Aposta do mercado de capitais em nota comercial será um dos temas do Uqbar Day 2022
Evento é gratuito e ocorrerá nos dias 20, 21, 22 e 29 de setembro,
de forma híbrida (presencial e online)
São Paulo, setembro de 2022 – Canais mais eficientes de financiamento
têm tomado, em parte, o lugar de bancos tradicionais como fonte de
financiamento para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), promovendo
inovação, crescimento econômico e sustentabilidade ambiental e social. Esse
será um dos temas discutidos durante o Uqbar Day 2022, fórum de discussão sobre
inovação financeira que ocorrerá nos dias 20, 21, 22 e 29 de setembro, de forma
híbrida (presencial e online) e gratuita, em São Paulo (SP).
Durante o painel “O mercado de capitais como fonte de
financiamento das MPMEs”, no dia 29 (quinta-feira), às 17h30min, Rodrigo Amato,
da Laqus, Bruno Laskowsky, do BNDES, e Daniel Doll, da Singulare, discutirão,
de forma presencial, o potencial que os mercados de capitais podem ter no
âmbito das MPMEs, repassando a experiência brasileira com os mecanismos e
instrumentos de financiamento do setor, como a securitização, o mercado de
crédito e de equity. “Os bancos sempre foram uma fonte de financiamento tradicional
dentre as MPMEs, mas, nos últimos 15 anos, o debate a respeito de como o
mercado de capitais pode desempenhar um papel mais ativo nesse segmento se
avolumou. Desde então, diversas iniciativas foram postas em prática, com
resultados diversos. Esse é um desafio global, que abarca países desenvolvidos
e em desenvolvimento, tanto que o Brasil também participa desse processo de
descentralização do crédito financeiro”, afirma Amato, fundador e CEO da Laqus,
fintech que facilita o acesso ao mercado de capitais para empresas e primeira
Depositária Central de Valores Mobiliários a concorrer com a B3.
A nota comercial, um tipo de título privado de dívida, sem Imposto
sobre Operações Financeiras (IOF) e de rápido processo de emissão, é exemplo de
um instrumento que tem sido amplamente utilizado pelo mercado de capitais.
Recentemente, a Petrobras informou que a diretoria executiva aprovou a emissão
de notas comerciais escriturais no valor total de até R$ 3 bilhões. Nas últimas
semanas, foi a vez da Copel Geração e Transmissão emitir notas comerciais no
valor de até R$ 1 bilhão. O instrumento será destaque no evento, sendo
discutido em três diferentes painéis: dia 20, às 17h, “Nota comercial e as
prerrogativas de conversabilidade”, com Carlos Roveran (Laqus) e Alessandro
Machado (Cedro); dia 21, às 16h, “Nota comercial: o encontro de mercado de
crédito com o de capitais”, com Rodrigo Amato (Laqus), Maryelen Denardi (BV) e
Luiz Alberto Tincani Frazatto (Sofisa); e dia 22, às 15h, “O que a nota
comercial representa para os FIDCS”, com Luana Monteiro (Laqus) e Claudio
Fernandes (Sarfaty Investimentos).
Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) têm
apostado no título da dívida. Só no primeiro semestre deste ano, foram 14,2
bilhões de operações, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de
Capitais (Anbima) – a Laqus foi responsável 18% de emissão de notas
privadas, de um total estimado em R$ 6,6 bilhões.
“Ela serve como uma
promessa de pagamento por parte do emissor para o investidor, que é responsável
por disponibilizar os recursos. Os FIDCs, por sua vez, utilizam-na como um
instrumento para dar crédito à empresa”, afirma Luana, painelista do evento e sócia diretora da Laqus.
Para
assistir aos painéis, é necessário se inscrever no evento e acessar o stand
virtual “Sala Laqus”. No dia 29, apenas convidados poderão acompanhar às
discussões de forma presencial, porém é aberto ao público inscrito para participar
de forma virtual.
Saiba
mais
O quê: Uqbar Day 2002
Quando: 20, 21, 22 e 29 de setembro
Onde: online, com exceção do dia 29 de
setembro (quinta-feira) à tarde, quando haverá um evento presencial para
convidados. O local é o Boulevard JK, na Avenida Presidente Juscelino
Kubitscheck, 1.327
Informações e inscrições: aqui
Sobre
a Laqus
Empresa de tecnologia com ampla experiência em assuntos relacionados à tesouraria e gestão de risco. Em junho de 2021, obteve a homologação junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como Central Depositária de Recebíveis do Agronegócio (CRA), sendo a única companhia além da B3 autorizada a operar neste mercado.
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