Mercado externo: 4 skills para PMEs que desejam importar de países europeus
Leonardo Baltieri, cofundador da fintech de
comércio exterior Vixtra, explica os primeiros passos para empresas importarem
com confiança
Não é novidade o quanto o mercado
brasileiro é potencializado no exterior. E os dados só comprovam a realidade:
em 2021, a soma das importações e das exportações brasileiras chegou a US$
499,8 bilhões, crescimento de 35,8% em relação a 2020, segundo a Secretaria de
Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. Dentro desse contexto,
foram US$ 219,4 bilhões em importações.
De acordo com o periódico, uma parte
desta corrente do comércio se deu pela União Européia, e um dos principais
produtos importados no período foram insumos industriais. Sabendo disso, como
as PMEs conseguem importar de países europeus? Leonardo Baltieri,
cofundador da Vixtra, fintech de comércio exterior, ressalta quatro skiils
importantes para os micro e pequenos empresários deslancharem na importação.
Confira:
Estudar qual produto a PME deseja
importar
Para início de conversa, a empresa
precisa estar ciente de qual produto ela irá trabalhar. Não adianta ter capital
para importar um produto que dá retorno, se o empreendedor não tem conhecimento
sobre o melhor canal de vendas, ou fazer marketing para aquela mercadoria.
“Jamais escolha um produto só porque
está em alta na balança. Lute pelo seu trabalho e estude sua estratégia para
importar o produto do qual trabalha”, comenta Baltieri.
Pesquisar fornecedores de confiança
O segundo ponto é crucial: pesquisar e
conseguir um fornecedor confiável. Para isso, levará um tempo para encontrar,
mas é indispensável para o andamento dos negócios. “É necessário investir tempo
pesquisando. Ou você faz isso por conta própria, ou contrata uma assessoria
para fazer uma busca por você. O importante é existir esse trâmite com um
fornecedor”, explica o executivo.
Garanta investimento suficiente para
financiar todo o processo
Com o produto e fornecedor escolhido a
dedo, está na hora da empresa pensar no investimento. Para isso, Leonardo
Baltieri indica que o empreendedor faça cotações e simulações do produto antes
de ter o valor fechado. O preço unitário da mercadoria pode reduzir ou aumentar
dependendo do tamanho do pedido, portanto, é essencial esse estudo antes de
financiar o custeio.
Capital para investir na importação
Para importar de países europeus, o
importador precisa enfrentar o capital de giro e o próprio financiamento da
mercadoria - uma das principais dificuldades que surgem na negociação do
produto.
Sabendo disso, a Vixtra, fintech de comércio exterior, contribui com o processo de tramitação. “Oferecemos linhas de crédito específicas para financiamento de importações, acesso a serviços financeiros (como hedge, seguro e câmbio) a um mercado de médias empresas que é carente dessas soluções, e um software de visibilidade para o importador controlar seus processos de importação”, finaliza.
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