Programação educativa do mês de agosto no MAM SP conta com a presença de artistas do 37º Panorama das Artes Brasileiras: Sob as cinzas, brasa
As atividades educativas contam com a presença
de artistas e curadores do 37°Panorama da Arte Brasileira
Crédito: Educativo MAM
No mês de agosto, o Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta
as “Experiências poéticas
nos processos pedagógicos com o educativo MAM” focada em
professoras/es e educadoras/es com a intenção de inspirar suas práticas
educativas. Com a abertura de sucesso do 37º
Panorama das Artes Brasileiras: Sob as cinzas, brasa, ocorrem
ativações na obra “Meio
Monumento: conversa com Cauê Alves, Claudinei Roberto da Silva, Cristiana Tejo,
curadores do panorama, que também conta com a presença da
artista Giselle Beiguelman
e demais convidados e convidadas.
Durante os finais de semana, as
atividades da Família MAM
acontecem aos sábados, e são voltadas para o público infantil e seus
acompanhantes. Já no Domingo
MAM a programação é destinada ao público jovem.
No final do mês de agosto, os artistas do
37º Panorama das Artes
Brasileiras: sob cinzas, brasa, participarão da programação do
Educativo MAM. No programa Contatos com a Arte, voltado para professoras(es),
educadoras(es), pesquisadoras(es), terá “Madeira Geométrica com artista Ana Mazzei” e “Árvores da
América: atêlie online com Bel Falleiros e Renata Cruz”. No
Domingo MAM, acontecerá a “Oficina
Inventário dos gestos com a artista Erica Ferrari”.
Confira a programação completa:
04/08 (qui) às 16h
Contatos com a arte - Volta às
aulas
Experiências poéticas nos processos
pedagógicos com educativo mam
Encontro virtual no Meet, para professores, educadores, pesquisadores,
estudantes e artistas.
Atividade presencial, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta
ao público e colaboradores do mam.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar
pelo e-mail educativo@mam.org.br com
até 48hs de antecedência.
No MAM Educativo, chamamos de
experiências poéticas exercícios de criação artística como processo pedagógico
nas visitas mediadas e em publicações nas redes sociais do mam para professores
utilizarem na sala de aula e famílias realizarem em casa. Nas visitas mediadas,
diferentes leituras de mundo são desencadeadas e permitem a construção de
sentido sobre questões que uma obra de arte pode trazer. Os diálogos que
acontecem entre visitantes e o educativo instigam um olhar sensível e crítico
sobre contextos diversos. Dessa reflexão parte-se para o exercício de
experimentação criativa, que permite imaginar e criar novas possibilidades. As
experiências poéticas podem ser atividades de ateliê, criação de versos e
histórias, dinâmicas corporais ou outras proposições que estimulam a construção
de sentido pelo contato com a criação artística. São situações de
experimentação que passeiam por campos em que os resultados não são
previsíveis.
Neste encontro iremos apresentar a
publicação de experiências poéticas realizadas pelo educativo mam em 2021.
06/08 (sáb) às 11h
Contatos com a arte - Volta às aulas
Ativações na obra Meio Monumento:
conversa com Cauê Alves, Claudinei Roberto da Silva e Cristiana Tejo, curadores
do 37°Panorama da Arte Brasileira com mediação da artista Giselle
Beiguelman.
Atividade presencial, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas,
aberta ao público e colaboradores do mam.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Acessível em libras.
Partindo da ideia que a obra Meio
Monumento de Giselle Beiguelman não é uma escultura, mas um espaço aberto de
reflexão sobre como reinventar os usos do patrimônio, neste encontro será
apresentado a mostra que tem como um de seus pressupostos a valorização da
dimensão pedagógica da arte.
