Com onda extrema de frio no Brasil, cães que sofrem com dores nas articulações precisam de cuidado redobrado
No inverno, as dores acabam ficando mais
intensas, portanto, é necessário ficar atento ao comportamento dos pets nesse
período
A primeira
frente fria do mês de agosto já chegou em grande parte do Brasil, e continua
avançando nos próximos dias. Além do frio, chuvas, rajadas de vento e até
granizo podem ocorrer em alguns locais do país. A chegada dessa frente fria fez
com que as pessoas adotassem diversas medidas contra o frio, desde agasalhos e
blusas até sopas e chás. Mas não são apenas os humanos que precisam de cuidados
redobrados nesse período, os cachorros também merecem atenção e cuidados
especiais, principalmente aqueles mais idosos ou que apresentam quadro de
artrite, artrose ou displasia. No inverno, as dores acabam ficando mais
intensas, portanto, é necessário ficar atento ao comportamento dos pets nesse
período.
“Quando os pets sentem dores, acabam
ficando mais introspectivos, perdem o apetite e sentem dificuldades para se
locomover ou realizar tarefas rotineiras, como um passeio na rua, subir escada
e até mesmo no sofá, então, o ideal é prestar atenção e verificar se não
ocorreu alguma mudança de comportamento brusca”, explica Bruna Fabro, médica
veterinária da Botupharma.
No geral, é possível identificar com mais facilidade esse tipo de problema em
cachorros, já que eles costumam ser mais agitados comparados aos gatos, então
fica mais perceptível ver que algo não está bem. No caso dos gatos, alguns dos
sinais como perda de apetite, urinar e defecar fora da liteira e procurar
isolamento, são comuns.
Outro ponto importante é que muitos
donos tem o hábito de deixar o cachorro no quintal ou na parte de fora da casa,
e, nesse período de inverno, essa é uma atitude desaconselhável. “O pet precisa de um espaço confortável
onde ele não passe frio, então é importante ver se o local que ele dorme o
protege de fato, e se for um animal idoso e com problemas articulares, deve
ficar em casa à noite ou em um abrigo protegido, mesmo em dias quentes, pois
precisam de mais atenção”, ressalta Bruna.
Embora essas atitudes colaborem com a
saúde dos animais que sofrem com dores nas articulações, é imprescindível
consultar um Médico Veterinário para avaliar quais são os cuidados necessários
para cada caso. A artrite e a artrose são doenças podem ser diagnosticadas com
antecedência e tratadas visando melhora na qualidade de vida do pet., Algumas
raças, principalmente de porte grande, são mais predispostas a desenvolvê-las,
A suplementação de condroitina, glicosamina e UC-II são aliados nestes casos,
auxiliando ao tratamento e à melhora e manutenção da saúde e bem estar dos
pets.
“Mesmo que o animal ainda não apresente
qualquer sinal, o suplemento alimentar acaba sendo um importante aliado no
auxílio e na prevenção às dores e na diminuição do processo inflamatório e
degenerativos”, diz
Bruna. Alguns são indicados para animais de todas as idades, e, na maioria dos
casos, são produzidos com sulfato de condroitina e glicosamina, duas
substâncias que, quando utilizadas em conjunto, colaboram na reconstrução dos
tecidos que compõem a própria cartilagem, auxiliando na diminuição da dor e da
inflamação.
Algumas formulações acrescentam o
colágeno UC-II, que é produzido por um processo patenteado para maximizar sua
eficácia. O colágeno UC-II é considerado uma fonte de colágeno duas vezes mais
eficaz que a glucosamina e condroitina para promover conforto e devolver a
flexibilidade das articulações além de ter estudos exclusivos na área
veterinária.
Já no caso dos animais que possuem quadros de inflamação aguda ou crônica por conta das doenças musculoesqueléticas, os anti-inflamatórios são mais indicados, lembrando que sempre com a orientação de um médico veterináario. Atualmente, é possível encontrar no mercado as versões injetável e em pasta.
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