Vídeos educativos feito por crianças promovem o debate sobre os direitos femininos
Animações disponíveis no YouTube mostram
protagonismo dos pequenos em sala de aula dentro dessa temática
Dados do Panorama
da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, lançado
pelo Unicef e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostram que
179.277 crianças e adolescentes até 19 anos foram vítimas de violência sexual
no Brasil entre 2017 e 2020, das quais quase 80% eram meninas.
Entre as animações criadas nesse
programa, disponíveis no canal no YouTube,
várias tratam do tema sob a perspectiva dos pequenos.
As crianças desenvolvem histórias a
partir de suas próprias experiências e relatos sobre a importância do respeito
aos direitos das mulheres e de todas as pessoas. “São manifestações genuínas
das crianças e que devem ser estimuladas para que elas possam levá-las para seu
cotidiano, de sua família, de sua comunidade e da sociedade. A construção dessa
sociedade justa que todos nós queremos começa com a boa educação das crianças”,
afirmou Vitor Azambuja, cofundador da startup.
As animações “A
Bailarina Que virou Jogadora de Futebol”, “O Campeonato de Videogame”
e “A Menina Que Lutou por
seus Direitos” apresentam de maneira lúdica a importância da
representatividade das meninas frente às suas escolhas.
Segundo Azambuja, é preciso garantir
ferramentas para que as crianças sejam protagonistas de sua história e de
transformações sociais. Dos casos de violência sexuais registrados em quatro
anos no Brasil, um terço, cerca de 62 mil, foram praticadas contra crianças de
até 10 anos. “Uma dessas animações aborda a história de Malala, do Afeganistão,
que virou um símbolo de resistência feminina em todo o mundo. É importante que
as crianças estejam atentas a esses significados”, afirmou Vitor.
Animações sobre o respeito às meninas do
De Criança Para Criança
A
Bailarina Que virou Jogadora de Futebol
A Menina Que Lutou por seus
Direitos
Sobre o De Criança para Criança
O programa De Criança para Criança
oferece um leque de metodologias de educação híbrida para escolas de todo o
mundo. Do futuro para a escola, a proposta da startup é oferecer às crianças a
oportunidade de serem protagonistas, colocando-as no centro da aprendizagem.
Através de uma plataforma simples, os professores são orientados a serem
mediadores, fazendo com que os próprios alunos desenvolvam conhecimento sobre
temáticas diversas. A partir de discussões, constroem coletivamente histórias,
fazem desenhos e gravam locuções relativas às narrativas criadas, que
posteriormente serão transformadas em animações feitas pelo DCPC, expandindo os
horizontes educacionais.
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