Programação de setembro no MAM SP conta com participação de artistas do 37° Panorama da Arte Brasileira e com mais uma edição da Semana Sinais na Arte
Além da participação de artistas presentes no
37° Panorama da Arte Brasileira - sob as cinzas, brasa, o MAM oferece uma
programação da Semana Sinais na Arte com artistas e educadores surdos.
Narração de histórias no Jardim de Esculturas com o Grupo êBA. (Foto: Fernanda Keiko)
No mês de setembro, a programação do MAM Educativo conta com
ativações na obra “O
japamala do maior Buda do ocidente”, como também, a
participação de artistas presentes no 37°
Panorama da Arte Brasileira - sob as cinzas, brasa. O artista André Ricardo com o
encontro “Conhecendo a
Pintura de Têmpera Ovo” direcionado para professoras/es,
educadoras/es, pesquisadoras/es, estudantes e artistas. A atividade “Desenhando com Tadáskía” com
a artista e educadora, aberta ao público em geral.
Ainda neste mês, o MAM Educativo conta
com a programação da Semana
Sinais na Arte, pensada a partir do protagonismo de artistas,
educadores e pesquisadores surdos com diversas ações que vão desde narração de
história até encontros para professoras/es, educadoras/es, estudantes e
artistas.
Na
16ª Primavera de Museus com a temática “Independências e museus: outros 200,
outras histórias”, o educativo mam convida o público para “Ativações na obra Meio Monumento: Como
desmonumentalizar acervos? com Bruno Moreschi e Rafael Pagatini” com
mediação da artista Giselle
Beiguelman e Renato Cymbalista.
O agendamento de visitas com o educativo
mam no 37° Panorama da Arte Brasileira - sob as cinzas, brasa, segue disponível
a todos os perfis de grupos, pode ser feito pelo e-mail educativo@mam.org.br, para grupos a
partir de 10 pessoas.
Partindo das pinturas que apresenta no
37° Panorama de Arte Brasileira, o artista André Ricardo propõe uma vivência
com a técnica de pintura a têmpera ovo. abordagem da atividade será
prático-teórica, contemplando tanto o contato com os materiais e procedimentos
básicos da técnica, mas também uma breve incursão histórica, chamando a atenção
para o uso desta técnica em seu trabalho e na obra de artistas que o
influenciaram.
André Ricardo (1985 – São Paulo/SP) é formado em Artes Visuais pela Escola
de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, realizou diversas
exposições individuais e coletivas no Brasil, Portugal e, mais recentemente, na
Espanha e Reino Unido. Suas obras integram coleções privadas e acervos públicos
como o Instituto Inhotim (Brumadinho/MG), Pinacoteca do Estado de São Paulo
(São Paulo/SP), MAC - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
(São Paulo/SP), Museu de Arte de Ribeirão Preto (Ribeirão Preto/SP), Casa da
Cultura da América Latina da Universidade de Brasília (Brasília/DF), Museu Casa
do Olhar Luiz Sacilotto (Santo André/SP), entre outros
Programação a partir de 14/09:
14/09 (qua) às 15h
Contatos com a arte
Visita virtual ao Jardim de Esculturas
com educativo mam
Encontro virtual no Zoom, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Link do evento
é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade. Para
certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com
comprovante de inscrição em anexo. Com intérpretes de Libras.
Percurso lúdico pelo Jardim de
Esculturas do mam, com propostas poéticas e práticas pedagógicas de interação
com as obras do acervo do museu a céu aberto. O Jardim de Esculturas é a
exposição mais acessível e de interesse dos mais diversos públicos, podendo ser
visitado também virtualmente. Esta visita faz parte de uma apresentação de
possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho
educativo em plataformas digitais.
15/09 (qui) às 16h
Contatos com a arte
Conversa com Laryssa Machada e Eliara
Antunes
Encontro virtual no Zoom, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Link do evento
é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade. Para
certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br
após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo. Com intérpretes de
Libras.
Neste encontro virtual com o Educativo
MAM, a artista Laryssa Machada convida a cacica Eliara Antunes da aldeia Yaka
Porã TI do Morro dos Cavalos em Santa Catarina, para uma entrevista e escuta,
partindo da reflexão de suas obras presentes no do 37º Panorama da Arte Brasileira
– Sob as cinzas, brasa.
Eliara Antunes é coordenadora da
comissão Nhemongueta, comissão de caciques guarani do estado de Santa Catarina
e cacica da aldeia Yaka Porã TI, Morro dos Cavalos.
