Seguro de Vida: empresários do MS se tornam referência nacional em planejamento sucessório
Serviço cresce 16,4% no 1º semestre em relação
a 2021; modalidade é utilizada como estratégia para a sobrevivência das corporações
durante o processo de sucessão de quotas societárias
Os sócios Aléssio Jr e João do Valle, ambos especialistas
em gestão de risco Divulgação |
A
preocupação com a Covid 19, somada à necessidade de preparação do planejamento
sucessório em indústrias, organizações e empresas ligadas ao segmento
agribusiness fez disparar a busca por seguro de vida, como uma forma prática -
e sem burocracia - de garantir a sobrevivência das corporações durante o
processo de sucessão das quotas societárias. Segundo dados divulgados no início
do mês de agosto pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), o setor de
seguros acumulou alta de 16,4% somente nos primeiros seis meses deste ano em
relação ao mesmo período de 2021.
Neste
cenário, os especialistas em gestão de risco, Aléssio Guimarães Jr., da
AG Corretora de Seguros Eireli, e João Valle, da JL Valle Corretora de Seguros
de Vida Eireli, franqueados da Prudential do Brasil, e que atuam desde 2020 em
sociedade na comercialização de seguro de vida, conseguiram o feito de realizar
uma apólice de capital segurado em R$ 100 milhões, a maior da história do
Brasil.
O
feito, somado ao desempenho da empresa, garantiram aos empresários do Mato
Grosso do Sul - atuantes em todo o país -, o recebimento de uma homenagem no
Prudential International Insurance Conference (PIIC), durante cerimônia
realizada em Nova Iorque (EUA), e que reuniu os principais representantes do
segmento securitário em nível global.
De
acordo com os gestores, a ferramenta é estratégica, proporcionando ao
brasileiro ainda mais segurança para o planejamento patrimonial, por meio da aquisição
de apólices, que não se comunicam com o inventário, geram liquidez aos
herdeiros e garantem a sobrevivência da empresa durante o processo de sucessão
de quotas societárias. “Os custos de inventário no Brasil variam de 10% a 15%
do valor do patrimônio, dependendo do estado. No caso de sucessão empresarial,
é possível garantir de maneira assertiva que na falta de um dos sócios, as
quotas a ele pertencentes sejam adquiridas pelo sócio remanescente, minimizando
impactos financeiros e externos à empresa”, salienta João Valle.
Os
planejamentos destacados pelos gestores são multidisciplinares e requerem
conhecimento e desenvolvimento nas áreas contábil, gestão de riscos e jurídica.
Trata-se de uma medida preventiva adotada para garantir a continuidade dos
negócios e a manutenção da qualidade de vida aos entes indicados na apólice em
caso de fatalidades, com caráter indenizatório.
Aléssio
Jr. destaca que os perfis que mais procuram por seguro de vida são de famílias
preocupadas com transferências patrimoniais, além dos grupos familiares que
prezam pela manutenção do estilo de vida e empresas que visam ao planejamento
sucessório. “O assunto sempre foi visto como um tabu, mas a pandemia mudou a
visão de muita gente a respeito dos seguros de vida. É uma questão de
planejamento a longo prazo que traz segurança não apenas ao contratante, mas ao
seu círculo familiar”, diz.
A
procura pelo serviço, destaca Aléssio, reforça a preocupação de famílias sobre
o futuro, independentemente das circunstâncias, o que impulsionou a busca pelo
serviço. “É um assunto que deve ser tratado naturalmente tanto pelo segurado
quanto pelos familiares, de modo a garantir conforto a todos em caso de
sinistro. E nós estamos prontos para atender a essa necessidade”, afirma.
O Brasil segue com uma das menores taxas de cobertura por seguro de vida do mundo, de acordo com estudo realizado pela Universidade de Oxford em parceria com a seguradora Zurich, que indica que apenas 19% dos brasileiros possuem um seguro de vida, enquanto a média global é de 32%.
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