Por que as criptomoedas são mais seguras contra roubos financeiros?
Por Rubens Neistein, Business Manager da CoinPayments *
Mesmo diante da aceleração digital e do crescimento dos
ambientes digitais, não são poucos os que ainda
preferem fazer suas compras com dinheiro físico. No máximo, com cartões ou pagamento de boletos direto na conta. Entre
os motivos para isso estão a
própria desconfiança em relação às ferramentas tecnológicas (ainda presente em
diversas pessoas) e o fato de não “pegar” o dinheiro. Trata-se de uma
experiência bem diferente daquela à qual as pessoas estavam acostumadas.
Porém, pode sentir o dinheiro não faz com que o papel ofereça mais segurança do que as criptomoedas.
Na verdade, é justamente o contrário. Por contarem com o
apoio da tecnologia, elas são transacionadas de forma mais transparente e com mais proteção. Não à toa, apenas 0,15% de todo
o volume transacionado em moedas digitais ao longo de 2021 esteve relacionado a
atividades ilícitas, segundo a pesquisa 2022 Crypto Crime Report,
da Chainalysis. Ou seja, a escolha
de quem quer
fazer algo errado é justamente pelo dinheiro físico. Confira cinco motivos que mostram por que os criptoativos
são mais seguros:
1 – Criptografia em cada
bloco de informação
As criptomoedas, como o
próprio nome sugere, são resguardadas por uma criptografia que torna
quase impossível a alteração da informação digital. Isso é possível graças à
tecnologia blockchain. Com ele, o ativo é dividido em diversos
blocos, cada um deles protegido por complexos códigos
matemáticos. Assim, mesmo que algum hacker consiga
acessar uma parte, não vai ter todo o dado digital para alterar o que for. Diferente, por exemplo,
de uma nota falsa que pode ser
passada para você. Não dá para dividi-la e diminuir o prejuízo.
2 – Ausência de senhas e de dados sensíveis
Qualquer transação realizada com criptoativos possui a característica peer-to-peer. Ou seja, a informação vai de ponto a ponto,
sem intermediário no caminho. Além de ser mais ágil
e rápido, uma vez que o valor sai
de uma conta a outra em questão de segundos, o usuário não precisa
autorizar a transferência com a disponibilidade de dados financeiros sensíveis,
como número de conta ou até uso de
senhas pessoais que podem ser
clonadas em diferentes formas nos canais digitais e físicos.
3 – Risco nulo de estorno
Outra vantagem importante do modelo ponto a ponto é o risco zero
de estorno e chargeback com transações consideradas
suspeitas. Quem nunca desconfiou de uma
compra na fatura do cartão de crédito e ligou na operadora para cancelar e ter
o dinheiro de volta, não é mesmo? Pois bem, nesse caso o prejuízo é da
empresa que ficou sem receber. As
transações das criptomoedas são
instantâneas tanto para quem está
pagando quanto para quem recebendo. Uma
rápida visualizada no smartphone é suficiente para checar a
veracidade.
4 – Possibilidade (bem) pequena de roubo
Infelizmente, um país como o Brasil ainda convive com a
criminalidade alta, principalmente nos grandes centros. Andar com a carteira no
bolso numa rua de compras movimentada é correr um grande risco de ser
furtado ou assaltado, ficando sem
cartões, dinheiro e documentos. No caso das criptomoedas,
como é praticamente impossível hackear os dados no blockchain,
a possibilidade de roubo também é mínima. Assim, independentemente do que ocorra no mundo “real”, seus ativos seguem
protegidos no ambiente digital.
5 – Rastreamento e transparência
Mesmo num cenário em que hackers consigam
alterar qualquer informação digital na cadeia de blocos das criptomoedas, há outra
vantagem que o dinheiro físico
pouco oferece: o rastreamento. É possível monitorar cada passo da jornada
da criptomoeda na web, desde sua criação
até a chegada ao destino final em qualquer transação. Assim, é possível saber
onde e como ocorreu essa mudança. Já o dinheiro físico, sobretudo em cédulas, é
praticamente impossível de ser rastreado. Uma vez que ocorreu o roubo, há pouco a ser feito.
É por isso que a
tecnologia blockchain é uma das principais aliadas de
investigadores e da justiça para combater o crime de lavagem de dinheiro.
*Rubens Neinstein é Business Manager da CoinPayments, a primeira e maior processadora de pagamentos
em criptomoedas do mundo – e-mail: coinpayments@nbpress.com
Sobre a CoinPayments
Primeira e maior processadora de pagamentos em criptomoedas do mundo, a CoinPayments é a forma mais fácil, rápida e segura para os empresários transacionarem em criptomoedas. Fundada em 2013, a plataforma oferece aos clientes APIs de pagamentos especializados em cripto, plug-ins de carrinho de compras, carteiras digitais e diversas soluções para o mercado de criptomoedas. Ao longo de sua história, ultrapassa a marca de US$ 10 bilhões em transações e oferece suporte a mais de 2 mil moedas digitais. Para mais informações, acesse: www.coinpayments.net.
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