35% das brasileiras não têm condições financeiras de dar o presente que seu filho pediu no Dia das Crianças, diz estudo
Principalmente as mulheres dos 18 aos 24 anos,
com 43% das entrevistadas
Não se pode negar que
toda a publicidade cercando o Dia das Crianças termina por influenciar os
pequenos, criando um padrão de consumo que às vezes é difícil de ser sustentado
pelos pais. E, para agravar a situação, segundo a Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com o difícil contexto atual enfrentado
pelo Brasil, 2022 pode ser o ano mais caro para comprar presentes desde 2016.
Para se ter uma ideia, o órgão estima que o preço médio dos bens e serviços
relacionados ao Dia das Crianças deve ser 8,7% superior ao enxergado em 2021.
Dentro desse contexto, o mais recente
estudo da Famivita constatou que 35%
das brasileiras não têm condições financeiras de dar o presente que seu filho
pediu no Dia das Crianças. Isso acontece principalmente na faixa etária que
compreende as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 43% das entrevistadas.
Os dados por estado revelaram que no
Acre e no Rio Grande do Sul é onde as mulheres mais afirmaram ter condições
financeiras de comprar o presente solicitado pelos filhos, com 80%. Já no
Distrito Federal, 75% das participantes destacaram possuir condições para
adquirir o presente desejado, sendo que no Piauí esse percentual é de
33%.
Vale destacar que, independentemente do mimo escolhido para colorir a data e agradar a criança, o mais importante é que essa celebração aconteça junto da família, em harmonia, num ambiente de alegria, que pode facilmente ser criado pelos pais.
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