Laryssa Machada é artista visual,
fotógrafa e filmmaker. Nascida em porto alegre – RS (1993), atualmente vive em
salvador – BA. Constrói imagens enquanto rituais de descolonização e novas
narrativas de presente/futuro. Estudou jornalismo, ciências sociais e artes;
aprendeu um tanto mais com a cadência bonita do samba. Seus trabalhos discutem
a construção de imagem sobre lgbt's, indígenas, povo da rua - caminhando pela
desinvasão brazil enquanto prática de educação visual.
17/09 (sáb) às 15h
Família MAM
Vivência de grafismos indígenas com
Anderson Kary Báya (Povo Tariano) e Silvio Romão (Povo Tukano)
Atividade presencial, para crianças a
partir de 7 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras,
solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
A vivência proporciona experiências e
aprendizados estéticos para mostrar novas formas de diálogos sem a fala e a
escrita convencional. Trazendo diversos saberes indígenas e artísticos que
trazem liberdade criativa para crianças através dos significados dos grafismos
indígenas e ao mesmo tempo ensinando sobre o modo de pensar e se conectar com a
natureza. Para que assim se consiga contar suas próprias histórias através dos
grafismos feitos na vivência.
Anderson Kary Báya é artista indígena de
Iauaretê (AM), pesquisador da cosmovisão, das danças, dos cantos e dos
grafismos de seus povos Tariano e Tukano. Iniciou suas atividades artísticas
oficialmente em 2003, atuando como músico no grupo de artes Dyroá Báya. Depois
disso teve suas primeiras experiências no teatro e dança com a Cia. Uatê. Em
2008 iniciou suas participações no cinema e na TV, em curtas, longas metragens
e seriados. Atualmente organiza vivências diversas relacionadas às culturas
indígenas em comunidades pedagógicas formais e não-formais, e é
artista-educador do Programa de Iniciação Artística (PIÁ – 2021, Secretaria Municipal
de Cultura de São Paulo).
Silvio Romão Tukano, nasceu no distrito
de Iuaretê Médio Rio Waupés comunidade Juquira - Município de São Gabriel da
Cachoeira - Amazonas. Atuante como historiador tradicional do mito tukano,
artesão, professor e conhecedor da medicina tradicional. Residente na cidade de
Manaus a vinte seis anos.
18/09 (dom) às 11h
Domingo MAM
Ativação da obra “O japamala do maior
Buda do ocidente”
Atividade presencial, livre. Aberta ao
público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar
local no dia na recepção do MAM).
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar
pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
Inspirados em Dagmar, artista ceramista,
e em uma residência artística ao Mosteiro Zen, os artistas RodriguezRemor criam
a obra “O Japamala do maior Buda do ocidente”. Neste encontro, o público é
convidado a criar contas cerâmicas para formar um japamala que dará 108 voltas
no chão em torno do seu próprio centro. Venha participar com a gente.
18/09 (dom) às 15h
Domingo MAM (Semana Sinais na Arte)
Sarau Sinaliza com Coletivo Mão Dupla
Atividade presencial, livre. Aberta ao
público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar
local no dia na recepção do MAM). Sem inscrição prévia.
Acessível em Libras.
O Sinaliza busca fomentar, refletir e
reformular a cultura poética, entendendo os lugares que ocupamos através da
poesia sinalizada em sua expressividade através dos corpos que falam Libras.
Neste Sarau, duplas formadas por poeta surdo e poeta ouvinte, incluindo membros
do Coletivo Mão Dupla e participantes da oficina de poesia bilíngue,
apresentarão suas poesias e performances. O sarau é um evento livre para todos
os públicos, para ouvintes e surdos, para quem é poeta e quem não é, para
adultos, crianças e quem mais se interessar.
Mão dupla é o trânsito entre língua de
sinais e artes visuais. Somos um coletivo de artistas, surdos e ouvintes, que
desenvolve pesquisa e prática artística através da visualidade. Temos o
objetivo de propor encontros entre surdos e ouvintes, divulgar a Libras e as
culturas surdas, cultivar a acessibilidade na cultura para além dos eixos
centrais e estimular a produção artística de pessoas surdas. Realizamos
diversas ações. Dentre elas, publicações, oficinas, murais, poesias e
performances, Slam e rodas de conversa. Em 2019 o projeto foi contemplado pelo
edital Aluno-Artista do SAE- Unicamp e em 2020 realizou uma parceria com o
projeto Ainda Algo Antes de Deitar, de Lucas Michelani, pelo Proac. Em 2021,
participou da programação do Festival de Culturas Surdas do Itaú Cultural. Em
2022, o coletivo foi proponente da oficina Livreto de Dobras no MAM São Paulo;
realizou uma parceria com o projeto Mostra Libras: Performances Visuais, pela Lei
Aldir Blanc; participou com obras e performance na exposição Diagnóstico da
Cigarra, de Rosilene Fontes, no Espaço Marco do Valle em Campinas; e integrou a
programação do 16º Feverestival - Festival Internacional de Teatro de Campinas,
com Oficina de Poesia Bilíngue e Sarau Sinaliza.
