Palestra da Academia Mineira de Letras faz homenagem a Bartolomeu Campos de Queirós
GRUPO DE PESQUISA LEITURA, LITERATURA E SAÚDE (LELIS)
FALA SOBRE O ESCRITOR NO DIA 25 DE AGOSTO NO CANAL DE YOUTUBE DA AML
A palestra “10 anos sem Bartolomeu Campos de Queirós”, realizada pela Academia Mineira de Letras, ressalta a vida e obra do escritor que marcou a literatura
brasileira. Integrantes do grupo de pesquisa Leitura, Literatura e
Saúde (LeLiS) conduzem esse mergulho pela trajetória do autor em
ensaios apresentados em vídeo disponível a partir das 11h do dia 25
de agosto, no canal de YouTube da AML.
O evento acontece no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML
(PRONAC 203709), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com
patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de
cinco mil e duzentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG.
Copatrocínio da Tambasa.
Após apresentação do grupo e da homenagem a Bartolomeu Campos de
Queirós, Guilherme Semionato levanta um breve panorama da obra de Bartolomeu,
dividida em quatro eixos: jogos de linguagem, existencial, social/político e
não ficção/ensaístico. Destaca, ainda, a importância do autor na divulgação de
obras estrangeiras e de língua portuguesa no Brasil, os numerosos prêmios
recebidos por seus livros e as edições estrangeiras de suas histórias. Por fim,
conta um pouco do percurso do LeLiS ao estudar sua obra: a feitura de resenhas,
as apresentações do grupo no Seminário da Fundação Nacional do Livro Infantil e
Juvenil batizado com o nome do escritor, a organização de um e-book de
distribuição gratuita (Com a palavra, Bartolomeu) e as postagens feitas
nas redes sociais com trechos de sua obra, para sensibilizar as pessoas para a
leitura de seus livros.
Maria Beatriz Rezende, em “Bartolomeu para crianças, mas não só”
põe ênfase na densidade da obra poética do autor, em especial os livros
destinados às crianças bem pequenas, que não costumam receber a mesma atenção
que os demais, mas que guardam sofisticado jogo de inter-relações linguísticas.
No texto “A casa em Indez”, Bettina Zellner Grieco mostra
como os espaços da casa descritos por Bartolomeu no livro Indez
tornam-se espaços da memória. Esses espaços refletem os modos de morar, sendo
reconhecidos nas imagens criadas pelo autor em sua prosa poética, repletas de
referências culturais.
No texto “Brincadeiras e costumes: um inventário afetivo em Indez”
Dayane Cabral Leite apresenta brincadeiras simples e cotidianas que marcam o
modo de vida de uma época em que o ato de brincar era mais importante do que
com o que se brincava.
Em “Bartolomeu, um autor visionário, no Clube de
Leitura em Língua Portuguesa da ONU”, Margareth Silva de Mattos trata da inserção
de dois dos três livros do escritor nesse Clube de Leitura: Sem
palmeira ou sabiá e O rio. Com a análise dessas obras,
busca-se evidenciar como Bartolomeu, um autor à frente do seu tempo, contempla
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, que visam,
de forma colaborativa, à erradicação da pobreza, ao desenvolvimento econômico
sustentável, à inclusão social e à proteção ambiental.
Em “Breve ensaio sobre o esgotamento do mundo”, Nilma Lacerda
considera o projeto existencial de Bartolomeu como um ato ético que ele estende
à obra, em direção a um mundo regido por valores caros à humanidade, dentre os
quais ganha relevo o espaço da literatura.
A homenagem a Bartolomeu encerra-se na constatação da significativa
produção do autor para a literatura brasileira contemporânea, aí se incluindo
obras que crianças e jovens também podem ler.
O grupo de pesquisa Leitura, Literatura e Saúde (LeLiS) é ligado ao
Programa de Extensão Alfabetização e Leitura (PROALE/UFF) e cadastrado no Diretório
dos Grupos de Pesquisa no Brasil – Lattes/CNPq. É coordenado por Nilma Lacerda
e Margareth Mattos, e integrado por Bettina Zellner Grieco, Dayane Cabral
Leite, Eneide Lima de Mesquita, Guilherme Semionato, Inez Helena Muniz Garcia e
Maria Beatriz Rezende.
