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Setor leiloeiro investe em Cibersegurança para dificultar golpes no arremate de bens

Tecnologias como Blockchain, IDdigital e leituras biométricas são analisadas e pensadas como importantes para aumento dos níveis de segurança tornando-o mais rigorosos a serem implementadas no dia a dia dos leilões promovidos no Brasil.

Com o avanço das tecnologias e o mundo cada vez mais online, investir em segurança em transações é fator mandatório na era dos crimes cibernéticos. Com a digitalização acelerada, brechas precisam ser sanadas e novas ferramentas de controle foram implementadas. “Encontrar soluções de segurança cibernética para os leilões de vendas tornou-se uma prática diária para os Leiloeiros e Instituições de classe na busca de tornar os leilões mais seguros”, afirma Anderson de Paula presidente do Instituto Nacional de Leiloeiros, Ciência e Tecnologia (INNLEI).

Devemos destacar que os leilões quanto modalidade de venda prevista em lei, possui em si regras bem definidas de como eles devem ser executados. Mas, o leilão é pensado sempre a atingir um nível de auditoria sempre elevado, destacando-se a integridade dos lances ofertados, os horários em que ocorrem os tais e os dados de usuários que ofertam seus lances ocorrendo uma total transparência da venda.

No entanto, apesar dos sites falsos criminosos que já é um abuso o que está ocorrendo no Brasil e nada é feito para evoluirmos uma forma de coibir estes crimes, também temos hoje manifestação de alguns leiloeiros que sofrem ataques criminosos durante os leilões em andamento e alguns destes ataques já conseguiram tirar sites do ar devido a magnitude deste evento. Analisando algumas destas manifestações pudemos verificar que se trata de um novo método criminoso que está trazendo grandes prejuízos à Comitentes, Leiloeiros e Arrematantes, mas o prejuízo maior ao Leiloeiro que é responsável direto pelas tecnologias sob sua responsabilidade e utilização.

Pensar em tecnologia nos leilões é sempre um desafio a se considerar, mas temos um entrave muito grande que são as Instituições de controle e fiscalização da classe dos Leiloeiros, que ficam inertes e à margem de tudo que acontece não procurando ouvir o que os Leiloeiros e Instituições de classe tem em mente para ajudar coibir ou acabar com estes crimes.

Foram estudadas várias tecnologias e o que se interpreta é que em todas ainda existem conceitos direcionados à setores individualizados como o financeiro por exemplo que buscam direcionar o atendimento totalmente digital ao acesso aos diversos sistemas disponíveis, mas a todo momento sofrem uma forma de crime cibernético.

O Blockchain como meio tecnológico de proporcionar transações sistêmicas auditáveis e impossíveis de serem alteradas trazem consigo além de enorme investimento em codificação de sistemas, também é altamente precificada quando da questão de armazenagem e hospedagem em nuvem. Não podemos confundir Blockchain voltada a rede para criptoativos em relação a rede de armazenamento e criptografia de dados transacionais de um sistema, com por exemplo os leilões.

Já as tecnologias de IDdigitais ajudariam na questão de segurança de dados fornecidos por pessoas ao se cadastrarem nos sistemas dos Leiloeiros, além de dificultar criminosos a utilizarem documentos falsos ou roubados para cometerem crimes.

O setor leiloeiro acompanha as tendências de cibersegurança, investe em tecnologias como por exemplo de Criptografia que assegura a proteção dos dados armazenados nas plataformas de leilões, além de buscar formas bem assertivas para implementar ferramentas tecnológicas como o Blockchain, IDdigital com prova de vida e leitura biométrica ainda pouco exploradas e potencialmente em fase inicial de utilização nos mais diversos setores brasileiros, além de controles físicos e humanos personalizados, que viabilizem a administração dos riscos. “O leilão se encaixa perfeitamente na utilização destas tecnologias, pois sua essência é a legalidade, a transparência e seu embasamento totalmente voltados a rígidas regras de execução e funcionamento”, reforça Anderson de Paula.

Paralelamente, novos cenários tecnológicos surgem a cada dia e novas experiências. “Fala-se hoje em Metaverso que é a materialização digital e virtual dos ambientes físicos em uma dimensão tecnológica que estará acessível a todos muito em breve, porém nos leilões podemos utilizar como uma realidade em que haja meios digitais de segurança e tornar a experiência de participação nos leilões muito mais seguras ”, explica de Paula.

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