Planejamento Reverso e Metodologias Ativas: Colégio Santa Marcelina promove curso para seus educadores
- Objetivo da iniciativa é apoiar os colaboradores dos colégios e de
obras sociais na atualização da prática pedagógica, conectando-os com as novas
demandas da atualidade
- Participam da formação 60 educadores da equipe pedagógica do Ensino
Médio e Fundamental
A Rede de Colégios Santa Marcelina, que
alia a tradição de gerações à inovação presente em uma proposta educacional
disruptiva, tem investido fortemente no aprimoramento da formação de seus
educadores. Somente em 2021, a instituição promoveu mais de 2 mil horas de
formação aos colaboradores internos e externos de diversas áreas e segmentos.
E, agora, a rede está viabilizando para 60 educadores da equipe pedagógica do
Ensino Médio e Fundamental, um novo curso sobre Planejamento Reverso na prática
e sua relação com as Metodologias Ativas na Educação Básica.
Com duração de 5 meses, os encontros são
promovidos pela Tríade Educacional, consultora de peso do mercado de educação e
especialista em formar educadores com foco em metodologias ativas, no ensino
híbrido e em recursos digitais. O curso é ministrado por Lilian Bacich, Doutora
em Psicologia Escolar pela USP, Mestre em Educação pela PUC, Coordenadora de
Pós-Graduação em Metodologias Ativas e organizadora dos livros Ensino Híbrido,
Metodologias Ativas e STEAM em sala de aula.
De acordo com a Gestora Pedagógica da rede
de colégios Santa Marcelina, Rita Rangel, a iniciativa visa apoiar os
colaboradores dos colégios e de obras sociais na atualização da prática
pedagógica, conectando-os com as novas demandas da atualidade. “Nosso intuito é
oferecer aos docentes uma metodologia de aprendizagem diferenciada, que visa
trabalhar com práticas ativas, que sejam mais efetivas para o aprendizado dos
estudantes. Ao final, estimamos que 98% dos educadores passem a atuar
fundamentados no conceito de Planejamento Reverso”, afirma.
Formação aliada às competências do século
XXI
Rita esclarece que a ideia surgiu, uma vez
que o modelo expositivo de conteúdo não é mais suficiente para desenvolver as
competências e habilidades necessárias ao cidadão do século XXI. Desta forma, a
forma como os educadores planejavam as aulas precisava ser repensada, trazendo
uma abordagem de aprendizagem ativa com enfoque na aprendizagem e clareza sobre
os resultados desejados. “Para gerar uma aprendizagem ativa é preciso fazer a
leitura das necessidades dos estudantes e, por fim, desenhar toda a
experiência, mas sempre consciente de que este desenho será provisório e
revisto mediante as necessidades do grupo e dos indicadores expressos”,
explica.
Segundo Rita, o Colégio Santa Marcelina
incentiva um ambiente propício à reflexão sobre as práticas que estão sendo
desenvolvidas. “É fundamental incluir na formação a aplicação de maneira
orientada e assistida, assegurando o espaço para a ação e a reflexão sobre
prática, de forma a amadurecê-la e ampliá-la”, comenta.
Rita ressalta ainda que as oportunidades de
aprendizagem são importantes, mas é preciso atuar, principalmente, na
manutenção de um clima organizacional em que os colaboradores se sintam seguros
para colocar em prática o que aprenderam nas formações. Indo de frente a este
propósito, a instituição tem como valor não cobrar dos profissionais conceitos
não oferecidos como oportunidade de aprendizagem. “Acreditamos que os
profissionais precisam experimentar aquilo que desejamos que promovam na
relação de aprendizagem. Por isso, nós empregamos, por exemplo, metodologias
ativas nos processos formativos, para que, por meio da vivência, tais práticas
façam sentido primeiro para os educadores, e, consequentemente, para os
estudantes”, finaliza.
Sobre o colégio Santa Marcelina
O Instituto Internacional das Irmãs de
Santa Marcelina foi fundado em 1838 por Monsenhor Luigi Biraghi, com o auxílio
de Marina Videmari, em Milão, na Itália. Dedicada à educação, à saúde e à
assistência social, a Congregação difundiu-se globalmente a partir da
instituição de colégios, hospitais e obras sociais.
Atualmente, presente em 8 países, espalhados por 3 continentes, e em 17 municípios e 9 estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, o Instituto segue com a missão de levar adiante, com empenho e entusiasmo, a educação, a formação, a cura e a construção do ser humano íntegro e da sociedade. Tudo isto alinhado à uma metodologia inovadora de aprendizagem, alinhada às principais tendências do mercado educacional.
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