Cauê Alves é bacharel, mestre e doutor em Filosofia
pela FFLCH-Universidade de São Paulo. Desde 2020 é curador-chefe do Museu de
Arte Moderna de São Paulo. Desde 2010 é professor do Departamento de Artes da
Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes da PUC-SP. Entre 2016 e
2020 foi curador-chefe do MuBE, onde realizou ao lado de outros profissionais
as exposições Ambiental: arte e movimentos (2019), Burle Marx: arte, paisagem e
botânica (2018-2019), premiada pela ABCA, Amazônia: os novos viajantes (2018) e
Pedra no Céu: Arte e a Arquitetura de Paulo Mendes da Rocha (2017). Foi
co-curador, com Vanessa K. Davidson, de Past/ Future/ Present: Contemporary
Brazilian Art, no Phoenix Art Museum, Arizona, USA e MAM-SP (2017-2019). Foi
curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56a Bienal de Veneza (2015).
Publicou texto no catálogo da exposição Mira Schendel, Museu de Arte
Contemporânea de Serralves, Porto, e Pinacoteca do Estado de São Paulo (2014) e
Tate Modern, Londres (2013). Fez a co-curadoria de Más Allá de la Xilografía,
no Museo de la Solidaridad Salvador Allende, em Santiago, Chile (2012). Foi
curador adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011) e co-curador, com Cristiana
Tejo, do 3
2º Panorama da Arte Brasileira do Museu
de Arte Moderna de São Paulo (2011).
Claudinei Roberto da Silva é professor, curador e artista visual.
Nasceu em 1963 em São Paulo onde vive e trabalha. Formado pelo Departamento de
Arte da Universidade de São Paulo. Como curador realizou entre outras, a
exposição Sidney Amaral “O Banzo, o amor e a Cozinha” 1º prêmio Funart para
artistas e curadores negros – Museu Afro Brasil, a “13ª Bienal Naïfs do Brasil”
no Sesc Piracicaba e a série “Pretatitude. Insurgências, emergências e
afirmações. Arte afro-brasileira contemporânea” para várias unidades do Sesc
São Paulo e curador convidado para o projeto de “Pesquisa MAC USP Processos
Curatoriais - Curadoria Crítica e Estudos Decoloniais em Artes Visuais:
Diásporas Africanas nas Américas”. Coordenou, entre outros, o Núcleo Educativo
do Museu Afro Brasil. Coordenador Artístico Pedagógico do projeto multinacional
“A Journey trough African diáspora” do American Aliance of Museums em parceria
com o Museu Afro Brasil e Prince George African American Museum. Foi Bolsista
Programa “International Visitor Leadership Program” do Departamento de Estado
do Governo dos Estados Unidos. Faz parte do conselho curatorial do Museu de
Arte Moderna de São Paulo. Tem obras no acervo do Museu Nacional de cultura
afro-brasileira MUNCAB em Salvador, Bahia.
Cristiana Tejo é curadora independente e Doutora em
Sociologia (UFPE). É co-fundadora do Espaço NowHere (Lisboa) e investigadora do
Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa, onde foi
pesquisadora do projeto Artistas e Educação Radical na América Latina: anos
1960/1970. É cocuradora da Residência Belojardim, no Agreste de Pernambuco. Foi
Coordenadora de Programas Públicos da Fundação Joaquim Nabuco (2009 – 2011),
Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2007-2009) e curadora de
Artes Plásticas da Fundação Joaquim Nabuco (2002-2006). Cocurou o 32º Panorama
da Arte Brasileira do MAM – SP e o Projeto Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural
(2005-2006). Curou a Sala Especial de Paulo Bruscky na X Bienal de Havana
(2009). Vive e trabalha em Lisboa.
06/08 (sáb) às 15h
Família MAM
Mariquinha e os Bichos do Brasil:
Oficina interativa de contação de história com música, dança e brincadeiras com
Histórias de Brincar
Atividade presencial, para crianças a
partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30
minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Acessível em
Libras.
Com o grupo Histórias de Brincar,
crianças e suas famílias irão viajar ao belo universo de Mariquinha: uma viagem
com cantos e brincadeiras das várias regiões e bichos do Brasil!
