Indústria 5.0: entenda seu impacto na sociedade
Saiba quais os principais benefícios da quinta
revolução industrial e quais tecnologias estarão por trás disso
Melhorar a eficiência e a produtividade
por meio das novas tecnologias foi um dos principais pilares da Indústria 4.0,
mas, a próxima fase da revolução industrial já está cada vez mais próxima. A Indústria 5.0 vem com a
ideia de um modelo de trabalho no qual pessoas operam em total sinergia com
máquinas inteligentes. Neste cenário, robôs ajudam humanos a trabalhar melhor e
mais rápido, valendo-se, para isso, de tecnologias digitais avançadas, como
a Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial e Big Data. “Os dados
foram fundamentais para a transformação digital, porém, eles estarão no centro
das mudanças propostas pela Indústria 5.0. Diante disso, os data centers terão
um papel importante no desempenho operacional das tecnologias que estarão
unidas à inteligência humana, sendo um pilar para a nova era industrial”,
explica Eliel Andrade, Gerente de Produtos e Arquitetura de Soluções da
ODATA, provedora brasileira de data centers.
De acordo com a pesquisa Industry
5.0: A Survey on Enabling Technologies and Potential Applications,
o panorama da Indústria
5.0 vislumbra novas abordagens resilientes, sustentáveis e centradas no ser
humano, em diversas aplicações emergentes. Como exemplo, as
fábricas do futuro e a sociedade digital. O que mostra como essa visão alavanca
a inteligência humana e a criatividade vinculadas a robôs colaborativos
cognitivos inteligentes, eficientes e confiáveis. O objetivo é alcançar
soluções de fabricação baseadas em zero desperdício, zero defeito e
customização em massa. “Conforme as máquinas e dispositivos funcionais se tornam mais
inteligentes e conectados, a Indústria 5.0 busca combinar tais tecnologias com
inteligência humana em operações colaborativas. A quinta revolução industrial
ainda está em desenvolvimento, mas, já está no dia a dia de países mais
avançados, mesmo sendo uma novidade em outros, nos quais a Indústria 4.0 ainda
é o objetivo”, conta Eliel.
O propósito da Indústria 5.0 é alavancar
a criatividade única, o pensamento crítico e cognitivo de especialistas humanos
para colaborar com máquinas poderosas, inteligentes e precisas. Por esse
motivo, os visionários técnicos acreditam que a Indústria 5.0 trará de volta o toque
humano à indústria manufatureira. Diferente da quarta revolução industrial onde
a prioridade é a automação de processos, de modo que se reduza
a intervenção humana no processo de fabricação. Essa nova era industrial usará
análises preditivas e inteligência operacional para criar modelos que visam
tomar decisões mais precisas e menos instáveis. Assim, ampliará
significativamente a eficiência de fabricação e criará versatilidade entre
humanos e máquinas, delegando a responsabilidade pela interação e atividades de
monitoramento constante.
A ideia é desempenhar um papel
significativo em uma variedade de aplicações, ao adotar tendências tecnológicas
da nova geração como habilitadoras para seu funcionamento. Tecnologias como Big Data Analytics, por
exemplo, auxiliará nos processos de customização em massa na Indústria 5.0,
garantindo integração sem falhas com os recursos disponíveis. Com isso, dados
analíticos em tempo real, compartilhados com sistemas inteligentes e com
robustos data centers, auxiliarão os fabricantes na produção e no
gerenciamento de grandes quantidades de dados.
“Neste cenário, a customização é um dos
pilares da manufatura do futuro, sendo os dados fundamentais para as
indústrias, que deverão se adequar a uma realidade na qual a manufatura será
escalável e personalizada. Com isso, acontecerá um aumento massivo de
dados que precisará ser processado de forma eficiente. Os data centers
serão pontos centrais da estrutura e devem estar bem-preparados para
uma grande procura. Além disso, a alta disponibilidade de energia,
capacidade e flexibilidade são algumas das características necessárias para
esse novo momento”, disse Eliel.
Mesmo com o impulso da transformação
digital e a chegada do 5G, ainda há um longo caminho a se percorrer no Brasil,
embora a tecnologia avance rapidamente, o mercado nacional ainda enfrenta
alguns gargalos para avançar com a implementação desses recursos: nos faltam profissionais
especializados, igualdade digital, e impulso a um ecossistema de inovação.
Mesmo com tantos desafios, as tendências apontam para um futuro promissor em
que finalmente passaremos a usar o melhor de nossos recursos: as habilidades
humanas conectadas ao poder da inovação.
Sobre a ODATA:
A ODATA é uma provedora brasileira de serviços de data center, dedicada a fornecer infraestruturas de TI escaláveis, seguras e flexíveis na América Latina. Fundada em 2015, a empresa possui atualmente seis data centers, sendo três no Brasil, um na Colômbia, um no Chile e um no México. Especializada em Colocation, a ODATA atende à crescente demanda por energia, espaço e confiabilidade de organizações de diversos setores, interessadas em avançar em sua transformação digital. É uma empresa do Patria Investimentos, uma das maiores gestoras de investimentos alternativos da América Latina, pioneira na indústria de Private Equity no Brasil. Um de seus acionistas é a CyrusOne, uma REIT americana de alto crescimento, focada na construção e operação de data centers de classe mundial neutros para operadoras. É um dos maiores players internacionais do setor. Para obter mais informações, visite http://odatacolocation.com.
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