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Analgésicos e anti-inflamatórios têm efeitos distintos no organismo; automedicação representa risco à saúde

Professora do curso de Farmácia da Anhanguera aponta as principais diferenças entre os medicamentos e recomenda cuidados

Imagem: Pixabay 

O clima frio pode acarretar problemas típicos da estação, como das vias orais (dor de garganta) e respiratórios, o que estimula o hábito da automedicação – pesquisa divulgada no ano passado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) indicou que 77% dos brasileiros usam medicamentos sem prescrição médica. Anti-inflamatórios e analgésicos são as escolhas mais populares da temporada para o alívio de sintomas, porém, especialistas alertam para diferenças e cuidados ao tomar esses dois tipos de substâncias.
 

Como explica a coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, professora Janice Giongo, esses fármacos possuem funções diferentes no organismo. Enquanto o analgésico age com foco em eliminar ou diminuir a dor de forma rápida, o anti-inflamatório combate as inflamações e, consequentemente, atua no controle das dores. “Certos tipos de analgésicos utilizados com frequência, principalmente por mais de 15 dias consecutivos, podem causar danos leves, como uma irritação gástrica, mas também podem causar um quadro mais grave, provocando uma insuficiência renal, por exemplo. Por isso, quando necessário o uso prolongado, o acompanhamento médico é fundamental, pois muitas vezes se faz necessário a solicitação de exames a fim de acompanhar o tratamento”, explica a docente.
 

O principal uso de analgésicos acontece no tratamento de incômodos físicos, relacionados aos músculos, cabeça, dentes, cólicas, ou provenientes de doenças como gripe ou resfriados. O medicamento também é utilizado para lidar com a recuperação pós-cirúrgica ou depois de lesões. “Eles circulam pela corrente sanguínea em busca da origem da dor e bloqueiam os sinais emitidos ao cérebro”, explica. 
 

Segundo a docente, os tipos mais procurados nas drogarias são produzidos à base de ácido acetilsalicílico, dipirona e paracetamol. Seu uso constante é perigoso para a saúde, pois pode mascarar problemas mais sérios, além de gerar efeitos colaterais e provocar dependência química. “O consumo pontual não representa riscos, mas utilizá-los por mais de 15 dias em um mês é um sinal preocupante e é preciso buscar ajuda de um especialista”, afirma a professora.
 

No caso dos anti-inflamatórios, há dois grupos disponíveis nas farmácias: os não esteroides, que combatem as inflamações com ação antipirética (para abaixar a febre) e analgésica; e os esteroides, como os corticoides, que inibem a produção de substâncias envolvidas no processo inflamatório. “Há situações em que somente esses medicamentos têm eficiência e seu uso deve ser recomendado por prescrição médica”, pontua.
 

Em grande quantidade, o fármaco pode ser tóxico para os rins e fígado. O uso prolongado pode causar úlceras, osteoporose, assim como a retenção de líquidos, que pode aumentar a probabilidade de novas infecções. “A administração combinada de analgésicos e anti-inflamatórios pode acontecer, uma vez que suas funções são diferentes no corpo, porém, é preciso atenção para evitar sobrecarga no organismo”, considera. “Nesse caso, a decisão deve sempre partir de um especialista e nunca do próprio paciente, que não terá conhecimento suficiente para saber por quanto tempo o medicamento deve ser administrado e nem como agir em caso de interação medicamentosa”, finaliza.

 

Sobre a Anhanguera

Fundada em 1994, a Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância.   
 

Presente em todos os estados brasileiros, a Anhanguera presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais. 
 

Em 2014, a instituição passou a integrar a Kroton. Acesse o site e o blog para mais informações. 

 

Sobre a Kroton 

A Kroton nasceu com a missão de transformar a vida das pessoas por meio da educação, compartilhando o conhecimento que forma cidadãos e gera oportunidades no mercado de trabalho. Parte da holding Cogna Educação, uma companhia brasileira de capital aberto dentre as principais organizações educacionais do mundo, a Kroton leva educação de qualidade a mais de 1 milhão de estudantes do ensino superior em todo o País. Presente em 1.672 municípios, a instituição conta com 124 unidades próprias, sob as marcas Anhanguera, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Unopar e é, há mais de 20 anos, pioneira no ensino à distância no Brasil. A Kroton possui a maior operação de polos de EAD no país, com 2.517 unidades, e oferece no ambiente digital 100% dos cursos existentes na modalidade presencial. Com a transmissão de mais de 1.000 horas de aulas a cada mês em ambientes virtuais, a Kroton trabalha para oferecer sempre a melhor experiência aos alunos, apoiando sua jornada de formação profissional para que possam alcançar seus objetivos e sonhos. Para mais informações acesse o site.

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