Histórias de Brincar é formado por Flora Barcellos, Marina
Siqueira e Flora Poppovic. O projeto é protagonizado por três mulheres -
artistas, educadoras e empreendedoras – que perceberam na Cultura Popular
Brasileira o espaço que buscavam para confluência de tudo que desejavam
desenvolver nas esferas da música, dança, educação e cultura da infância. Desde
2014, o grupo desenvolve um trabalho de shows, oficinas, formação de educadores
e prestação de consultoria em instituições educacionais e de outros portes,
além de uma web série de vídeos, em que apresentam histórias contadas
oralmente, permeadas por canções e brincadeiras da cultura popular. Os temas
são norteados pelos Ciclos da Cultura Brasileira (carnavalesco, junino e
natalino) e nossas Matrizes Étnicas Formadoras (ibérica, indígena e africana).
O grupo já se apresentou em diversas unidades do SESC (Pompéia, Pinheiros,
Interlagos, São Caetano, Osasco, Sorocaba, Jundiaí, Paraná, entre outros), em
museus como MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), Museu da Língua
Portuguesa, Museu da Casa Brasileira, em lugares e eventos como Congresso
Internacional Brincar 2019, Instituto Brincante, Itaú Cultural, Jazz B, Casa do
Brincar, Livraria Cultura, Livraria da Vila Risadaria, Virada Sustentável 2015
e 2019, Slow Kids, FAM Festival, Casa Bossa, Shopping Villa-Lobos, em creches e
escolas, entre outros.
07/08 (dom) 13h às 16h
Domingo MAM
Jogo de queimada + roda de conversa para
corpos diversos com Coletivo Gaymada São Paulo
Atividade presencial, livre. Aberta ao
público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do
MAM). Inscrições na hora. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
A partir do jogo de queimada a Gaymada São Paulo visa a acessibilidade do
esporte para todas as pessoas, independente do tipo físico, idade, etnia,
sexualidade ou gênero. Com foco na valorização e respeito à diversidade, este
evento mescla ativismo e esporte com objetivo à democratização dos espaços
públicos e ao direito às práticas esportivas. Primeiro, jogaremos algumas
partidas de gaymada e, em seguida, teremos uma roda de conversa sobre o tema
“Esportes na comunidade LGBTQIAPN+ e a Gaymada SP em espaços públicos”. O
evento ocorrerá atrás do auditório do Ibirapuera no grande gramado.
Coletivo Gaymada São Paulo tem a ideia de trazer à Selva de Pedra
mais cor em formato de partidas de queimada LGBTQIAPN+ como forma de ocupar os
espaços públicos. Além disso, os jogos também têm o cunho de unir a comunidade
LGBTQIAPN+ em um momento de descontração e ativismo em uma competição saudável.
11/08 (qui) às 16h
Formação em arte e acessibilidade
Acessibilidade artística com Marina
Baffini
Encontro virtual no Meet, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das
vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.
Para certificado, solicitar pelo e-mail
educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Acessível em Libras.
Neste encontro iremos conhecer métodos
de acessibilidade que podem facilitar a construção de um ambiente propício ao
conhecimento para todas as pessoas, utilizando recursos multissensoriais e materiais
de apoio, iremos refletir sobre diversas estratégias e ações que
valorizam o potencial de cada um, promovendo o respeito e a integração. Serão
apresentados projetos realizados em instituições de educação e cultura,
com diferentes linguagens artísticas e diversos temas, serão analisadas algumas
barreiras e como podemos promover ações mais inclusivas em cada.
Marina Baffini de Castro é artista plástica, arte educadora,
pedagoga, pós-graduada em arte terapia e especialista em acessibilidade
cultural; presta serviços de consultoria e realiza projetos em museus,
instituições culturais e educacionais. Possui artigos publicados no 6º
Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade a Museus e Patrimônios, em
SP, no Congresso Internacional Todas as Artes, Todos os Nomes, na Universidade
do Porto em Portugal, no 5º Congrés Internacional Educació e Accessibilitat a
Museus i Patrimoni, em Barcelona, na Rede de Educadores de Museus de SP e no
livro Educação Museal e Acessibilidade, Fiocruz. Participou do GEPAM - Grupo de
Estudos e Pesquisas de Acessibilidade em Museus - da USP e desenvolve estudo
sobre tradução intersemiótica de imagens bidimensionais para estética tátil.
