliente. Além disso, promoverá uma troca
mais assertiva com as operadoras de planos de saúde”, comenta a analista de
faturamento da FSFX, Jéssica Sabrina Marques.
A analista
lembra, ainda, que a utilização dessa tecnologia é viável porque o Hospital
possui um sistema de prontuário digitalizado. “A Fundação sempre busca inovar
com tecnologia, transparência e credibilidade. Hoje temos muitas informações
relevantes 100% digitalizadas. Por isso que saímos à frente e começamos a
utilizar uma ferramenta tão moderna. Somos a primeira instituição em Minas e um
dos poucos hospitais do país a utilizá-la”.
Por enquanto, o sistema Dr. Marvin será utilizado em modelo piloto no Hospital Márcio Cunha e para alguns convênios de saúde. No final do mês, a tecnologia será ampliada para todos os convênios atendidos pela instituição. Até o final do ano, o software será utilizado no Hospital de Cubatão (SP) e no Hospital e Maternidade Vital Brazil, em Timóteo (MG).
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