20/09 (qui) às 16h
Semana Sinais na Arte
Contatos com a Arte
Criando coletivos poético-performáticos,
com Leonardo Castilho e Erika Mota
Encontro virtual no Zoom, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Com inscrição
prévia.
Link do evento é enviado no dia por
e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail
educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Com intérprete de Libras.
Leonardo Castilho e Erika Mota
compartilham diferentes procedimentos de criação performáticas a partir de
inspirações poéticas que podem surgir através do encontro em coletivo.
Considerando a dimensão pública da arte e o constante interesse em inventar formas
de comunicação, os artistas enfatizam a importância da identidade surda na
construção poética.
Erika Mota é pedagoga, tradutora e
intérprete de Libras. Integrante do grupo Corposinalizante, co-autora e
co-curadora do Projeto LiteraSurda, no Sesc Paulista e Sesc Campo Limpo, em
2018 e 2019. Atua como intérprete de Libras na esfera cultural em diversas
linguagens artísticas, nas principais instituições culturais como: MAM São
Paulo, Itaú Cultural, FliP, Sesc, Mostra de Teatro Panorama Petrobras-SP, Bienal,
além de participação no Rock in Rio 2017.
Leonardo Castilho é artista, educador,
produtor cultural, performer, influencer e ator em teatro e TV, MC do Slam do
Corpo, idealizador e responsável pelas equipes Vibração e Sencity no MAM São
Paulo. Ex-diretor de cultura da Associação de Surdos de São Paulo –
ASSP, é artista residente do Festival
Clin D’Oeil (Reims, França), trabalhou por mais de 15 anos no setor educativo
MAM São Paulo, onde atuou como produtor de Acessibilidade, educador e professor
no Programa Igual Diferente. Desde 2008 é integrante do Corposinalizante,
projeto que recebeu alguns prêmios, como o 1º lugar no Prêmio Darcy Ribeiro
2009 (IPHAN/MinC).
22/09 (qui) às 14h
Contatos com a arte (16ª Primavera de
Museus com a temática “Independências e museus: outros 200, outras histórias)
Ativações na obra Meio Monumento: Como
desmonumentalizar acervos? com Bruno Moreschi e Rafael Pagatini
Atividade presencial, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas,
aberta ao público e colaboradores do mam.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras,
solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Meio Monumento é um dispositivo para
ativar o debate sobre os monumentos e os desafios da descolonização dos espaços
públicos em São Paulo e nas cidades brasileiras. Para tanto, promove uma série
de encontros que discutem, sob diferentes perspectivas, alternativas e
condicionantes para desmonumentalizar o patrimônio e seus monumentos incômodos.
No segundo encontro, Meio Monumento recebe o artistas e professores Bruno
Moreschi e Rafael Pagatini para discutir: Como desmonumentalizar as estéticas
da memória?
Bruno Moreschi é Doutor em História da Arte pela
Unicamp, coordenador do GAIA (Grupo de Arte e INteligência Artificial - C4AI
Inova-USP) e pesquisador da Cambridge University e do grupo de investigação
Tierra Comun. Seu trabalho contempla métodos de ativação de obras tidas como
referenciais para a História da Arte, a partir de procedimentos coletivos e de
crítica dos processos de contrução das linguagens de programação.
Rafael Pagatini trabalha principalmente com
procedimentos associados a gravura, a fotografia e a instalação. Sua produção
recente se caracteriza pela crítica da sociedade contemporânea através da
investigação das relações entre arte, memória e política. É doutorando em Artes
na Unicamp e mestre em Artes Visuais pela UFRGS.
24/09 (sáb) às 11h
Família MAM (Semana Sinais na Arte)
Narração de histórias no Jardim de
Esculturas com Grupo êBA
Atividade presencial, para crianças a
partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Sem inscrição prévia.
Com intérprete de Libras.
Nesta proposta, será realizado um
percurso pelo Jardim de Esculturas, costurado por narrativas que desvendam sua
história e despertam diferentes formas de ver e perceber as obras. As histórias
e brincadeiras envolvem, divertem e resgatam a cultura da infância. No
repertório, contos da literatura oral e escrita, numa proposta bilíngue, onde
tudo deve fazer sentido para aqueles que ouvem e que não ouvem. Para isso, os
gestos, ritmos corporais, vibrações e recursos visuais são usados e abusados,
para que todos possam participar.
Grupo Êba nasceu em 2012, com o objetivo
de proporcionar um novo tipo de encontro entre culturas. As histórias,
brincadeiras e músicas transformaram-se em instrumentos para chegar até as
crianças, levando leitura, alegria e muita imaginação. É formado por Amanda
Lioli, pedagoga e intérprete de LIBRAS, Brunna Talita, contadora de histórias e
educadora e Li Albano, psicóloga social e percussionista, além de contar com a
participação de artistas surdes.