13/08 (sáb) às 15h
Família MAM + Arte e Ecologia
Brinquedos da terra: oficina de
construção de brinquedos com mam educativo
Atividade presencial, para crianças a
partir de 2 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30
minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete
de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br
com até 48hs de antecedência.
A terra é um elemento que sustenta a
vida. É a partir dela que as árvores surgem, as águas caem e nós caminhamos.
Assim, propomos olhar para ela como uma ferramenta do brincar. Esta oficina
presencial é um convite aos participantes para investigarem o que a terra nos
entrega e assim criarem brinquedos que partam dela. Seria um jogo com pedras?
Uma boneca de galho? O fazer é livre e o brincar também, em uma proposta
inspirada em muitos artistas e educadores referências para a gente: Gandhy
Piorski, Adelsin, Anna Marie Holm, Celeida Tostes, Lídia Lisboa.
Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.
14/08 (dom) às 14h - 17h30
Domingo MAM
Slam das Minas
Atividade presencial,
livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia
na recepção do MAM). Sem inscrição prévia. Atividade presencial, livre.
Acessível em Libras.
Slam das Minas SP leva ao MAM a última
edição do ano valendo vaga para a grande final. As inscrições são abertas e as
pessoas são escolhidas como juradas na hora. As pessoas inscritas enquanto
poetas batalham em 3 rodadas eliminatórias, quem ganhar garante sua vaga para a
competição anual. Ao final, o evento contará com um pocket show de
encerramento.
Slam das Minas SP é a primeira batalha poética com
recorte de gênero de São Paulo, que atua com literatura em diversas linguagens,
explorando as construções possíveis através das palavras. Propondo reconstruir
conceitos e derrubar estereótipos e receitas de padronização.
18/08 (qui) às 14h30
Programa de Visitação
Blindwiki no MAM:
desvendar o que não é
visível
Visita presencial. Aberta ao público.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do
MAM.. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail: educativo@mam.org.br
com até 48hs de antecedência.
BlindWiki foi idealizado pelo artista
espanhol Antoni Abad, consiste na criação colaborativa de um mapa com registros
sonoros sobre o espaço urbano, cujas informações são inseridas por pessoas com
deficiência visual, apoiados por seus próprios smartphones. Em tempo real elas
registram suas experiências, opiniões, histórias, percepções, sentimentos e
críticas sobre a cidade.
Durante todo o mês de agosto ocorrerão
diversas rotas por pontos emblemáticos na cidade de São Paulo e áreas
circundantes, com o objetivo de criar trocas de experiências entre pessoas
videntes e com deficiência visual, registrando suas novas percepções sobre o
meio ambiente urbano e cultural através do uso do aplicativo gratuito
BlindWiki. Ao longo destas vivências haverá debates, reflexões e muitos aprendizados.
Os mapas sonoros BlindWiki reúnem um
importante acervo de experiências, crônicas, opiniões, histórias, ambientes
sonoros, obstáculos e facilidades, que podem ser ouvidos por qualquer pessoa na
rua em seu telefone celular, bem como no computador. Participe!
*Para a esta atividade é importante que
o público instale o aplicativo BlinkWiki em seu celular, disponível no site https://blind.wiki/ para ios e android.
BlindWiki Realizado anteriormente na
Alemanha, Austrália, Itália e Polônia, o projeto BlindWiki foi idealizado pelo
artista espanhol Antoni Abad, o BlindWiki consiste na criação colaborativa de
um mapa com registros sonoros sobre o espaço urbano, cujas informações serão
inseridas por pessoas com deficiência visual, apoiados por seus próprios
smartphones. Em tempo real elas registram suas experiências, opiniões,
histórias, percepções, sentimentos e críticas sobre a cidade.
