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Imóveis encolhem na metragem para caberem no bolso do consumidor

Muitas pessoas que têm o sonho de adquirir a casa própria encontram desafios como o alto custo do metro quadrado. Sendo assim, uma tendência do mercado imobiliário tem sido proporcionar opções para esse público, com apartamentos com áreas privativas diminutas, porém economicamente mais acessíveis.

Segundo dados do Secovi-SP, sindicato do setor, na última década o tamanho médio dos apartamentos em São Paulo reduziu 27% e a procura por compactos de até 45m² é a mais popular.

Murilo Marchesini, CEO da Verticale Desenvolvimento Imobiliário, empresa sediada em Jundiaí - SP, com mais de 50 anos de tradição, explica que o setor já vem se adaptando ao perfil de cliente que prefere pequenas propriedades e áreas de lazer e espaços de uso compartilhado mais completos, com preços que cabem no bolso.

“A partir do aumento abrupto do custo de obra e taxa de juros, bem como, a queda da renda pós pandemia, o mercado imobiliário vem se adaptando a nova relação entre o valor dos imóveis e o poder de compra dos clientes. Uma das estratégias mais utilizadas vem sendo a busca por plantas mais compactas e eficientes, priorizando áreas de lazer e uso compartilhado mais completas. Sendo assim, o cliente paga um valor inferior pelo apartamento se adaptando a nova realidade e a partir da economia compartilhada, dilui o custo das áreas de uso comum com os demais condôminos. ”, comenta.


Sobre a Verticale

Com cinco décadas de tradição, a Verticale foi pioneira na verticalização da região norte metropolitana de São Paulo. Com mais de 500 milhões no portfólio de projetos e, em plena ascensão, a empresa possui como meta a consolidação, em paralelo à entrada na capital paulista.

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