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25 de outubro é o Dia Mundial do Macarrão! Mercado nacional atinge R$ 12,6 bilhões e 1,34 milhão de toneladas consumidas

Alimento está presente em 99,5% dos lares brasileiros; massas instantâneas, frescas e com ovos garantem estabilidade do setor

Na próxima terça-feira (25), é comemorado o Dia Mundial do Macarrão! Pode ser espaguete, penne, fusilli, talharim, conchiglione, farfalle, entre tantos outros formatos, o macarrão está presente em 99,5% dos lares brasileiros.

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) o setor de massas alimentícias registrou aumento de 11,5% em faturamento e retração de 1,7% em volume de vendas, quando comparados com os valores de 2020 (R$ R$ 11,3 bilhões e 1,37 milhão de toneladas), atingindo R$ 12,6 bilhões e 1,34 milhão de toneladas (em 2021), respectivamente.

“O hábito de cozinhar em casa passou a ser uma atividade mais frequente e as massas seguem conquistando os lares nas principais refeições pela praticidade e conveniência”, pontua Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI.

Segundo dados da pesquisa Nielsen, encomendada pela ABIMAPI, entre os tipos de massas que se destacaram estão as instantâneas, frescas e com ovos.

Nas massas instantâneas, o aumento de volume chegou a 3% na comparação entre 2020 e 2021, totalizando 195 mil toneladas consumidas e R$ 3,7 bilhões. Entre os fatores do bom desempenho está o impacto direto do custo-benefício, com preço unitário médio de R$1,69. O que chama mais atenção é que no ano de 2020, com as restrições severas da pandemia, esse seguimento já tinha crescido 13,5% - e mesmo com flexibilizações, não perdeu o avanço.

Já as massas frescas permaneceram praticamente estável, com um recuo de apenas 1%, menos do que o conjunto total da categoria, totalizando 170 mil toneladas consumidas e um faturamento de R$ 2,8 bilhões. O potencial desse tipo de produto, no entanto, é muito grande, já que o consumo ainda segue concentrado em alguns locais com mais opções comerciais e voltado para um público de renda maior. "A massa fresca ainda tem destaque nas grandes metrópoles, principalmente em São Paulo, como um sinônimo de preparo especial", explica Zanão.

Para entender o desempenho da categoria de massas em 2021 ainda é preciso olhar para a economia brasileira. O ano fechou com a inflação calculada pelo IBGE em dois dígitos. As contas subiram 10,06% para as famílias brasileiras, muito embora a maior parte dos salários não tenha aumentado na mesma medida, fazendo com que o poder de compra diminuísse.

O fator ajuda a explicar o avanço do grupo de massas com ovos, que, diferentemente do número global da categoria, cresceu 1% em volume e avançou em valor. O seguimento representa 37% de tudo que é consumido entre as massas alimentícias no Brasil. O diferencial é justamente o preço. Dentro dos tipos de macarrão, a massa com ovos se destaca porque tem um preço 27% menor que a média da categoria, é por isso que é um segmento que sustenta um crescimento. “Alcançamos 983 mil toneladas consumidas e um faturamento de R$ 6 bilhões”, afirma Zanão.

Para este ano, a expectativa é alcançar um crescimento de 3% a 5% em faturamento e 1% a 2% em volume. “O macarrão é um alimento relativamente barato, pertencente à cesta básica de alimentação e a população está menos capitalizada, revisando as suas prioridades de consumo”, destaca Zanão.

Sobre a ABIMAPI:

Uma das maiores associações alimentícias do País, a ABIMAPI representa mais de 114 empresas que detêm cerca de 80% do setor e geram mais de 100 mil empregos diretos. Só no Brasil, responde por um terço do consumo nacional de farinha de trigo. Como interlocutora junto ao governo, à mídia, a pesquisadores e às demais entidades, sua missão é fortalecer e consolidar as categorias de biscoito, macarrão, pão e bolo industrializados nos cenários nacional e internacional. www.abimapi.com.br

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