24/09 (sáb) às 14h30
Família MAM (Semana Sinais na Arte)
Brincadeiras na palma da mão – com Grupo
Êba
Atividade presencial, para crianças a
partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Sem inscrição prévia.
Com intérprete de Libras.
As brincadeiras populares constituem
parte significativa da cultura de um povo, fazem parte da construção de sua
identidade. Por isso o gRUPO êBA quer juntar crianças de todas as idades,
lugares, surdas ou ouvintes, para brincarem juntas! Como uma criança ouvinte
pode brincar com uma surda? Como podemos cantar “atirei o pau no gato” ou “o
sapo não lava o pé” em Libras, de um jeito acessível e divertido para todos?
Com estas questões em mente, vamos passar o desafio para o corpo e juntos criar
e repensar brincadeiras, trava-línguas e cantigas que façam sentido para quem
ouve e para quem não ouve.
Grupo Êba nasceu em 2012, com o objetivo
de proporcionar um novo tipo de encontro entre culturas. As histórias,
brincadeiras e músicas transformaram-se em instrumentos para chegar até as
crianças, levando leitura, alegria e muita imaginação. É formado por Amanda
Lioli, pedagoga e intérprete de LIBRAS, Brunna Talita, contadora de histórias e
educadora e Li Albano, psicóloga social e percussionista, além de contar com a
participação de artistas surdes.
25/09 (dom) às 11h e 15h
Domingo MAM (Semana Sinais na Arte)
O desenho e o livro sem fio, oficina com
Coletivo Mão Dupla
Atividade presencial, livre. Aberta ao
público. Verificar local no dia na recepção do MAM).
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Com intérprete de Libras.
Oficina presencial em dois horários com
o Coletivo Mão Dupla. Será realizada uma apresentação de referências visuais e
experimentações do coletivo e articulada uma proposta prática em que cada
participante utilizará papel e caneta para desenhar, tendo as costas uns dos
outros como apoio, em fila, como um “telefone sem fio". Um primeiro
participante inicia o desenho e os demais devem tentar copiar pela sensação
tátil das costas. Ao final, os desenhos se tornarão um mini livro.
Coletivo Mão Dupla é o trânsito entre
língua de sinais e artes visuais. É um coletivo de artistas surdos e ouvintes
que desenvolve pesquisas teóricas e práticas através da visualidade. Com o
objetivo de propor encontros entre surdos e ouvintes, divulgar a Libras e as
culturas surdas, cultivar a acessibilidade na cultura para além dos eixos
centrais e estimular a produção artística de pessoas surdas, realiza diversas
ações. Dentre elas, publicações, oficinas, murais, poesias, Slam e rodas de
conversa. Em 2019, o projeto foi contemplado pelo edital Aluno-Artista do
SAE-Unicamp, e em 2020 realizou uma parceria com o projeto Ainda Algo Antes de
Deitar, de Lucas Michelani, pelo ProAC. Em 2021 participou da programação
artística do Festival de Culturas Surdas do Itaú Cultural.
Bruno Vital, surdo, é formado em artes visuais, com
curso de extensão em Culturas Surdas na Contemporaneidade: Criações e Vivências
Artísticas (2019), promovido pelo Itaú Cultural em parceria com o Instituto
Singularidades. Foi educador de acessibilidade no Sesc Belenzinho (2015) e
participou como educador de acessibilidade cultural em diversas instituições
culturais como como Sesc SP, Fundação Bienal, Instituto Tomie Ohtake e MIS SP.
Atua no desenvolvimento de ações colaborativas, tendo realizado a exposição
Utopias fragmentadas: anomalias cotidianas, na Comuna Sagaz (São Paulo). É
artista integrante do coletivo Mão Dupla.
João Pedro Acciari, surdo de nascença e usuário de
implante coclear desde os 5 anos de idade, cresceu convivendo com a família e
amigos ouvintes, até que aos 17 anos teve contato melhor com a língua de sinais
(Libras), ficou fluente e começou a transitar entre os universos ouvinte e
surdo. Desde criança gosta de desenhar, pintar, e todos os tipos de artes.
Formado em Design Gráfico desde 2019, atualmente trabalha na área e também como
ilustrador. É artista integrante do coletivo Mão Dupla.
Sobre o MAM São
Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna
de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos.
Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos
nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o
acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a
pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das
sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade
de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances,
espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das
exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas
mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo
de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil
títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o
acervo vivo.
Localizado no Parque
Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi
adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê,
biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram
produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os
espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por
Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são
acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
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