Profissão do futuro: o que faz um especialista em gestão de segurança da informação
Com o avanço de novas tecnologias e a complexidade
dos negócios híbridos, o profissional atua em uma parte muito importante da
proteção das empresas
Segundo o relatório do World Economic
Forum, denominado Global Cybersecurity Outlook 2022, "Há um desequilíbrio
distinto entre proteger uma rede e atacá-la, e esse desequilíbrio continua
crescendo à medida que recursos de hackers mais eficazes se tornam disponíveis
a um custo significativamente menor. Porém, sem investimento contínuo e
compromisso com a resiliência cibernética, as organizações serão mais
vulneráveis a ataques cibernéticos e, portanto, mais propensos a suportar
impactos reputacionais, financeiros, operacionais e de segurança". A
cibersegurança e a resiliência cibernética tornaram-se desafios para os
empresários e conselhos de administração. Porém, você sabe a diferença entre a
cibersegurança e a gestão da segurança da informação (GSI)?
A cibersegurança pesquisa, estuda, educa
e prepara as proteções para qualquer ameaça externa provinda de meios
cibernéticos, como ataques hackers, ransomware, IoT ataque, hackitivismo,
espionagem, DDoS entre outras ameaças.
Marshall McLuhan, escritor canadense, um
dos precursores da teoria da comunicação, formulou, há mais de trinta anos, o
conceito de aldeia global. Ao perceber a agilidade e rapidez com que os meios
de comunicação desenvolviam novas tecnologias, McLuhan previu um novo conceito
de sociedade: completamente interconectada e tomada pelas mídias eletrônicas.
Essas novas mídias, ao aproximar as
pessoas de toda parte, permitiriam a elas conhecer-se e comunicar-se, como em
uma aldeia. O surgimento da internet como uma rede mundial de computadores,
veio confirmar essas expectativas ao criar um espaço para a expressão,
conhecimento e comunicação humana. Porém trata-se de um espaço que não existe
fisicamente, mas virtualmente: o ciberespaço. Termo que foi idealizado por
William Gibson, em 1984, no livro Neuromancer, referindo-se a um espaço virtual
composto por cada computador e usuário conectados em uma rede mundial.
Já a gestão da segurança da informação,
é "A proteção da informação de vários tipos de ameaças para garantir a
continuidade do negócio, minimizar o risco ao negócio, maximizar o retorno
sobre os investimentos e as oportunidades de negócio”, segundo a ISO 17799,
predecessora da ISO 27001, norma mais utilizada para apoio e ajuda as empresas
para implementar a gestão de segurança da informação (GSI).
A GSI pesquisa, estuda, educa e prepara
as proteções para pessoas, processos e tecnologias no dia a dia do negócio,
como vazamento de dados e informações, mal uso de senhas, negligencias em
relação a classificação da informação, não gerenciamento de riscos de segurança
da informação, diretrizes, governança e políticas.
Ou seja, a cibersegurança observa fontes
de risco externas e a gestão da segurança da informação observa fontes de
riscos internas. São semelhantes e precisam estar bem implementadas por meio de
processos e/ou sistemas de gestão, com equipes especializadas e sinérgicas.
Ainda podemos estruturar a governança de segurança da informação em:
Cibersegurança, Gestão da Segurança da Informação (GSI), Administração da GSI e
Segurança em TI – Tecnologia da Informação.
Existem algumas profissões e funções em
segurança da informação, como gestor, estrategista, evangelista, analistas e
consultores, todas tem o objetivo de tornar a gestão da segurança da informação
parte da governança e gestão empresarial, congruente a gestão de RH, da
qualidade, de TI adicionando valor ao negócio, apoiando todas as partes e
processos como parte de uma segunda linha de proteção (ref. IIA – Instituto de
Auditores Internos), auxiliando todas as partes do negócio a analisar, avaliar
e tratar os riscos de segurança da informação internos e melhorar eficiência
sem correr riscos desnecessários. A GSI ajuda a entender os riscos dentro da
organização e a implementar adequações como a Lei Geral de Proteção de Dados
(LGPD), por exemplo.
A GSI é dividida em três camadas
importantes: Camada Executiva, Camada de Monitoramento e Camada de Controles,
sendo:
Camada Executiva – contém atividades
como início do programa de GSI, política e normas para GSI, educação global em
GSI, formação de comitê executivo de GSI e/ou educação dos líderes, ajustes de
governança, análise-avaliação e tratamento de riscos de SI, análise de impactos
no negócio, implementação do processo de GSI;
Camada de Monitoramento - contém
atividades como criptografia, monitoramento por indicadores e métricas de
gestão de SI e auditoria de GSI;
Camada de Controles - contém atividades
como segurança em redes de computadores (físicas e sem fio), segurança em
desenvolvimento de software e bancos de dados, segurança física e do ambiente,
segurança em telecomunicações, segurança em novas tecnologias e tendências
(IoT, I.A, machine learning etc).
