Chegada da primavera é período de alerta para alergias e doenças respiratórias
Idosos, pessoas com comorbidades e crianças
fazem parte do grupo de risco que podem ter sintomas e doenças mais fortes
entre os meses de setembro e dezembro
Curitiba, setembro de 2022 - A primavera promete aquecer o período e
também deixá-lo mais colorido e florido. Porém, com ela, as doenças
respiratórias tendem a aumentar e com a chegada dessa estação é importante que
a população brasileira fique atenta às alergias e doenças respiratórias. Elas
costumam ser comuns neste período do ano, afetando principalmente alguns grupos
de pessoas como idosos, crianças ou quem possui alguma comorbidade.
Vírus como o metapneumovírus humano e o
rinovírus possuem circulação mais intensa entre setembro e dezembro. Esses
vírus são responsáveis por doenças como: resfriado comum, sinusite viral e
faringite viral. Além deles, existe a possibilidade da circulação dos vírus
típicos de inverno como influenza e vírus sincicial respiratório.
Como forma de identificação do agente
infeccioso é necessário ficar atento aos sintomas mais comuns. As infecções
respiratórias se manifestam como um resfriado. Nesses casos, tosse e coriza são
mais frequentes. A grande dificuldade é que algumas alergias, como a rinite,
também se manifestam com esses sintomas. Quando há síndrome gripal, que inclui
a febre, dor de cabeça e dor no corpo, a chance de ser uma infecção aumenta
consideravelmente.
É importante lembrar que a Covid-19
ainda está em circulação em todo o país e as pessoas devem seguir com os
protocolos de saúde de cada estado e realizar o ciclo vacinal. “A COVID-19 é o
principal vírus circulante, mas ainda sem uma sazonalidade bem definida, devido
ao baixo tempo de propagação do vírus. É provável que nos próximos anos o
SARS-CoV-2 passe a apresentar características semelhantes da influenza.
Poderemos testemunhar aumento de sua circulação no inverno”, explica Bernardo
Almeida, infectologista e diretor médico da Hilab.
Como se proteger
Idosos ou quem possui comorbidades são
os mais vulneráveis para formas graves de descompensação respiratória. Nas
crianças, por outro lado, as alergias e infecções respiratórias são muito
prevalentes, apesar de raramente serem graves.
Em relação às infecções, a vacinação
para doenças imunopreveníveis são ações que diminuem o risco de contrair a
infecção ou ter complicações decorrentes dela. Para alergias, evitar exposição
a alérgenos como ácaros, poeiras, fungos, mofos e tecidos que acumulem essas
substâncias ou mantendo-os limpos e higienizados. Alguns casos ocorrem por
produtos de limpeza específicos ou perfumes. Em situações induzidas por pólen,
evitar áreas muito arborizadas e não secar roupas ao ar livre.
Em casos de maior risco ou grupos
vulneráveis às crises respiratórias, seja por infecção ou alergia, é muito
importante que exista o acompanhamento médico ao primeiro sinal de sintoma da
doença, para identificação e tratamento com antialérgicos.
Nas situações de sintomas como febre,
cansaço, dores de cabeça e tosse é importante realizar um teste para descobrir
se a pessoa está com Covid-19 ou influenza. Os dois vírus possuem indicativos
parecidos e, em um primeiro momento, podem ser confundidos com uma gripe comum,
por isso a importância de realizar a testagem como estratégia de prevenção.
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