Compras online são as preferidas entre os brasileiros mesmo depois da reabertura do comércio
Comodidade, praticidade e preços são os
principais motivos que levam à escolha, revela pesquisa promovida pelo NZN
Intelligence
Curitiba, setembro de 2022 - Os últimos anos foram marcados pelo
fechamento de lojas físicas em decorrência da pandemia de Covid-19 e das
medidas de prevenção e combate ao vírus. Simultaneamente, o comércio eletrônico
ampliou sua capacidade de atender uma demanda crescente, que se concretizou
ainda mais no cenário de crise sanitária.
Em uma pesquisa realizada pelo NZN Intelligence,
em agosto de 2022, com o objetivo de entender as preferências do consumidor
quando assunto são compras online ou em lojas físicas, percebeu-se a preferência pelo comércio eletrônico
por 64% dos respondentes.
Para a CEO da NZN, Tayara Simões, as
compras online tendem a aumentar e as empresas que ainda não tiverem se conectado
ou ampliado sua atuação para o digital não acompanharão esse movimento.
"Não é só colocar os produtos no e-commerce e acreditar que eles se
venderão sozinhos. É preciso se comunicar, criar um elo entre você e seu
público. As marcas que crescem no mundo digital são aquelas que perpetuam suas
relações para além da internet", diz.
A pesquisa foi aplicada por meio de
formulário no site TecMundo, uma das
verticais proprietárias da NZN, que coletou dados demográficos de idade, gênero
e escolaridade, além das respostas específicas sobre o comportamento do
consumidor. Vale ressaltar que algumas perguntas possibilitaram mais de uma
resposta, já que uma alternativa não eliminaria a outra.
Pré e pós pandemia
Em relação ao aumento de compras online
pós-pandemia, 32% disseram que “aumentou bastante”, sendo que 27% dizem que
“pouco aumentou”, 26% permaneceram o mesmo e 15% diminuíram.
Lojas online x lojas físicas
Os motivos que levam a maioria a
escolher consumir em lojas online são diversos, entre eles: comodidade e
praticidade (60,5%), preços atrativos (60,5%) possibilidade de conferir
avaliações de outras pessoas (33,7%) e variedade de lojas (30,5%). Já aqueles
que optam por efetuar suas compras em lojas físicas o que é levado em conta são
outros fatores, por exemplo: possibilidade de ver ou experimentar o produto
(48%), pronta entrega (39%), isenção de frete (27%) e até mesmo o medo de
comprar em e-commerces (9%).
Outro dado curioso é que, entre aqueles
que preferem o mercado digital e alegam pesquisar antes de efetuar o pagamento
(87%), a maioria busca por informações em avaliações de outros usuários e em
sites especializados.
Os usuários também foram questionados
sobre o que se espera em anúncios de lojas online. Neste critério, a maioria,
70%, afirmou que a especificação técnica no produto é imprescindível. Enquanto
isso, 53% leva em conta as avaliações de outros consumidores; 35% buscam os
prós e contras; 24% querem ter acesso ao manual e uso e, por fim, 16% preferem
se informar pelo FAQ.
Quanto querem gastar aqueles que compram
online?
Quando falamos de valores a serem
investidos em compras online por mês, 37% disseram estar dispostos a gastar
mais de R$300. Enquanto 19% declararam ter uma quantia entre R$150 a R$300
disponíveis; 17% gastariam até R$50; 14% responderam que consideram a quantia
entre R$50 e R$100; e, por último, 13% afirmaram estar dispostos a gastar entre
R$100 e R$150 em uma compra online.
E o que compram as pessoas na internet?
A pesquisa também levantou dados de
quais são os produtos que as pessoas costumam comprar mais pela internet. A
pergunta possibilitou mais de uma resposta e dessa forma, o ranking dos
queridinhos dos consumidores ficou desta maneira: eletrônicos (60,8%); Roupas,
sapatos e acessórios (42,4%); Eletrodomésticos (34,8%); Outros (29,1%);
Produtos para casa (decoração) (22,5%); Viagens (19,7%); Produtos de beleza
(18,8%); Móveis (16,4%); Artigos esportivos (16%); Alimentos (14.9%); Produtos
de limpeza (6,8%).
Composição de dados
Quando o assunto é gênero, 68% se
declaram do gênero masculino, 20% feminino e 10% preferem não responder. Já
quanto à faixa etária, 33% estão entre 18 a 24 anos; 25% entre 25 e 34 anos;
16% têm entre 35 e 44 anos; 12% estão na faixa entre 45 a 54 anos; 8% têm entre
55 a 64 anos; e, por fim, 6% estão acima de 65 anos.
Em relação à escolaridade, 43% estudaram
até a graduação, seguido pelos que estudaram até o Ensino Médio (33%), os que
fizeram Mestrado/Doutorado (15%) e, por fim, os que estudaram até o Ensino Fundamental
com 9%.
Sobre a NZN
A NZN, um
dos principais players para soluções de publicidade e comunicação online. Com
três pilares independentes — NZN Media, NZN Content e NZN Services —, a empresa é a maior
criadora de verticais do Brasil e oferece serviços exclusivos para planejamento e
execução de campanhas digitais.
A empresa é proprietária das verticais TecMundo, VOXEL, The BRIEF, Mega Curioso, Minha Série, Baixaki e Click Jogos, além de possuir 28 milhões de usuários únicos mensais, alcançando 1 em cada 5 usuários da internet brasileira.
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