Marcas nativas digitais investem em lojas físicas e revolucionam experiência do cliente
Confira cinco características das DNVBs e saiba
como elas estão transformando o varejo
A transformação digital registrada nos
últimos anos fez com que cada vez mais o e-commerce estivesse presente no dia a
dia dos consumidores. Com isso, muitas empresas que atendiam em pontos físicos
investiram em plataformas próprias para oferecer seus produtos e serviços de
forma on-line, mas há aquelas que já nasceram e se consolidaram no ambiente
digital, com estratégia operacional totalmente voltada para o virtual. São as
chamadas Digitally Native
Vertical Brands (DNVBs) ou, em português, as Marcas Verticais
Nativas Digitais que, agora, passam a investir também em pontos físicos, com
foco principalmente na experiência do cliente.
“Essas marcas, como o nome já diz,
nascem no digital e são verticais, ou seja, controlam todos os processos
internos e externos, desde o desenvolvimento dos produtos até as etapas de
pós-venda e relacionamento com o cliente. Nos últimos anos percebemos um
movimento crescente de abertura de pontos físicos dessas empresas, que são
pensados para aproximar ainda mais os clientes da marca e promover experiências
únicas de consumo”, explica Luis Fellipe de Oliveira, gestor de inovação e
growth da Sucesso em Vendas, empresa especializada no desenvolvimento de
metodologia de vendas e equipes comerciais. Ele destaca cinco características
que diferenciam as marcas nativas digitais:
1 – Comunicação Digital
As DNVBs utilizam as ferramentas
digitais como principal canal de comunicação com os seus clientes. Como
nasceram e se consolidaram no on-line, é algo que está no DNA da empresa.
2 – Eficiência
Uma das características das marcas
nativas digitais é que elas não precisam de uma grande estrutura física para a
operação e, com isso, apresentam maior eficiência com menos custos do que os
negócios tradicionais.
3 - Comunicação Assertiva
Em geral, as DNVBs atendem a um nicho de
mercado bem segmentado e, por isso, conseguem estabelecer uma comunicação mais
assertiva com os clientes, atingindo de maneira mais rápida o seu público alvo.
4 - Criação de Comunidade
Como essas marcas conhecem bem o seu
cliente, uma das principais características é a criação de comunidade. As DNVBs
se posicionam no digital e conseguem mapear as preferências do consumidor que é
o principal difusor e defensor da marca, formando uma comunidade de fãs.
5 – Experiência do Cliente
As marcas nativas digitais são movidas
pela experiência do cliente, este é o pilar central que sustenta toda a
operação e estrutura de marketing da empresa. Como são verticais, buscam o
tempo todo fortalecer essa relação e cuidar do ciclo de ponta a ponta. As DNVBs
se preocupam em proporcionar experiências memoráveis aos seus clientes, por
isso os pontos físicos dessas marcas geralmente são interativos e levam o
consumidor a experimentar sensações diferentes e conhecer mais os produtos e a
filosofia da empresa.
Impacto no Varejo
Luis Fellipe de Oliveira ressalta que as
DNVBs apresentam uma importante vantagem competitiva em relação ao varejo
tradicional que, em geral, faz o movimento inverso, iniciando as operações de
forma física e, depois passam para o digital. “São empresas que chegam ao
varejo tradicional com uma base de dados consolidada, que já trazem do digital,
como perfil socioeconômico do cliente, preferências, ticket médio de consumo,
por exemplo. Por isso, conhecem profundamente a jornada de compra e os desejos
de seus clientes, estando muito à frente das lojas de rua neste quesito”.
E são muitos os exemplos de marcas
nativas digitais que estão investindo em pontos físicos, estratégia adotada por
empresas dos mais variados segmentos. “Temos ótimos cases de DNVBs que já possuem lojas físicas. Um
deles é de uma startup de produtos para sono que iniciou recentemente a
expansão de pontos de venda físicos, apresentando um conceito diferenciado do
que as tradicionais lojas de colchões. Os espaços unem arte e tecnologia para
oferecer uma experiência imersiva ao cliente, aliando o analógico ao virtual em
uma jornada sensitiva”, explica Luis Fellipe de Oliveira.
Para o especialista, a entrada das DNVBs
no comércio físico é um fator competitivo para o varejo tradicional, que precisa
se adaptar para concorrer com empresas que possuem uma forma inteligente de
gestão. “Com o mundo cada vez mais conectado, o objetivo deve ir além de
simplesmente fechar uma venda ou bater metas, é preciso criar uma relação de
confiança com o consumidor. É fundamental que o varejo comece a focar na
experiência do cliente, entender a jornada de compra deste consumidor dentro da
loja e investir em inteligência de dados para conhecer melhor o seu público”.
Sobre a Sucesso em Vendas
A Sucesso em Vendas atua com soluções inovadoras e sob medida para seus clientes, com 25 anos de experiência no Brasil e em Portugal e mais de 600 empresas atendidas. A consultoria é especialista em melhorar a experiência de compra dos clientes de seus parceiros, transformando realidades e melhorando resultados de vendas. www.sucessoemvendas.com.br
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