20/08 (sáb) às 11h
Contatos com a arte + Marcenaria no MAM
Madeira Geométrica com artista Ana
Mazzei
Encontro presencial, para professores,
educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar
pelo e-mail educativo@mam.org.br com
até 48hs de antecedência.
Madeira Geométrica é uma experiência que
nos aproxima da madeira e suas possibilidades poéticas, por meio da tradução do
desenho geométrico para o objeto feito com varetas de madeira. Durante o
encontro vamos desenvolver um trabalho de observação e sensibilização que
envolve o contato com o material e suas etapas para chegar no objeto final,
passando pelo desenho, construção, acabamento e pintura.
Ana Mazzei é bacharel em Artes Plásticas e Mestre
em Poéticas Visuais. Seus trabalhos estiveram recentemente em importantes
exposições institucionais: Drama O’Rama no Sesc Pompéia (São Paulo), Glasgow
International at The Pipe Factory; Histórias Feministas no MASP (São Paulo);
Padiglione d’Arte Contemporanea (Milão), 14º Bienal Internacional de Cuenca,
32ª Bienal Internacional de São Paulo.
20/08 (sáb) às 15h
Família MAM + Arte e Ecologia
Confecção de mini agbês/xequerês com
Cintia Ferreira
Atividade presencial, para crianças a
partir de 4 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30
minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete
de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br
com até 48hs de antecedência.
O Agbê ou Xequerê é um instrumento feito
por uma cabaça com uma trama de contas. É utilizado em diversas tradições
culturais e religiosas no Brasil, sobretudo nas Nações de Maracatu de Baque
Virado, muito presente em Recife (Pernambuco). Nesta Oficina, iremos aprender a
construir uma versão mini do instrumento com cabaças pequenas.
Cintia Ferreira é Agbezeira, Artesã, Percussionista e
Geógrafa. Faz parte do Bloco Afro Ilú Obá de Min desde 2012, atuando como
ritimista do naipe dos Xequerês e atualmente das Alfaias. Confecciona Agbês em
seu próprio ateliê, sob encomenda. Ministra oficinas para confecção e toques de
Agbês/Xequerês. É formada em Geografia pela Universidade de São Paulo,
possuindo diploma de Bacharelado e Licenciatura.
21/08 (dom) às 15h
Domingo MAM
Oficina de Mini Zine: universos de bolso
com Uarê Erremays
Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM
(verificar local no dia na recepção do MAM). Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras,
solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br
com até 48hs de antecedência.
A partir do formato minizine, em que a
dobra e um pequeno corte numa folha A4 compõe um livreto de 8 ou 16 páginas, o
público participante da atividade será convidado a compor uma narrativa sobre
desejos e sonhos para o futuro. Utilizando sobretudo recortes de impressos,
adesivos, e materiais que estejam nos bolsos e carteiras ou encontrados no
trajeto, o intuito do processo é apresentar o formato zine como possibilidade
de autopublicação.
Uarê Erremays é artista por insistência, bicho curioso:
transita entre linguagens e geografias como tática de sobrevivência. Desde 2016
idealiza e realiza o selo Móri Zines de publicações independentes, que parte do
corpo como matriz da palavra escrita e produz registro de algumas dentre as
múltiplas dimensões que compõem a linguagem para além da palavra. Em 2021, em
parceria com Slam Marginália, realizou Ateliê de Futuridades Trans.
