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A importância em ter uma rede de apoio no pós-parto

A responsabilidade de cuidar desse recém-nascido é de toda família e não apenas da mãe

São Paulo, 18 de agosto de 2022 – A chegada do bebê muda completamente a vida da mãe, e ajuda é sempre bem-vinda. Durante esse período de amamentação, noites em claro e descobertas, a mulher, ainda em fase de recuperação e puerpério, passa por grande transformação em sua vida e as redes de proteção ajudam muito para que a mãe possa estabelecer um apego mais seguro com o filho.

Segundo Dr. Martim Elviro de Medeiros Junior, Médico de Família e docente do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, o momento da maternidade em que se ganha um filho, talvez seja o momento mais bonito da vida e isso não quer dizer que não seja um período de muito estresse, principalmente para a mãe que compartilha uma série de situações, dor, preocupação e incertezas de como vai lidar com esse papel de ter um bebê sob suas responsabilidades o tempo todo e é muito importante que se construa uma rede de proteção e uma situação de amparo para essa mãe. “Precisamos ter uma estrutura que permita que ela conviva com esse recém-nascido por um tempo hábil. É muito importante que tenhamos amparo legal para que essa mãe não se sinta ainda mais sobrecarregada ao ter que cuidar da criança e da família. É importante que tenhamos políticas públicas, organizações não governamentais como as ONGs ou a própria família, valorizando esse momento tão importante, mágico e divino e ao mesmo tempo de tanta sobrecarga que essa mulher passa. É preciso suporte e uma reorganização da própria estrutura familiar para que se entenda que a responsabilidade de cuidar desse recém-nascido é de toda família e não apenas da mãe”, explica.

O papel das redes de apoio pode ser construído por um instrumento chamado Ecomapa em que um profissional da saúde por exemplo, pode a partir de uma entrevista com o indivíduo registrar sua relação, inclusive a intensidade destas relações com sua família, comunidade, grupos religiosos, estruturas governamentais, que podem prestar um papel muito relevante nas necessidades. Portanto, um bom início para se montar uma rede de apoio é procurar um serviço de saúde e ser atendido por um profissional que tenha esta habilidade.

“Outro ponto importante quando se trata das redes de apoio é o reforço positivo, quando precisamos fortalecer mudanças de comportamento ou hábitos de vida, pessoas que sofreram com o mesmo problema, tem uma incrível legitimidade nos processos terapêuticos e proporcionam grandes chances de êxito.  Outra vertente dos grupos de apoio, são mostradas em pesquisas recentes, em que pessoas recebem reforços positivos por meio de diversas plataformas, pois geram uma percepção e sensação de reforço e empatia”, finaliza o Dr. Martim.

Sobre a Faculdade Santa Marcelina    

A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética.

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