Persistente alta do dólar ante principais pares e moedas emergentes pode manter o real pressionado nesta sexta-feira
Nesta
sexta-feira de agenda econômica fraca, o destaque fica na Assembleia Geral
Extraordinária (AGE) para eleger membros ao Conselho de Administração da
Petrobras. Lá fora os dados de vendas no varejo do Reino Unido e de inflação na
Alemanha ficaram em foco, porém após a divulgação o mercado direciona os
olhares para o discurso de Thomas Barkin, presidente do Federal Reserve
(FED) de Richmond.
No
Brasil os mercados devem ficar pressionados em função da menor tolerância a
risco do exterior, em dia que poderá subir a volatilidade na bolsa, dado o
vencimento de opções sobre ações. No câmbio, o real poderá seguir depreciado
ante o dólar, uma vez que a moeda americana opera em alta no exterior, tanto
contra pares do real quanto contra as seis principais divisas, conforme sugere
a alta do índice DXY. Nos juros, com a alta dos Treasuries os juros futuros
devem voltar ao movimento de alta por aqui.
No exterior os contratos futuros de petróleo operam em queda, após as fortes altas nas últimas duas sessões, com o mercado reagindo às fortes reduções nos estoques da commodity nos EUA. Os índices futuros acionários das bolsas de Nova York também operam em baixa, após alta expressiva no dia de ontem nos mercados à vista. Além disso, o índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, e os Treasuries, operam em alta. Na Europa as principais bolsas caem majoritariamente, ao passo que os dados de vendas no varejo no Reino Unido e de inflação na Alemanha são digeridos pelo mercado. Já na Ásia as bolsas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, após um dia de alta nos EUA.
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