23 ao 26/08 (ter-sex) às 19h
Contatos com a arte + Arte e
Ecologia
Árvores da América: atêlie online com
Bel Falleiros e Renata Cruz
Encontro virtual no Google Meet, para
professores, educadores, pesquisadores, estudantes e interessados em arte. Com
inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail
educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Árvores da América é um espaço de ateliê
compartilhado on-line para conversas, trocas de referências e fazer artístico
com os participantes. Os encontros são baseados em um livro de artista de
mesmo nome (criada a quatro mãos pelas artistas educadoras) que apresenta
'seres-árvores' do nosso continente: seres que dedicaram suas vidas a ter força
para seguir seu próprio caminho para dar o ‘fruto’ que vieram dar no mundo e
muitas vezes fortalecer a comunidade a sua volta para que cada um pudesse
encontrar o seu próprio fruto. Inspirado nessas árvores artistas, escritores e
ativistas, cada encontro terá como foco um tema e um grupo de árvores
específicas que nos ajude a refletir e fortalecer nossa prática de ateliê. O
contato com os ‘artistas-árvores’ apresentados, muitos deles desconhecidos de
um público mais amplo ou fora do mercado de arte e cultura ‘oficial’, deseja
propor alternativas e oferecer novas referências para os participantes, com a
esperança de que eles possam se identificar e reconhecer nessas outras vozes,
dessacralizar certos artistas e desidealizar as condições e estruturas
estabelecidas como necessária para uma prática e dessa maneira poder dar
coragem e nutrir a caminhada de cada participante.
Materiais: Materiais de desenho como papel, giz de
cera, lápis, barbante, lã, lápis de cor e caneta. Opcional: Tesoura, cola, fita
adesiva, tinta, pincéis, agulha de crochê ou similar, papéis coloridos,
furador, elástico, linha, fitas, argila e qualquer outro material artístico que
você goste de trabalhar
Bel Falleiros é artista e educadora, vive e trabalha
no Hudson Valley, Nova York. A sua prática artística centra-se na investigação
de como as paisagens contemporâneas construídas não representam as várias
camadas de presença que constituem um lugar. Em seu trabalho, cria
espaços para estar em comunidade com a natureza, com o nosso próprio ser
interno e com os seres ao nosso redor. É arte educadora no Dia:Beacon e no
Escuelita en Casa, além de participar de exposições e residências com seu
trabalho. https://belfalleiros.com.br/
Renata Cruz é artista e educadora, vive e trabalha
em São Paulo, Brasil. Em seu trabalho procura criar narrativas abertas e não
lineares, onde estão presentes diferentes visões, vozes e outras manifestações
da vida. Se apropria de recortes de textos literários, ouve relatos e histórias
pessoais e os organiza com imagens e fragmentos do mundo. Atualmente dá
aulas no Instituto Tomie Ohtake e no Sesc Pompéia em São Paulo, e no
projeto Escuelita en Casa, no bairro do Queens, em Nova York. https://www.renatacruz.net/
Renata e Bel trabalham em colaboração desde 2015.
Além de suas práticas de ateliê, participam de projetos colaborativos nas
Américas que conectam arte, educação e pensamento autônomo. Em 2020 deram
início ao projeto Árvores da América, que já aconteceu na forma de encontros
virtuais em instituições no Brasil e nos Estados Unidos e será exposto na
Trienal Latina em Nova York em Setembro de 2022.
25/08 (qui) às 14h
Contatos com a arte - Volta às aulas
Ativações na obra Meio Monumento: Como
desmonumentalizar memórias traumáticas? Convidados Thiago Amparo e Deborah Neves
mediação da artista Giselle Beiguelman.
Atividade presencial, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas,
aberta ao público e colaboradores do mam.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Acessível em libras.
Meio Monumento é um dispositivo
para ativar o debate sobre os monumentos e os desafios da descolonização dos
espaços públicos em São Paulo e nas cidades brasileiras. Para tanto, promove
uma série de encontros que discutem, sob diferentes perspectivas, alternativas
e condicionantes para desmonumentalizar o patrimônio e seus monumentos
incômodos. Neste encontro, Meio Monumento recebe o advogado e colunista da
Folha Thiago Amparo e a historiadora Deborah Neves, pesquisadora dos legados da
ditadura no contexto urbano, para discutir: Como
desmonumentalizar memórias traumáticas?
Thiago Amparo é professor da FGV Direito SP e da FGV
Relações Internacionais, ministrando cursos sobre direitos humanos, direito
internacional, políticas públicas, diversidade e discriminação. É colunista
semanal no Jornal Folha de S.Paulo, e tem contribuído para várias mídias como
Globonews, CNN Brasil, além de ter sido um dos comentaristas no podcast
Quem Lê Tanta Notícia (Spotify
Original).