“Tratar tudo como um único assunto é um
equívoco e pode deixar as empresas com uma percepção errada em relação aos
riscos de ciber e de segurança da informação. Não adianta ter as melhores
tecnologias de detecção de ataques ou equipes de ciber, se a gestão empresarial
não entender e implementar ajustes e práticas de gestão da segurança para todos
na organização”, afirma Jeferson D'Addario, CEO do Grupo DARYUS e coordenador
do MBA em Gestão e Tecnologia em Segurança da Informação (GTSI), do IDESP –
Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista.
De acordo com dados da pesquisa Global
Digital Trust Insights Survey 2022, realizada pela PwC, 83% das empresas
brasileiras estimam um aumento com os investimentos em segurança cibernética.
Para atuação em segurança da informação é fundamental possuir algumas
habilidades, como ter conhecimento sobre tecnologia, gestão de serviços, boa
capacidade de resolver problemas, capacidade de entender negócios, lidar com
pessoas, se comunicar bem, ser versátil e possuir bons conhecimentos em outros
idiomas.
Os empregadores mais comuns são empresas
que contratam para garantir ou melhorar a segurança corporativa, que querem manter
as certificações como a ISO 27001, empresas que pretendem abrir capital (o que
aumenta o valor da organização e previne riscos aos investidores), empresas de
consultoria ou de serviços em tecnologia. Os salários iniciam em R$ 5 mil e
podem chegar a R$ 15 mil para os profissionais de nível pleno. Para o
profissional sênior, os valores poder chegar a R$ 20 mil.
“É uma profissão que está sendo
relevante para as empresas nos últimos 10 anos e está em crescimento, pois
garante a melhoria da gestão empresarial de forma segura. A preocupação com a
segurança no fluxo das informações, sem dúvidas potencializou a importância
desse profissional e protege a empresa de dentro para fora”, destaca D’Addario.
Para quem deseja saber mais sobre a área
de gestão e tecnologia em segurança da informação, acesse: https://www.daryus.com.br/pos-graduacao/mba-gestao-e-tecnologia-em-seguranca-da-informacao
Sobre o IDESP
Fundado em 2005, o
Grupo Daryus, de origem e capital 100% brasileiro, tornou-se referência na
atuação de Consultoria e Educação em GRC. Com mais de 15 anos de experiência
a Daryus Educação promoveu a capacitação profissional para mais de 20
mil alunos, 60 cursos oferecidos, sendo 9 cursos de pós-graduação reconhecidos
pelo Ministério da Educação e parcerias com faculdade e institutos renomados.
Atualmente, a empresa se reposiciona com o Instituto Daryus de Ensino
Superior Paulista (IDESP) e continua a oferecer conhecimento em cursos voltados
para educação executiva, treinamento e certificações internacionais nas áreas
de continuidade de negócios, cibersegurança, segurança da informação, gestão de
riscos, gestão de TI, projetos e processos, entre outros. A empresa é pioneira
na criação dos cursos de pós-graduação de segurança da informação, perícia
forense digital, gestão riscos, continuidade de negócios e cibersegurança. Para
mais informações, acesse: https://www.daryus.com.br/pos-graduacao.
Sobre o Grupo DARYUS
Desde 2005 com o propósito de iluminar mentes, proteger pessoas e negócios,
por meio de educação e serviços em gestão de riscos, o grupo DARYUS tornou-se
referência em consultoria, educação e eventos nos temas: Gestão de Riscos,
Segurança de Informação, Cibersegurança, Proteção de Dados (LGPD) e Governança
de Tecnologia da Informação (TI). O Grupo é composto por 4 unidades de
negócios: 1) A DARYUS Consultoria - especializada em Gestão de Riscos e
Cibersegurança, 2) O IDESP - Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista - que
é líder na formação em GRC, com mais de 30 mil profissionais formados desde
2006, e pioneira na criação dos cursos de pós-graduação em segurança da
informação, forense computacional, cibersegurança e continuidade de negócios,
3) A DARYUS Eventos, que tem foco em criar e gerenciar eventos que desenvolvam
a comunidade de cibersegurança e gestão de riscos no Brasil, e 4) A DARYUS
StartLab, aceleradora de startups focada em Riscos, TI e Cibersegurança. Para
saber mais visite: https://www.daryus.com.br/
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