Tecnologia impulsiona jovens da periferia no mercado de trabalho nacional e internacional
O mercado de tecnologia vive em amplo crescimento a muito tempo, é notório a demanda por profissionais. Jovens de todas as classes sociais possuem muito mais oportunidades de emprego, principalmente os jovens da periferia. A alta procura por mão de obra, a possibilidade de trabalhar remoto para empresas de outros estados e países, a não obrigatoriedade de formação na área e a possibilidade de bons salários, tornam-se ótimas oportunidades para quem consegue trabalhar de casa, evitando o caos do transporte público.
Esse é o caso do designer, influenciador
e criador do Chief of Design, David Arty, que vem de uma área periférica de São
Paulo e trabalha remoto desde 2014. Segundo ele, surgem a cada dia novas
oportunidades e também novos desafios, apesar da grande demanda, o Brasil ainda
forma poucos profissionais da área. Um levantamento da Brasscom, Associação das
Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias
Digitais, mostrou que até o fim do ano passado, o país teve 159 mil vagas
abertas para o setor em 2021, porém só formou 53 mil profissionais. Estima-se
que até 2025 o Brasil tenha uma demanda de perto de 800 mil novos talentos.
“Vivemos
na época da tecnologia, da internet, do digital e do sempre conectado. Esse
cenário impulsiona um mercado que não tem mais volta. E a pandemia acelerou
ainda mais a crescente do trabalho remoto. Eu nasci e me criei na periferia de
São Paulo, e vejo cada vez mais jovens que estão na mesma situação em que já
estive, encontrando no segmento de tecnologia e design digital uma
possibilidade de ter uma profissão e mudar de vida”, diz David.
Trabalhar com tecnologia é uma opção
interessante para quem busca um mercado de trabalho que de fato ofereça vagas e
oportunidades de crescimento. Quem tem facilidade para aprender sozinho e se
manter atualizado, umas das vantagens é estudar sem sair de casa, pois existem
inúmeros cursos profissionalizantes a distância. O estudo livre e autodidata
conta muito, é interessante para quem não possui ou não tem condições em ter
uma formação acadêmica. Ficar atento às inovações, ter domínio técnico, saber
as linguagens, ferramentas e como usá-las, faz toda a diferença.
O Influencador afirma que mesmo com
todas as possibilidades e diversos benefícios, ainda existem certas barreiras
para quem deseja ingressar no segmento e conseguir o primeiro emprego na área.
É preciso ficar atento, aprender de forma correta devido ao excesso de
informação, se adequar a velocidade do surgimento de novas tecnologias e não
esquecer de desenvolver a comunicação interpessoal. Outra barreira,
principalmente para pessoas que vem de escola pública, é dominar o inglês,
mesmo assim é um mercado muito inclusivo e que traz muitas oportunidades
financeiras e de crescimento pessoal.
Para saber mais dicas sobre tecnologia e mercado de trabalho, acesse: www.chiefofdesign.com.br
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