Deborah Neves é Doutora em História (Unicamp),
coordenadora do GT interinstitucional Doi Codi, especialista em Patrimônio
Cultural - em especial sobre memórias difíceis - e autora do livro A
persistência do passado: patrimônio e memoriais da ditadura em São Paulo e Buenos
Aires (Alameda, 2018)
Meio Monumento é uma obra artística de Giselle
Beiguelman, criada especialmente para o 37 Panorama da Arte Brasileira do
MAM-SP. A obra tem parceria de Luis Felipe Abbud (Design) e Renato Cymbalista
(Ativações)
27/08 (sáb) às 15h
Família MAM + Marcenaria no MAM
Produção de materiais artísticos
naturais: pincéis e riscadores com Denise Valarini
Atividade presencial, para crianças a
partir de 2 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30
minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete
de Libras, solicitar pelo e-mail: educativo@mam.org.br
com até 48hs de antecedência.
A partir de elementos encontrados na
natureza como galhos, folhas, e outros materiais - resíduos coletados em
parceria com pequenos produtores, pelo projeto Poética do Habitar, serão
produzidos, pincéis, riscadores de carvão para o desenho e pintura. Ao final da
oficina, esses materiais serão experimentados coletivamente através da prática
de pintura
com Denise Valarini.
Denise Valarini Leporino é licenciada em Artes Visuais com ênfase
em Design pela Puc- Campinas e mestra pelo Instituto de Artes da Unicamp. Atua
como docente na Faculdade Unimetrocamp, no Curso de Pedagogia. É fundadora do
Projeto Poética do Habitar, investigando a extração de pigmentos e produção
de materiais naturais em conexão com a natureza. Atuou como Docente na
Universidade do Vale do São Francisco ministrando a disciplina de Poéticas
Visuais. Coordenou projetos artísticos em Ong’s destinadas às pessoas com
deficiência intelectual. Investiga metodologias no Ensino de Arte
Contemporânea para crianças. Trabalha com formação de Professores e é
professora na rede particular de ensino.
28/08 (dom) às 15h
Domingo MAM
Oficina Inventário dos gestos com a
artista Erica Ferrari
Atividade presencial, livre. Aberta ao
público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do
MAM). Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção
do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail: educativo@mam.org.br com até 48hs de
antecedência.
Na oficina, voltada a mulheres -
visitantes ou trabalhadoras das instituições presentes no Parque do Ibirapuera
– será proposta uma discussão acerca de alguns monumentos presentes no espaço
público da cidade e da prática de trabalho tridimensional, com a produção a
partir de moldes de braços e mãos femininas relacionados com os gestos
inventariados, confeccionando formas escultóricas baseadas nos próprios corpos
das participantes. A ideia é pensar a relação dos locais de memória com a
prática escultórica. O que podemos constatar é que sem afeto não conseguimos
nos relacionar com esses locais e que o seu abandono e do espaço público ao
redor tem relação com a nossa própria história e a falta de identificação com a
representação dessa história. Repensar esses marcos a partir da recolocação
histórica feminina é essencial hoje.
Erica Ferrari: Artista visual e pesquisadora.
Nos últimos anos produziu objetos e instalações a partir de pesquisa em torno
das relações entre arquitetura, espaço e história. Participou de exposições
individuais e coletivas no Brasil e no exterior e recebeu prêmios aquisitivos e
de produção artística. Doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo (FAU USP) e mestre em Poéticas Visuais pela Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA USP). Colaboradora desde
2017 do MSTC - Movimento Sem Teto do Centro.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o
Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público,
sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos
mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente
brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo,
abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de
interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de
atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos
musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e
das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em
libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros,
periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O
intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais
importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo
Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório,
restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros
de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram
visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para
abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com
necessidades especiais.
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