Sobre os
palestrantes:
Nilma
Lacerda (coordenadora)
Autora de Manual de tapeçaria, Pena de ganso, Viver
é feito à mão / Viver é risco em vermelho, Estrela de rabo e mais
histórias, entre outros. Organizou, com Margareth Mattos, Esses
livros sem idade. Recebeu os prêmios Jabuti, Rio, Brasília de Literatura
Infantojuvenil, entre outros. Doutora em Letras, é professora colaboradora da
Universidade Federal Fluminense (UFF).
Bettina Zellner Grieco
Mestra em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) e especialista em História da Arte e Arquitetura no Brasil pela PUC/RJ.
Organizou o livro Entrevista com Erich Hess, da série Memórias do
Patrimônio.
Dayane Cabral Leite
Mestra em Educação pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
(UFMS) e especialista em Literatura Infantojuvenil pela Universidade Federal
Fluminense (UFF). Professora de Educação Infantil na rede municipal de ensino
de Maricá. Além do LeLiS, integra o grupo de pesquisa Alfabetização, Memória,
Formação Docente e Relações Etnicorraciais da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (ALMEFRE - UERJ).
Eneide Mesquita
Mestranda em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (UERJ), especialista em Literatura Infantojuvenil e graduada em
Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora da rede municipal
de ensino de Itaboraí.
Guilherme Semionato
Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) e especialista em Literatura Infantojuvenil pela Universidade
Federal Fluminense (UFF), escreve histórias para crianças, jovens e quem mais
quiser ler. Publicou cinco textos em 2020: Um belo dia... (Editora
do Brasil), Mi padre (Editorial Edebé, México), Os sinais do
coração (Porto Editora, Portugal), Saving Friedenreich (SCOOP
Magazine, Inglaterra) e Nossa bicicleta (Edições SM), vencedor do
Prêmio Barco a Vapor.
Inez Helena Muniz Garcia
Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Além do LeLiS, integra o grupo de pesquisa Linguagem, cultura e práticas
educativas (UFF). Curadora do Café com Paulo Freire (Solar da Paz, em Niterói).
Margareth Mattos
Doutora em Estudos de Linguagem e especialista em Literatura
Infantojuvenil pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora Titular
aposentada do magistério de Ensino Básico da UFF. Leitora-votante e
colaboradora da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Integrante dos Grupos de
pesquisa LeLiS e GPS-LeiFEn, ambos da UFF.
Maria Beatriz Rezende
Arquiteta aposentada do IPHAN da área de Pesquisa e Documentação
em Sítios Urbanos, com trabalhos no campo de Educação Patrimonial, tendo
coordenado o Projeto Patrimônio e Leitura. Especialista em Literatura
Infantojuvenil pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
SERVIÇO:
Palestra on-line “10 anos sem Bartolomeu Campos de
Queirós” com o grupo de pesquisa
Leitura, Literatura e Saúde (LeLiS)
Data: a partir de 25 de agosto, às 11h
Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras
Instituto
Unimed-BH
Associação
sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos
socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o
bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa,
valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o
Instituto destinou cerca de R$155 milhões por meio das Leis municipal e federal
de Incentivo à Cultura, fundos do Idoso e da Infância e Adolescência, com o
apoio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No
último ano, mais de 6,5 mil postos de trabalho foram gerados e 4,8 milhões de
pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação:
Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura,
que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda
2030. Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.
Cemig
De
onde vem a nossa força?
A Cemig,
maior patrocinadora cultural de Minas Gerais, acredita na importância e na
valorização da arte e da cultura para o desenvolvimento humano, econômico e
social de uma população como possibilidade do alcance de um futuro melhor para
as novas gerações.
A
preocupação da empresa em promover a socialização e a democratização do acesso
aos bens culturais do estado se baseia principalmente no compromisso
da Cemig com a transformação social e inclusão, uma oportunidade de
dialogar e trazer melhorias para a comunidade.
Nossa força também vem da cultura. Saiba mais em www.cemig.com.br
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